sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Ouro de Maurren coroa história das mulheres do Brasil em Olimpíadas

Conquista foi a 14ª medalha feminina do Brasil na competição

GLOBOESPORTE.COM Pequim


Maurren com as bandeiras do Brasil e da China dando a volta olímpica no Ninho do Pássaro

Histórica a medalha de ouro conquistada por Maurren Higa Maggi nesta sexta-feira no salto em distância dos Jogos Olímpicos de Pequim. Além de marcar a carreira da saltadora, a premiação se tornou a primeira a ir para uma brasileira em um esporte individual. A 14ª medalha ganha por uma mulher do país ainda quebrou um jejum de 12 anos delas sem subir no lugar mais alto do pódio.

O ouro se confunde com a história de medalhas das atletas do Brasil em Olimpíadas. Foi justamente no topo do pódio, nos Jogos de Atlanta, que Jacqueline e Sandra Pires foram coroadas campeãs olímpicas no vôlei de praia, tendo ao seu lado, no segundo lugar, Mônica e Adriana. Daí até Pequim, elas não saíram mais do pódio. Capitaneadas pelas duplas de vôlei de praia, as brasileiras passaram a traçar uma história vitoriosa, nas quadras de vôlei e basquete, bem como no gramado do futebol, no tatame do judô e nas águas do iatismo.

Confira todas as medalhas de uma brasileira em Jogos Olímpicos

1996
Ouro Jacqueline e Sandra Pires (vôlei de praia);
Prata Mônica e Adriana (vôlei de praia) e seleção de basquete;
Bronze seleção de vôlei;
2000
Prata Adriana Behar e Shelda (vôlei de praia);
Bronze Sandra Pires e Adriana (vôlei de praia), seleção de vôlei e seleção de basquete;
2004
Prata Adriana Behar e Shelda (vôlei de praia) e seleção de futebol;
2008
Ouro Maurren Maggi (salto em distância);
Prata Seleção de futebol;
Bronze Fernanda Oliveira e Isabel Swan (vela - classe 470) e Ketleyn Quadros (judô categoria leve)

Supergalerias de Pequim

  • medalhas no vôlei

  • Quedas na BMX

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Brasil despacha a Itália, vai à final e abre caminho para a revanche contra os EUA

Time de Bernardinho vence por 3 a 1 e terá a chance de se vingar dos americanos menos de um mês após a eliminação na Liga Mundial

GLOBOESPORTE.COM Pequim

Tamanho da letra

“Um milagre ajudaria a vencer o Brasil”, afirmou o técnico italiano Andrea Anastasi antes da semifinal olímpica. O set inicial até deu a entender que os deuses do vôlei vestiam azul nesta sexta, mas o otimismo dos europeus não durou mais que isso. No fim, festa verde-amarela.

Agência/AP

O Brasil de Giba levou a melhor no duelo entre as seleções que dominam o vôlei há duas décadas

O time de Bernardinho não demorou para juntar os cacos após a primeira parcial e, com autoridade, despachou a Itália com um 3 a 1 (19/25, 25/18, 25/21 e 25/22). A vitória coloca a seleção na final olímpica pela segunda vez seguida e prepara o terreno para a revanche contra os Estados Unidos, que tiraram o Brasil da decisão na Liga Mundial no Rio de Janeiro. Itália e Rússia duelam pelo bronze.

Clique aqui e confira a classificação completa do vôlei masculino nas Olimpíadas

A seleção brasileira entrou em quadra tendo o oposto Anderson, de agasalho, apenas como torcedor - ele se recupera de uma torção no tornozelo esquerdo. A Itália não contou com o líbero Corsano, que sofre com problemas físicos, e ainda mandou para o sacrifício o oposto Fei, que se recupera de uma lesão no tornozelo direito.

Susto no primeiro set

O Brasil saiu na frente com um ataque de Gustavo. E foi só no primeiro set. Depois disso, só deu Itália. Com uma série de saques forçados de Cisolla, a equipe européia abriu 6 a 2. Bernardinho parou o jogo, mas não adiantou nada. O capitão Giba não conseguia superar o bloqueio. André Nascimento também foi parado na muralha italiana. Dante, o único que virava bolas, pisou na linha ao atacar do fundo. O cenário só piorava, e a Itália chegou a abrir 9 a 2.

Dante voa alto para superar bloqueio da Itália

Giba só chegou ao primeiro ponto quando o Brasil já perdia por 14 a 10. Com 18 a 13, Bernardinho lançou Bruninho e Samuel. A novidade mexeu com os italianos, mas não a ponto de tirar deles a liderança. Os europeus mantiveram a vantagem confortável e, após um desperdício de saque de André Heller, fecharam a parcial em 25 a 19.

A derrota no primeiro set deixou o Brasil irritado. Giba, que só tinha virado quatro bolas, finalmente encontrou seu jogo.

