domingo, 27 de julho de 2008

Seis vôos de Buenos Aires para o Brasil ainda têm problemas

Informação é da empresa que administra aeroportos da Argentina.Problemas são em relação aos vôos das Aerolíneas Argentinas.

André Luís Nery
Do G1, em São Paulo





Seis vôos que deveriam partir do aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires (Argentina), com destino ao Brasil estavam com problemas às 18h30 deste domingo (27), segundo a Aeropuertos Argentina 2000, empresa privada que administra 32 aeroportos da Argentina.

Todos os vôos são das Aerolíneas Argentinas. De acordo com o site da Aeropuertos Argentina 2000, os vôos da companhia 1250, 2966, 1256 e 1252, com destinos ao Rio de Janeiro, 1220, para Porto Alegre, e 1262, para São Paulo, estão com problemas.

Em relação aos vôos 1250 e 1256 e 1220 da companhia aérea argentina, o site da empresa que administra aeroportos no país informa que os passageiros devem consultar a companhia aérea. Segundo a Aeropuertos Argentina 2000, o vôo 1254 para o Rio de Janeiro foi cancelado.

No site da Infraero, consta que o vôo 1256 foi cancelado, enquanto a previsão é que os passageiros do vôo 1252 cheguem ainda hoje ao Rio. Já o 1254, que foi cancelado, deve chegar nesta segunda-feira. No caso da vôo 1262, a Infraero informa que os passageiros devem procurar as Aerolíneas Argentinas. Já o vôo 1220 com destino a Porto Alegre, segundo a Infraero, deve chegar hoje à capital gaúcha.

Os vôos 1950 e 1958, com destino ao Rio, e 1244, para São Paulo, das Aerolíneas Argentinas, que estavam atrasados, chegam na noite deste domingo. Um outro vôo, de outra companhia, que estava com atraso já deixou a capital argentina.

Atrasos

O governo argentino atribuiu os atrasos e cancelamentos de vôos das Aerolíneas Argentinas a um overbooking e a problemas de manutenção por parte da transferência de controle da companhia pela empresa espanhola Marsans ao Estado Nacional.

"Houve uma excessiva venda de passagens ante a escassez de aviões disponíveis para a temporada de inverno", informou neste domingo o novo presidente das Aerolíneas Argentinas-Austral, Julio Alak, designado na semana passada pelo governo de Cristina Kirchner.

O ministro do Planejamento, Julio de Vido, acusou na véspera a Marsans de querer fazer caixa vendendo passagens além do número de aviões e tripulação de bordo disponíveis. "Foram vendidas passagens como se os aviões estivessem funcionando em pleno vapor e só está voando pouco mais da metade da frota", disse.

O governo argentino assinou na segunda-feira passada o acordo de reestatização das companhias Aerolíneas Argentinas (AA) e Austral, em crise depois de sete anos em poder do grupo espanhol, com um passivo de US$ 890 milhões.

24 horas

O vôo 2254 das Aerolíneas Argentinas, que tinha saída prevista para 9h30 de sábado (26), só decolou 24 horas depois. A aeronave pousou no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no Rio, por volta meio-dia.

Abatidos e muito nervosos, os passageiros do vôo 2254 desembarcaram reclamando da falta de atenção das autoridades argentinas e das péssimas condições em que foram mantidos na sala de embarque do aeroporto de Buenos Aires.

Os problemas com os vôos das Aerolíneas Argentinas no aeroporto em Buenos Aires também afetam os brasileiros que planejavam aproveitar as férias na Argentina. Na tarde de sábado (26), cerca de 400 passageiros que tiveram os vôos adiados foram levados para 212 dos 531 apartamentos do Hotel Guanabara Palace, no Centro do Rio.

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