sábado, 10 de maio de 2008

Escalada ao Everest: Brasileiros em ciclo de climatização

Brasileiros vão para acampamento avançado
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke iniciam seu segundo ciclo de aclimatação no Everest
Os brasileiros Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke vão iniciar neste domingo o segundo ciclo de aclimatação no Monte Everest. Eles subirão do campo base (5.300m), no Glaciar de Khumbu, para o acampamento base avançado, a 6.400 metros. Nessa subida, Rodrigo segue sozinho, e Eduardo será acompanhado por um sherpa. Ambos pretendem chegar ao acampamento 3 (7.500m), na parede do Lhotse. Depois deste segundo ciclo de aclimatação, Du Keppke e Raineri vão esperar, no campo base, a janela de bom tempo para atacar o cume. Rodrigo faz sua investida sem usar cilindros de oxigênio suplementar. Ambos serão acompanhados por sherpas. A data prevista para que Rodrigo e Keppke façam sua investida ao topo do mundo é em torno do dia 27 de maio, tudo dependerá do clima. Rodrigo e Eduardo estão escalando a montanha mais alta do mundo (Monte Everest, 8.850 metros de altitude) pela Face Sul, que fica no Nepal.

Ceará estréia com vitória e Fortaleza empata

O Ceará estreou com o pé direito na Série B do Campeonato Brasileiro. Na tarde deste sábado, o Alvinegro venceu o Juventude por 2 a 1, no Castelão, e somou seus três primeiros pontos na competição.
O estreante Allan Dellon abriu o placar para o Ceará aos 24 minutos do primeiro tempo. Na segunda etapa, aos 28 minutos, Mendes empatou para o time gaúcho, mas Vavá, dez minutos depois, garantiu a vitória para o Alvinegro. O Juventude ainda perdeu um pênalti, defendido pelo goleiro Marcelo Bonan.
O próximo desafio do Ceará na Série B será na próxima sexta-feira, contra o Vila Nova, em Goiás.
Renda: R$ 148.612,50
Público: 12.971 pagantes (1.836 não-pagantes)
Fortaleza estréia com empate
Na estréia do Campeonato Brasileiro da Série B, o Fortaleza garantiu um ponto fora de casa ao empatar com Bahia por 1 a 1, na tarde deste sábado, no estádio Jóia da Princesa (Feira de Santana/BA). O jogo começou sem a presença dos torcedores no estádio. Isso porque o Bahia foi punido pela tragédia na Fonte Nova.
O Fortaleza abriu o placar no primeiro tempo, momentos depois do goleiro Tiago Cardoso ter defendido um pênalti cobrado por Elias. Aos 34 minutos, Simão tentou de fora da área, a bola bateu na zaga e voltou pra ele mesmo chutar no canto do goleiro Darci. No segundo tempo, o Bahia conseguiu o empate aos 25 minutos, através de Juca, após forte chute da entrada da grande área, sem chances para Tiago Cardoso. Logo depois do gol de empate, Juninho levou o segundo amarelo e acabou expulso da partida.
O próximo compromisso do Fortaleza na Série B é contra o Paraná, no próximo sábado, no Castelão.

Fundo soberano brasileiro desfigura modelo mundial

O fundo soberano em elaboração pelo governo brasileiro promete ser tão diferente dos demais instrumentos desse tipo criados ao redor do mundo que não mereceria sequer essa denominação, afirmam analistas.
"A proposta não tem pé, não tem cabeça e não tem sentido", afirmou Alexandre Schwartsman, economista-chefe para América Latina do ABN Amro e ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central.
Segundo ele, em face do o que foi adiantado até o momento pelo Ministério da Fazenda sobre as características do novo fundo, ele "certamente" não será um fundo soberano como o mundo já conhece.
Instrumentos de investimento, os fundos soberanos foram encampados por países que têm fontes de receitas constantes em moeda estrangeira, por serem grandes exportadores de commodities energéticas, como é o caso da Noruega; ou que têm superávits fiscais muito elevados, como a Cingapura.
O objetivo, em geral, é reservar recursos para um futuro em que não se possa mais contar com a poupança excedente.
O Brasil, argumentam os economistas, não tem superávits nominais e, apesar do fortalecimento das contas externas, também não é um grande importador de moeda estrangeira.