- Quero bola alta, quero bola alta! - gritava para o levantador Marcelinho.

A seleção foi abrindo vantagem, mas, enquanto o capitão começava a acertar, Dante, o único que escapava do bloqueio italiano, passou a vacilar nos passes e foi substituído por Murilo. A alteração melhorou o sistema de jogo brasileiro, que ficou mais equilibrado na recepção. Os italianos não conseguiram repetir a eficiência no bloqueio. Gustavo, por sua vez, caprichou na parede, e o Brasil passou da casa dos 20. Com um ace de Bruninho, a seleção fechou o set em 25 a 18 e empatou a partida.

Brasil abre caminho para a vitória

O terceiro set foi bastante equilibrado. Desde o início, as seleções se revezaram no placar. Murilo, que atua no Modena e conhece o vôlei italiano, era uma boa opção para Marcelinho. Quando solicitado, pontuava sem dificuldade. Àquela altura, Giba já não tinha dificuldades para virar. Com as bolas altas pedidas por ele, explorava o bloqueio italiano. Gavotto continuou dando trabalho ao Brasil. Porém, mas concentrado, não deixava a vantagem de dois pontos cair. Abusando de seu repertório, o capitão brasileiro usou paralela, diagonal, largada... até que a diferença aumentou: 13 a 10, sob aplausos de Bernardinho.

Marcelinho vibra com set vencido pelo Brasil

O 16º ponto, que levou à segunda parada obrigatória, foi muito comemorado. Serginho defendeu, Marcelinho levantou e Giba cresceu da linha de 3m. Embalado pelo salto, pulou para os braços do treinador e do companheiro Samuel. No retorno à quadra, Cisolla e Mastrangelo subiram no bloqueio e caíram de mau jeito. Os dois saíram carregados e foram substituídos por Birarelli e Fei. Este último foi para o sacrifício, já que ainda não está totalmente recuperado de uma torção no tornozelo direito. O oposto italiano chegou a fazer um ponto na paralela, tirando a bola do bloqueio e de Serginho. Mas não foi o bastante para vencer o Brasil, que fechou em 25 a 21.

Surge o bloqueio

O bloqueio brasileiro finalmente apareceu no quarto set. Os dois primeiros pontos da seleção saíram das paredes montadas por André Heller e Gustavo. Cisolla voltou e Fei continuou em quadra. Perdendo por 6 a 4, o técnico italiano tirou o levantador titular e trocou seus atacantes. Em vão. Cada vez mais concentrado, Giba seguia forte nos ataques. Gustavo, companheiro de Fei no Treviso, marcou pontos importantes em cima do inimigo íntimo.

O Brasil tinha 13 a 9, e um erro de Giba levou Bernardinho a pedir tempo. A caminho do banco, o capitão se desculpou com os companheiros. Zlatanov entrou em quadra, o que melhorou o desempenho da Itália. Mas o bloqueio brasileiro e os ataques de Murilo e Giba mantiveram a vantagem. Com 20 a 18 no placar, Bruninho e Samuel entraram. Foi uma participação rápida, já que um ataque de Fei impediu o objetivo da alteração: parar os italianos no bloqueio.

Marcelinho e André Nascimento voltaram, e a diferença no placar deu tranqüilidade para o Brasil seguir virando bolas. Anastasi parou o jogo em 22 a 19, mas àquela altura, não havia mais o que fazer. Com um ataque de fundo de Murilo, a equipe verde-amarela fechou a tampa em 25 a 22 e garantiu a presença em mais uma final olímpica.

Confira o quadro de medalhas geral

Confira a programação e os resultados do dia

Fonte:globoesporte.com

Bernardinho desabafa: 'Me chamaram de traidor, nepotista, mercenário'

Técnico diz que foi julgado por pessoas que não tinham condição moral e não garante que vá ficar na seleção após a final de domingo

André Amaral e Thiago Lavinas Direto de Pequim


Bernardinho fala da vida dentro da seleção

A chegada à decisão olímpica foi suficiente para Bernardinho soltar um desabafo pelas críticas que ele e o time brasileiro sofreram nos últimos meses. O técnico não citou nomes, mas disse que foi julgado por 'pessoas sem condições morais'.


Também falou de futuro. Bernardinho não garantiu que ficará no comando da seleção para o novo ciclo olímpico, mas deixou claro que aceita continuar se os jogadores pedirem. Confira abaixo as declarações do treinador.

Críticas que recebeu nos últimos meses


"O que me incomodou foi o julgamento de pessoas que não têm a menor condição de julgar. Umas que não tem condição moral, outras que não têm capacidade. Isso me incomodou muito. Me chamaram de tudo: traidor, nepotista, mercenário, tudo foi de alguma maneira ventilado. E o que eu vou fazer? Processo adianta o quê?"

Último ciclo olímpico


"Quando eu fui campeão em 2004, muita gente perguntou: 'Por que você vai continuar?' Eu poderia ficar fora falando: 'Olha, não tá certo, muda isso aí, troca aquilo'. No dia seguinte, se não desse certo, eu poderia mudar de opinião e pronto. Mas não era a minha intenção."

Futuro após a final


"Não sei o que eu vou fazer depois. Tenho essa cara de garoto, mas estou ficando velho. Possibilidade zero de sair do país. Tenho muita coisa para fazer no Brasil. Até porque quem herdar essa geração vai ganhar um peso pesado e eu não queria que a garotada sucumbisse a isso. Um ciclo igual é improvável. Dirigente nem pensar. E para fora do Brasil nem pensar. Vou fazer alguma coisa ligada à quadra. Tenho que fazer uma parada para fazer um balanço. Estou em apnéia há oito anos. Seleção e clube é complicado."

Chance de continuar para Londres-2012


"Estou pensando com calma naquilo que tem que fazer. Se tiver um compromisso em ficar, nós vamos fazer. Dificilmente, se tiver um pacto, eu tenho como dizer não aos caras, por tudo o que eles fizeram por mim nos piores momentos. No Pan, eles abraçaram a minha causa, deram a demonstração de que eu não era um louco ensandecido que tinha tomado uma decisão. Isso eu nunca vou esquecer. Mas vamos pensar o que é melhor para o grupo. Depois de oito anos, pode ser que seja bom um cara trazer coisas novas. Mas se eu ficar, eu tenho que rever minha vida, tenho que ver clube. Os dois juntos é fisicamente impossível."

Novo encontro com os Estados Unidos


"Não é vingança. Claro que, quando você perde em casa, como perdemos na Liga Mundial, fica aquele sentimento. Aí outros falam que tem o trauma de 1984. Claro que eu lembro. Vou pensar muito nos meus companheiros da época. Mas essa não é a nossa causa. Nossa causa é interna, é outra que não vamos revelar."

Descanso


"Gostaria de ir para uma universidade e estudar uns seis meses. Mas nesse momento eu não posso. Muitas pessoas dependem do meu projeto e eu não posso parar."

Confira o quadro geral de medalhas

Veja a programação das Olimpíadas de Pequim

Fonte: globoesporte.com

Maurren Maggi voa e garante a segunda medalha de ouro do Brasil por 1cm

Com vitória no salto em distância, brasileira se torna a primeira mulher do país a subir ao lugar mais alto do pódio em esportes individuais

GLOBOESPORTE.COM Pequim

Maurren Maggi até resistiu. Os primeiros versos, ela cantarolou com o sorriso abertíssimo. Passou pelas "margens plácidas", pelo "brado retumbante", pelo “desafia a própria morte” mas, na “terra adorada”, desmanchou. Pôs a mão no rosto. As lágrimas desceram, invencíveis, centímetro por centímetro. Como se descesse junto a imensa ficha... o título olímpico, a vitória eterna, a medalha de ouro. Um centímetro tinha mudado sua vida.

Agência/EFE

Maurren Maggi é a primeira brasileira a subir ao lugar mais alto do pódio em esportes individuais

Aqueles trinta segundos de hino nacional condensado ecoavam Brasil afora. Maurren Maggi, suspensa por doping; Maurren Maggi, dois anos distante do esporte; Maurren Maggi, sete metros e quatro centímetros no primeiro salto. Foi uma volta por cima, ou um vôo por cima. Que desagradou a uma brasileira:

- Mamãe, eu queria a de prata - disse a pequena Sophia, de três anos, do outro lado do planeta, para deleite de um país.

Sophia, filha de Maurren, tinha dito antes da viagem que não queria medalha nenhuma. Estava chateada com a viagem da mãe. Maurren prometeu uma medalha. E foi buscá-la. E foi cedo. Chegou sem maquiagem, com um simples coque. A principal adversária, a russa Tatiana Lebedeva, exibia um penteado entre exótico e ousado. Outras tinham piercings no umbigo. Lebedeva pulou primeiro, voando para 6,97m. Maurren precisava responder.

E lá foi ela. Respirou. Deu um adeus breve para as câmeras. Bateu nas coxas, gritou, deu um soco no ar. Fez o sinal da cruz. Falou para si mesma:

- Vamos lá, vai.


E correu. Foram 22 largos passos até o salto. De pernas estendidas, Maurren levantou vôo no Ninho do Pássaro. E pousou longe: 7,04m.

Um imenso centímetro de ouro

Depois do pouso, esperou. Faltavam cinco saltos para cada adversária. Doze mulheres em busca da distância. Lebedeva tentou. Queimou. E queimou. Quatro saltadoras foram eliminadas - a brasileira Keila Costa entre elas. Apenas oito teriam direito a mais três saltos. A nigeriana Blessing Okagbare chegou a 6,91m, a melhor marca de sua carreira, e ficou com o bronze. Maurren queimou todos os saltos até que, no quinto, foi econômica: 6,76m. A prata estava garantida - mas ainda havia Lebedeva. A russa tinha uma última chance.