Ainda assim, o ministro Guido Mantega anunciou esta semana que pretende criar até junho um fundo soberano constituído por até US$ 20 bilhões. Os recursos seriam provenientes, basicamente, da aquisição de dólares pelo Tesouro Nacional em mercado e destinados, em um primeiro momento, principalmente a financiar o BNDES, por meio da compra de debêntures do banco, para que ele possa oferecer crédito a empresas brasileiras no exterior. A operação também teria o objetivo de enxugar dólares no mercado em um momento em que o governo se preocupa com a valorização excessiva do real.
"O que o governo quer fazer para ajudar as empresas lá fora não precisa de fundo soberano", afirma o economista Paulo Rabello de Castro, da RC Consultores.
"Fere o conceito de fundo soberano escolher áreas de incentivo e de estímulo", disse, lembrando que, em geral, o critério das aplicações dos fundos já existentes é a rentabilidade de longo prazo.
Para Rabello de Castro, o governo está prometendo adotar um instrumento típico de países que têm superávits fiscais elevados para financiar despesas que denunciam exatamente a falta de poupança fiscal do próprio governo. "É uma contradição."
Riscos e custos
Outra característica em comum aos fundos soberanos, afirma o advogado Eduardo Matias, especialista em direito internacional, é buscar a diversificação de risco, investindo recursos em países e setores diversos.
No caso brasileiro, ao aplicar os recursos do fundo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e, em última instância, em empresas brasileiras, o risco do fundo estaria atrelado ao do próprio país.
"É como colocar todos os ovos na mesma cesta", critica Matias.
Mantega tem afirmado que a criação do fundo soberano não interferirá na política do Banco Central de acumulação de reservas, que seria mantida.
Schwartsman, contudo, diz que o argumento não faria sentido porque o volume de compras de dólares do governo é determinado pela oferta da moeda no mercado, que não se alteraria com a criação do fundo.
O economista destaca, ainda, o custo fiscal elevado do projeto. Como o governo não tem superávits fiscais nem sobra de dólares, ele terá de aumentar seu endividamento para adquirir a moeda estrangeira no mercado.
No caso de acúmulo das reservas internacionais, essa estratégia trás o benefício de reduzir a vulnerabilidade do país a choques externos, o que se traduz na redução de custos financeiros --o que não é o caso do fundo soberano.
Além disso, para que os empréstimos oferecidos pelo BNDES sejam atrativos às empresas, o governo provavelmente terá de oferecer subsídios, o que implicará custos adicionais.
Matias afirma que os objetivos de fomentar empresas nacionais e segurar a valorização do real são louváveis. "O problema é que a imagem adotada para o que se pretende implementar nos trai, já que isso não é um fundo soberano."

Gigante da América do Sul está acordando, diz jornal

'The Guardian' diz que Brasil finalmente está caminhando para o futuro.
A edição deste sábado do jornal britânico The Guardian dedica uma página inteira ao "país do futuro", o Brasil, explicando por que muitos acreditam que finalmente "o gigante adormecido da América do Sul" está acordando.
O diário diz que muitos empresários e políticos brasileiros estão convencidos de que o Brasil está caminhando para um lugar de destaque no cenário internacional graças aos avanços na situação econômica do país.
"Graças em grande parte ao 'boom' mundial das commodities, esta região de plantação de soja (o Mato Grosso) se transformou na vanguarda da marcha do Brasil rumo ao palco mundial", começa dizendo a matéria, assinada pelo repórter Tom Phillips.
Ele lembra que apesar de o Brasil ter sido conhecido como o país do futuro há muito tempo, uma série de crises econômicas e políticas, além de 21 anos de ditadura militar, evitaram com que o país chegasse lá.
Momento favorável
"Agora as coisas parecem estar mudando. A moeda brasileira atingiu a maior alta dos últimos nove anos em relação ao dólar, a inflação está sob controle e milhões de brasileiros estão sendo empurrados em direção a uma nova classe média", afirma Phillips.
Ele também lembra que na semana passada, a agência Standard & Poor's revisou para cima o rating concedido ao Brasil, melhorando a classificação geral para grau de investimento.
"De laranjas e minério de ferro a biocombustíveis, as exportações do Brasil estão estourando, criando uma nova geração de magnatas. O clube de milionários do Brasil aumentou de 130 mil em 2006 para 190 mil no ano passado - uma das taxas mais rápidas do mundo, de acordo com um estudo do Boston Consulting Group", afirma a matéria.
O texto do The Guardian também lembra das recentes descobertas de grandes reservas de petróleo pela Petrobras, que deram o apelido de "xeique Lula" ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva "e indicam a possibilidade de o Brasil se tornar um grande produtor de petróleo em breve".O repórter encerra a matéria ressaltando que analistas acreditam que uma queda nos preços dos commodities pode acabar com o ritmo acelerado de crescimento do Brasil e outros questionam se os sistemas de infra-estrutura e educação são fortes o suficiente para manter o bom momento econômico.
"Tudo isso não significa que você tem crescimento econômico garantido. O Brasil ainda tem problemas estruturais sérios. Existem algumas armadilhas sérias que comprometem este crescimento: educação, ter uma mão-de-obra qualificada, saúde", ressaltou a economista da Fundação Getúlio Vargas, Lia Valls, citada na matéria.
Transcrito do site G1 Globo (10.05.2008)

Massa voa e larga na pole na Turquia

Felipe Massa vai largar na pole position do GP da Turquia, que será disputado neste domingo. O brasileiro fez uma volta voadora no treino classificatório e colocou meio segundo de vantagem sobre Heikki Kovalainen, da McLaren. Lewis Hamilton, companheiro do finlandês, foi o terceiro e Kimi Raikkonen, atual campeão do mundo, foi apenas o quarto colocado, após Fernando Alonso, da Renault, atrapalhá-lo em sua última volta rápida. O espanhol foi o sétimo colocado. As McLarens estavam mais de um segundo mais lentas que Massa no início da superpole, mas melhoraram na segunda volta rápida. Hamilton usou os pneus duros para marcar o terceiro tempo e Kovalainen chegou a tirar o brasileiro da pole, mas foi superado na última volta rápida do treino classificatório.Robert Kubica, da BMW Sauber, foi o quinto colocado. O polonês ficou em quatro posições à frente de seu companheiro de equipe, o alemão Nick Heidfeld, que ficou em nono. A RBR conseguiu colocar seus dois carros entre os dez primeiros, com Mark Webber em sexto e David Coulthard em décimo. Jarno Trulli, da Toyota, manteve seu bom desempenho nos treinos classificatórios e larga na oitava posição. Barrichello vai bem e Nelsinho decepciona
O brasileiro Rubens Barrichello conseguiu um ótimo desempenho no treino classificatório da corrida em que baterá o recorde de entradas em GPs, com 257. Ele vai largar na 12ª posição, uma à frente de Jenson Button, seu companheiro de equipe na Honda. A dupla foi superada por Nico Rosberg, da Williams.Nelsinho Piquet, por sua vez, foi eliminado ainda na primeira parte do treino. Ele vai largar em 17º, enquanto Fernando Alonso, seu companheiro, foi à superpole e sai em sétimo. Kazuki Nakajima, da Williams, também ficou no primeiro corte após rodar na saída da curva 7 e perder sua primeira tentativa.Sebastian Vettel avançou à segunda parte do treino na última classificação do chassi de 2007 da STR. O alemão sai em 14º, enquanto Sebastian Vettel, seu companheiro, ficou ainda no primeiro corte e larga na 18ª posição.Felipe Massa vai largar na pole position do GP da Turquia, que será disputado neste domingo. O brasileiro fez uma volta voadora no treino classificatório e colocou meio segundo de vantagem sobre Heikki Kovalainen, da McLaren. Lewis Hamilton, companheiro do finlandês, foi o terceiro e Kimi Raikkonen, atual campeão do mundo, foi apenas o quarto colocado, após Fernando Alonso, da Renault, atrapalhá-lo em sua última volta rápida. O espanhol foi o sétimo colocado. As McLarens estavam mais de um segundo mais lentas que Massa no início da superpole, mas melhoraram na segunda volta rápida. Hamilton usou os pneus duros para marcar o terceiro tempo e Kovalainen chegou a tirar o brasileiro da pole, mas foi superado na última volta rápida do treino classificatório.Robert Kubica, da BMW Sauber, foi o quinto colocado. O polonês ficou em quatro posições à frente de seu companheiro de equipe, o alemão Nick Heidfeld, que ficou em nono. A RBR conseguiu colocar seus dois carros entre os dez primeiros, com Mark Webber em sexto e David Coulthard em décimo. Jarno Trulli, da Toyota, manteve seu bom desempenho nos treinos classificatórios e larga na oitava posição.
Barrichello vai bem e Nelsinho decepciona
O brasileiro Rubens Barrichello conseguiu um ótimo desempenho no treino classificatório da corrida em que baterá o recorde de entradas em GPs, com 257. Ele vai largar na 12ª posição, uma à frente de Jenson Button, seu companheiro de equipe na Honda. A dupla foi superada por Nico Rosberg, da Williams.Nelsinho Piquet, por sua vez, foi eliminado ainda na primeira parte do treino. Ele vai largar em 17º, enquanto Fernando Alonso, seu companheiro, foi à superpole e sai em sétimo. Kazuki Nakajima, da Williams, também ficou no primeiro corte após rodar na saída da curva 7 e perder sua primeira tentativa.Sebastian Vettel avançou à segunda parte do treino na última classificação do chassi de 2007 da STR. O alemão sai em 14º, enquanto Sebastian Vettel, seu companheiro, ficou ainda no primeiro corte e larga na 18ª posição.