Lebedeva, campeã olímpica em Atenas, correu. E saltou. E voou. Aterrissou perto da marca dos sete metros, criando suspense. E veio o resultado: 7,03m - um imenso centímetro a menos que Maurren. Um imenso centímetro de ouro. Maurren abriu os braços e o sorriso. Correu para abraçar seu técnico Nélio Moura, cercado de atletas brasileiros.

O primeiro ouro de uma mulher em esporte individual. A primeira medalha de ouro brasileira no atletismo desde 1984 (Joaquim Cruz nos 800m). Cinco anos após viver o drama da suspensão por doping e chegar a abandonar a carreira... Maureen Maggi chegou ao Olimpo.

- Quando saltei... queria que a prova acabasse ali. Não caiu a ficha ainda... quero ouvir o hino nacional.

Lembrou da filha:

- É pela Sophia que eu estou aqui. Tenho certeza de que Deus fez um caminho diferente, mas para dar tudo certo. E a minha preciosidade está em casa para me acompanhar nisso - disse Maurren, em entrevista à TV Globo.

a/Divulgação

No salto que rendeu o ouro a Maurren (à esquerda), a brasileira pisou mais perto da tábua que a russa

Sophia, a pequena que queria prata, conversou com a mãe pelo link da TV no estádio:

- Oi, filha. Eu te amo muito. Mamãe está com saudade - disse emocionada e, logo depois, ouviu Sophia responder que também a ama "bastante".

O pai, William, gemeu emocionado:

- Filha, que salto...

- Você viu, pai, que lindo...

Momentos antes da entrevista, Maurren tinha colhido uma bandeira do Brasil. E uma bandeirinha chinesa. Abriu o pendão brasileiro sobre a cabeça - guardou a chinesa na mão direita - e partiu para sua volta olímpica. Para sua volta olímpica por cima. Maurren Higa Maggi, medalha de ouro. Medalha de ouro para Sofia. Medalha de ouro para o Brasil

Keila fica na décima-primeira posição



Keila Costa, que tentava beliscar um lugar no pódio, acabou parando na metade da prova, quando há o corte das quatro piores marcas. Como queimou as duas primeiras tentativas, a brasileira só teve um salto computado: 6,43m. Ela terminou a competição em 11º lugar entre as 12 classificadas para a final.

PESQUISA DE ITAPIPOCA, João Barroso lidera a disputa



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Antônio Carneiro quer ser a diferença na disputa pela Prefeitura (Foto: Kid Júnior)

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João Barroso, atual prefeito, quer continuar administrando a cidade

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Vicente Antenor quer retomar a Prefeitura, perdida para o próprio Barroso

Esta é a segunda pesquisa contratada pelo Diário do Nordeste sobre as eleições municipais no Interior cearense

Se as eleições fossem hoje, segundo a pesquisa contratada pelo Diário do Nordeste ao Ibope, João Barroso, filiado ao PSDB, seria reeleito para mais um mandato à frente da Prefeitura do município de Itapipoca. A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 18 deste mês, com 301 eleitores, maiores de 16 anos e menores de 70 anos. Em Itapipoca, um colégio eleitoral com mais de 70 mil eleitores, três candidatos estão disputando a Prefeitura.

João Barroso, segundo o relatório da pesquisa, teria hoje 60% das intenções de votos para continuar prefeito. O segundo candidato, Vicente Antenor (PSB) soma 26%, e Antônio Carneiro (PSL) tem apenas um ponto percentual, registra a parte estimulada (aquela em que o entrevistador mostra a relação dos candidatos e pergunto em qual deles o eleitor votará). A margem de erro da pesquisa é de 6 pontos percentuais para mais ou para menos, diz o Instituto.
A pesquisa está registrada na 17ª Zona eleitoral de Itapipoca, segundo o protocolo nº 79833/08. As entrevistas são pessoais com a utilização de questionário elaborado de acordo com os objetivos da pesquisa que é o de levantar junto aos eleitores da área em estudo opiniões relacionadas a assuntos políticos e administrativos. 20% dos questionários, aproximadamente, são fiscalizados.

Na parte estimulada da pesquisa, apenas um por cento não respondeu, enquanto dois por cento disseram que anulariam o voto ou votariam em branco. 10% disseram não saber em quem votar. Na parte espontânea (aquela em que o entrevistador, sem apresentar a relação de candidatos pergunta em quem o eleitor votará) 27% dos entrevistados disseram não saber em quem votará.

Ainda na parte referente a espontânea, um por cento não respondeu e também um porcento dos entrevistados disse que deixaria o voto em branco ou o anularia. O candidato a prefeito Antônio Carneiro não obteve pontuação nessa parte da pesquisa. O candidato João Barroso, de forma espontânea foi citado por 48% dos entrevistados, enquanto Vicente Antenor obteve 23% das intenções de voto.

Rejeição

Quando foi perguntado aos 301 eleitores entrevistados em quem eles não votariam de jeito nenhum para a Prefeitura de Itapipoca, 58% disseram que não votariam em Antônio Carneiro. O segundo com o maior percentual de rejeição é Vicente Antenor com 32%, seguido de João Barroso com 18%. Um total de 9% dos entrevistados disseram que poderia votar em qualquer um dos candidatos, 5% responderam que não sabiam e apenas um por cento não respondeu.
Foi perguntado também aos eleitores de Itapipoca ´quem será o próximo prefeito´ do município. 62% dos entrevistados disseram que será João Barroso, 19% dos ouvidos afirmaram que será Vicente Antenor e apenas um por cento disse que será Antônio Carneiro. 17% responderam não saber.

ELEIÇÕES CONSECUTIVAS
Revezamento entre dois candidatos

Distante 130 Km de Fortaleza, com uma população de 107.281 habitantes, sendo 73.943 eleitores, Itapipoca registra a terceira disputa consecutiva pela Prefeitura do município entre os candidatos João Ribeiro Barroso (PSDB) e Vicente Antenor Ferreira Gomes Filho (PSB). No primeiro confronto, em 2000, o atual socialista levou a melhor com 23.018 votos (57,48%) contra 14.275 (35,65%) do tucano. Na eleição de 2004, Barroso derrotou Antenor que tentava ser reeleito. Naquele pleito, o embate foi mais acirrado, sendo que a vantagem do atual prefeito foi de apenas 798 sufrágios. O candidato do PSDB teve 21.332 contra 20.534 de Vicente.
Além deles, também está inserido neste pleito o postulante Antônio Carneiro (PSL). Em entrevistas ao Diário do Nordeste, os três expuseram suas expectativas para o restante da campanha. João Barroso, atual prefeito, aposta nas obras da sua gestão e na organização da máquina administrativa para ser reeleito. Já Vicente Antenor, além de destacar sua experiência como gestor e deputado estadual, também vincula sua imagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao governador Cid Gomes (PSB), que, por sinal, é seu sobrinho, e ao deputado estadual Edísio Pacheco (PV), que era o vice-prefeito de Barroso, antes de se eleger para a Assembléia Legislativa. Por sua vez, Carneiro se coloca como terceira opção para a cidade, pois, segundo o candidato, a população estaria ´desiludida´ com o tucano e o socialista, os dois últimos prefeitos de Itapipoca.

Concluir

Barroso afirma que além de gerenciar débitos da gestão de seu antecessor e principal adversário, Vicente Antenor, também tem que concluir obras importantes na cidade como estradas aos distritos, construção e ampliação de escolas, trazer água para o município, com a construção dos açudes Gameleira e Barra do Macaco. ´Precisamos de mais 4 anos para concluir essas obras, para trazer indústria e emprego para a população´, reforçou.
Vicente Antenor diz que a população deverá escolhê-lo como candidato não pelo que vai fazer, mas sim pelo que realizou. ´O povo não vai votar em mim pelo que irei fazer, mas pelo que fiz durante oito anos, fui deputado estadual por 12 anos. E a população sempre me procura para tudo, porque é um povo carente, somente hoje (dia 15/08) recebi a visita de 40 pessoas, mas não posso dar dinheiro porque a lei proíbe. Então o que eu faço é orientá-los. Eles sabem que minha vida é difícil porque moro em casa alugada e que faço isso (política) porque gosto. Eu não tenho dinheiro e não tenho nada´, ressaltou.
Ao ser indagado sobre sua disposição de se candidatar aos 79 anos (completa 80 este ano), Antenor afirmou que esta será sua última empreitada política, sendo eleito ou não. ´Tenho fôlego até para mais porque não bebo e não fumo, mas quero encerrar nesses 4 anos, porque já é hora de parar, e eu prometi a eles (família), que eu não quero mais ir para frente, primeiro porque daí em diante depende de Deus, depois dos 80 anos tudo aparece, ninguém pode adivinhar o que vai ter ou não, fazer mais essa candidatura e depois entregar para os outros´, colocou.
Já Antônio Carneiro (PSL) declarou que sua candidatura é para tentar fazer o que não foi realizado pelos últimos gestores, dizendo que faltou tanto a Antenor como Barroso projetos ligados à Saúde Pública, irrigação. ´Com quem tenho conversado, todas as declarações foram neste sentido. A população está desiludida, não se vê mais animação em política, porque eles prometem e quase sempre não cumprem´, afirma.

Impugnações

Indagado sobre como pretende veicular sua mensagem com poucos recursos, pois, neste 1ºmês de campanha, não fez nenhuma distribuição de santinhos, cartazes e são poucas as pinturas de muro pela cidade, ele afirmou que vai fazer propaganda. ´Teremos a ajuda de candidatos a vereadores com os carros de som, mas minha campanha é pobre, com poucos recursos, porém, vamos mostrar que há uma terceira opção, que é possível ainda ter esperança na política´, reiterou.
Poucas candidaturas foram indeferidas pelo juiz eleitoral da 17ª Zona, de cuja jurisdição fazem parte os municípios de Itapipoca, Miraíma e Amontada. É pequeno o trabalho na fiscalização da propaganda nas cidades citadas.
De acordo com o chefe do cartório da 17ªZona eleitoral, Francisco William Santana Pitta, em Itapipoca, foram solicitadas a impugnação de três candidaturas, dentre elas a do postulante a prefeito, Vicente Antenor Ferreira Gomes Filho (PSB), por contas desaprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), com nota de improbidade. Além do magistrado deferir o registro de Antenor, o Ministério Público não recorreu da decisão junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE/CE). ´No caso do Vicente Antenor, o Ministério Público não recorreu à decisão do juiz, em função das decisões do TSE e do STF sobre os candidatos fichas-sujas´, esclareceu Francisco William.

Indeferido

Em Itapipoca o juiz eleitoral indeferiu os pedido de registro dos candidatos a vereador Isabel Cristina Barbosa Teixeira (PMDB) e Francisco das Chagas Rodrigues Alves (PSB). Isabel teve contas desaprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), enquanto Francisco das Chagas teria se desincompatibilizado fora do prazo estipulado pela legislação eleitoral.
Já em Amontada, o único pedido de registro de candidatura indeferido pelo juiz da 17ª Zona eleitoral foi o do candidato a prefeito daquela cidade, Francisco Edilson Teixeira (PSB), que teve contas rejeitadas pela Câmara Municipal daquela cidade, cujo parecer pela desaprovação foi emitido pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Em Miraíma, outra cidade que faz parte da 17ª Zona, foram indeferidos os registros dos postulantes a vereador João Coelho Teixeira e Raimundo Nonato de Albuquerque, ambos do PP. Eles tiveram contas desaprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Todos os postulantes citados, que tiveram registros indeferidos, encaminharam recursos ao TRE.

Fonte:Diáriodonordeste.com.br

Supergalerias de Pequim


  • Prata no futebol

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Prata recoloca a vela brasileira como o esporte com mais medalhas olímpicas



Scheidt e Prada conquistam a medalha de prata na classe Star

Depois da prata conquistada por Robert Scheidt e Bruno Prada na classe Star, a vela volta a ser o esporte que rendeu mais medalhas olímpicas ao Brasil, com 16. Com três bronzes conquistados em Pequim, o judô verde-amarelo havia chegado a 15 medalhas no total, ultrapassando o iatismo, que tratou de recuperar o posto.

Outro resultado foi fundamental, além da atuação da dupla Scheidt e Prada, para manter a soberania da vela nas Olimpíadas. Pela primeira vez neste esporte marítimo, o Brasil foi premiado no feminino, com a medalha de bronze conquistada por Isabel Swan e Fernanda Oliveira na classe 470. Desde 1968, na Cidade do México, o Brasil só não ganhou medalhas no iatismo em Munique-1972 e Barcelona-1992. Em ouros, a vela também supera o judô: seis a dois.

Fato curioso é que, também pela primeira vez, o judô teve uma conquista olímpica alcançada por uma mulher. Ketleyn Quadros levou o bronze na categoria leve (até 57kg), a primeira atleta do Brasil a subir ao pódio em uma modalidade individual. A última vez que o judô brasileiro deixou os Jogos sem medalhas foi em Moscou-1980.

Atrás da vela (16) e do judô (15), o atletismo vem atrás com 13 medalhas no total. Nesta modalidade, o Brasil ainda tem chances de pódio com Maureen Maggi e Keila Costa (salto em distância), Marílson dos Santos, José Teles e Franck Caldeira (maratona). Quem sabe ainda não teremos uma reviravolta nesta "disputa" interna de modalidades?


AS 16 MEDALHAS OLÍMPICAS DA VELA BRASILEIRA
OLIMPÍADAS ATLETA/DUPLA/TRIO CLASSE MEDALHA
Cidade do México-1968 Reinaldo Conrad/Burkhard Cordes Flying Bronze
Montreal-1976 Reinaldo Conrad/Peter Ficker Flying Bronze
Moscou-1980 Alexandre Welter/Lars Björkström Tornado Ouro
Moscou-1980 Marcos Soares/Eduardo Penido 470 Ouro
Los Angeles-1984 Torben Grael/Daniel Adler/Ronaldo Senfft Soling Prata
Seul-1988 Torben Grael/Nelson Falcão Star Bronze
Seul-1988 Lars Grael/Clínio de Freitas Tornado Bronze
Atlanta-1996 Robert Scheidt Laser Ouro
Atlanta-1996 Torben Grael/Marcelo Ferreira Star Ouro
Atlanta-1996 Lars Grael/Henrique Pellicano Tornado Bronze
Sidney-2000 Robert Scheidt Laser Prata
Sidney-2000 Torben Grael/Marcelo Ferreira Star Bronze
Atenas-2004 Robert Scheidt Laser Ouro
Atenas-2004 Torben Grael/Marcelo Ferreira Star Ouro
Pequim-2008 Fernanda Oliveira/Isabel Swan 470 Bronze
Pequim-2008 Robert Scheidt/Bruno Prada Star Prata

Acompanhe o quadro de medalhas das Olimpíadas de Pequim

quadro de medalhas

posição / país medalhas de ouro medalhas de prata medalhas de bronze
1 China CHI 46 15 22
2 Estados Unidos EUA 30 36 33
3 Reino Unido GBR 17 12 11
4 Rússia RUS 16 16 21
5 Austrália AUS 11 14 14
30 Brasil BRA 1 3 6

» veja o quadro completo

Ricardo e Emanuel atropelam 'georgianos' e conquistam o bronze em Pequim

Dupla bate Renatão e Jorge e garante duas vagas para o Brasil no pódio

GLOBOESPORTE.COM Pequim

“Sempre há um sol depois de uma derrota”. A frase de Emanuel não poderia ilustrar melhor a despedida da dupla campeã de 2004 dos Jogos de Pequim. Após perder a chance de conquistar o bicampeonato, ele e Ricardo deram um show na disputa pelo bronze e derrotaram os “georgianos” Renatão e Jorge, que competem com os nomes de Geor e Gia, por 2 a 0, parciais de 21/15 e 21/10. No fim do jogo, a comemoração da dupla mais vitoriosa do Brasil proporcionou momentos de emoção à torcida verde-amarela.

- De quatro em quatro anos a gente luta tanto, sofre muito por estar longe das pessoas de quem a gente gosta. Essa medalha de bronze foi muito importante. Há dois dias, a gente sofreu muito, mas sempre há o sol depois de uma derrota – afirma Emanuel,

Agência/Reuters

Emanuel e Ricardo festejam vitória fácil e vaga garantida no pódio dos Jogos Olímpicos de Pequim

E o Brasil já tem outro lugar garantido no pódio. Nesta sexta-feira, a partir de meia-noite (de Brasília), Márcio e Fábio Luiz enfrentam os americanos Rogers e Dalhausser na briga pelo ouro.

A vitória e a medalha consagram uma parceria que superou um drama para subir ao pódio. Ricardo, que disputou os jogos tentando se recuperar de uma fratura no tornozelo esquerdo, não deu sinais da lesão. Mostrou a garra de um atleta que coleciona três medalhas em três participações olímpicas: prata em Sydney-2000 (ao lado de Zé Marco), ouro em Atenas-2004 e agora, bronze em Pequim-2008. Em uma cena rara de se ver, com os olhos cheios de lágrimas, ele resumiu o sentimento da dupla.

- Para a gente, esse bronze valeu como ouro. É um momento único. Aqui, tudo se torna eternidade.

Clique aqui e deixe seu recado no blog da dupla Ricardo e Emanuel!

Erros de adversários facilitam vida da dupla verde-amarela

Após um dia de chuva forte em Pequim, até o astro-rei saiu para ver os campeões de 2004 enfrentarem seus amigos e companheiros de treino, que defendem a Geórgia e contam com a mesma comissão técnica. Era um prelúdio do que estava por vir.


Derrotados por Márcio e Fábio Luiz nas semifinais, Ricardo e Emanuel cumpriram a promessa de jogar concentrados na luta pelo bronze. Desde o início, a superioridade da dupla ficou clara. Com tranqüilidade e ajudados pelos erros dos "georgianos", eles abriram 18 a 12. Renatão e Jorge tentaram reagir, mas a diferença era irreversível. Em uma largadinha de Emanuel, os favoritos fecharam em 21 a 15.

O que parecia uma vitória tranqüila virou um passeio no segundo set. Ricardo e Emanuel não precisaram fazer muito esforço para abrir 7 a 2 no placar. Renatão e Jorge cometeram erros bobos e foram presa fácil diante da dupla verde-amarela, que rapidamente aumentou a diferença 16 a 5. Nem deu tempo para a torcida se emocionar. Emanuel explorou o bloqueio de Renatão para fechar em 21/10 e garantir a segunda vaga brasileira no pódio de Pequim. Pouco antes, sob os aplausos da arena lotada, Emanuel foi para o saque no macth point e, com o olhar, percorreu lentamente as arquibancadas, consciente de vivenciar um momento único, que a torcida brasileira espera não ter sido o derradeiro e feliz capítulo de uma vitoriosa história olímpica.

Confira a programação dos Jogos de Pequim

Confira o quadro de medalhas

Márcio e Fábio Luiz perdem final no tie-break

Vôlei de Praia masculino - final

OURO PARA OS EUA

Brasil deixa escapar o ouro, e americanos Rogers e Dalhausser são os campeões olímpicos

Com uma atuação brilhante no terceiro set, Dalhausser consegue mais um bloqueio e garante a vitória e o ouro para os EUA. 15 a 4. Os brasileiros Márcio e Fábio Luiz ficam com a prata.

Márcio/Fábio Luiz (BRA) 4

Rogers/Dalhausser (EUA) 14

Terceiro set - BRA 1 x 1 EUA (21/23, 21/17)

Segundo Fábio os americanos os marcaram muito bem não dando chance, com lagrimas e voz embargada o atleta brasileiro disse que o mundo muito dá muitas voltas e quem sabe em uma outra oportunidade menos erros serão cometidos e a medalha de ouro virá para o Brasil.

Márcio e Fábio sentem nervosismo diante de americanos e deixam ouro escapar

Dupla joga bem, mas é derrotada por Rogers e Dalhausser no tie-break

As areias de Pequim realmente não trouxeram muita sorte para o Brasil. Em uma final emocionante contra os americanos Rogers e Dalhausser, a dupla Marcio e Fábio Luiz acabou derrotada na final e ficou com a prata. Com uma bela atuação, a dupla esteve bem perto de superar os americanos, mas a frieza dos adversários fez a diferença no tie-break: vitória para os EUA por 2 a 1, parciais de 23/21, 17/21 e 15/4, em 1h06m de confronto.

A medalha de bronze também ficou com uma dupla brasileira. Ricardo e Emanuel, campeões em 2004, ficaram com o terceiro lugar dos Jogos ao derrotarem Geor e Gia em partida preliminar.



Brasucas começam bem, mas entregam vitória no primeiro set

Os brasileiros começaram a mil por hora. Márcio forçou o saque e Fábio Luiz se impôs na rede, assustando os americanos. Após um primeiro ponto disputado, a dupla verde-amarela surpreendeu os rivais e abriu 9 a 3. No entanto, após ser bloqueado várias vezes, o grandalhão Dalhausser, de 2,06m, conseguiu vencer o duelo com Fábio, conhecido como a “Muralha”, e a parceria dos EUA marcou quatro pontos seguidos, empatando em 10 a 10.

A partir daí, equilíbrio total em quadra. Fábio Luiz soltou o braço, mas cometeu dois erros na rede e não conseguiu colocar a dupla brasileira na frente. No momento decisivo, a frieza dos americanos fez a diferença. Rogers mandou uma bomba e os adversários passaram à frente pela primeira vez: 18 a 17. Os brasileiros correram atrás do resultado, mas o estreante Fábio Luiz entregou a vitória de bandeja ao mandar uma bola na rede e Rogers e Dalhausser fecharam em 23 a 21.

Márcio comanda reação brasileira

A dupla brasuca não se abateu e voltou a sair na frente na segunda parcial. Era hora da reação. Mas quem conseguiu se impor foram os americanos, que empataram a partida em 5 a 5. Sacando em cima de Fábio, Rogers e Dalhausser conseguiram desarmar o brasileiro na rede para passar à frente em 11 a 9.

Márcio e Fábio pediram tempo e a situação ficou dramática. A dupla dos EUA se sentia cada vez mais à vontade na partida, virando todas as bolas. Foi a vez de Márcio fazer a diferença. O cearense foi para saque e o Brasil, que perdia por 10 a 13, voltou a ficar na frente (14 a 13). Fábio Luiz ganhou confiança, e finalmente a “Muralha” acordou, bloqueando Rogers para fazer 17 a 15. Com um saque na rede de Dalhausser, a dupla venceu 21 a 17. Os brasileiros seguiam vivos na briga pelo ouro.

Dupla sente nervosismo e Dalhausser fecha a rede


No tie-break a sorte deu uma “forcinha” aos americanos, que abriram 2 a 0 com duas bolas na fita. Após grande defesa de Márcio, os brasileiros atacaram na rede e vantagem aumentou para 4 a 1. O cearense se desconcentrou e foi punido por condução (5 a 1). A dupla dos EUA forçou o saque e o nervosismo bateu do lado verde-amarelo: 6 a 1 para os adversários. Dalhaousser fechou a rede, e Fábio Luiz não conseguia tirar os americanos do saque. Os brasileiros finalmente conseguiram marcar novamente em 9 a 2, mas a desvantagem já era grande demais. Com um bloqueio de Dalhaousser, a dupla fez 15 a 4 e acabou com o sonho dourado dos brasileiros.