quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Dia sangretos em Gaza, prédio da ONU é atacada

Ataque a prédio da ONU em Gaza foi reação a fogo palestino, diz Israel

Ataques israelenses feriram 3 funcionários da ONU e 2 jornalistas.
Hospital também foi atingido durante o cerco à Cidade de Gaza.

Do G1, com agências internacionais


O premiê de Israel, Ehud Olmert, disse que o ataque de Israel à sede de uma agência da ONU nesta quinta-feira (15) na Cidade de Gaza ocorreu em reação a disparos de atirados palestinos, feitos de dentro do prédio.

Três funcionários da agência ficaram feridos. Segundo um funcionário, os armazéns do complexo pegaram fogo, e toneladas de ajuda humanitária foram destruídas.

"É absolutamente verdade que nós fomos atacados a partir daquele lugar", disse Olmert na TV isralense. "Mas as consequências foram muito tristes, e eu peço desculpas."

Ataques israelenses ao "coração" da Cidade de Gaza nesta quinta atingiram também um prédio que abriga redações de TVs e agências estrangeiras e um hospital.

Uma explosão atingiu um bloco de edifícios que abriga as sucursais de várias organizações de mídia árabes e ocidentais, inclusive da agência Reuters. Dois cinegrafistas palestinos de um canal de Abu Dhabi ficaram feridos, segundo testemunhas.


Jornalistas da Reuters disseram que a explosão, provocada por um projétil israelense, ocorreu no 13º andar da torre Al-Shurouq Tower, no bairro de mesmo nome. Os jornalistas deixaram o prédio depois do ataque.

O andar atingido abriga uma TV local. O escritório da Reuters fica um andar abaixo. O prédio abriga ainda a rede de TV americana Fox, a britânica Sky News, a luxemburguesa RTL e as árabes Al Arabiya e MBC.

Um hospital da cidade, do Crescente Vermelho (versão islâmica da Cruz Vermelha), também pegou fogo após um ataque israelense, segundo testemunhas e responsáveis pelo centro médico. Pelo menos quatro disparos de artilharia atingiram o prédio. Não há informações sobre vítimas.

Foto: AP
Funcionário da agência da ONU para os refugiados palestinos observa estragos provocado pelo ataque israelense às instalações da entidade na Cidade de Gaza nesta quinta-feira (15). (Foto: AP)

Veja mais imagens dos ataques à Faixa de Gaza nesta quinta-feira

Instalações da ONU já haviam sido atingidas por fogo israelense durante a ofensiva. Em 6 de janeiro, ataques a escolas mataram mais de 40. Dois dias depois, um comboio humanitário foi atacado.

Veja a cobertura completa da ofensiva israelense

Foto: Arte/G1
Mapa localiza os bombardeios em territórios israelense e palestino (Foto: Arte/G1)

Foto: AP
Vista da destruição na Cidade de Gaza nesta quinta-feira (15). (Foto: AP)

Veja mais fotos da região em guerra nesta quinta-feira

Dezenas de tanques israelenses apoiados pela aviação entraram na manhã desta quinta, pela primeira vez, em profundidade em um bairro da Cidade de Gaza onde os soldados judeus travaram violentos combates com ativistas palestinos desta área controlada pelo movimento radical Hamas.

Os tanques avançaram até o centro do bairro residencial de Tal al-Yawa, no subúrbio da Cidade de Gaza.


As forças israelenses enfrentaram milicianos palestinos que atiravam morteiros e foguetes em sua direção. Uma coluna de tanques se posicionou em um parque público no centro do bairro. Centenas de famílias palestinas fugiram da área.


Veículos blindados também entraram em outros dois bairros de Gaza, em Al-Shujaiya e Zeitun, onde também foram registrados combates.


A aviação de Israel também realizou ataques no norte da Faixa de Gaza. Uma mulher e os três filhos morreram em uma destas operações em Beit Lahya, segundo fontes médicas.


Os grupos armados palestinos também prosseguiram com os lançamentos de foguetes contra o sul de Israel. De acordo com o Exército, ao menos 14 foguetes disparados a partir da Faixa de Gaza caíram na manhã desta quinta-feira no país, sem provocar vítimas. Uma casa foi atingida em Sderot, a apenas cinco quilômetros da Faixa de Gaza.

Foto: Mohammed Abed/AFP
Funcionário de agência da ONU bombardeada observa fumaça em Gaza (Foto: Mohammed Abed/AFP )

Desde o início da ofensiva israelense na Faixa de Gaza, em 27 de dezembro, em resposta aos disparos de foguetes contra o Estado de Israel, 1.054 palestinos morreram, incluindo 355 crianças e 100 mulheres, e mais de 4.870 foram feridos, de acordo com o último balanço divulgado pelo diretor dos serviços de emergência em Gaza, Muawiya Hassanein.

Os disparos de foguetes contra o sul Israel mataram quatro civis desde 27 de dezembro. No total, 10 militares também morreram desde o começo da ofensiva.

New York Times: Crise põe em xeque ideia de 2 estados convivendo lado a lado

Thomas L. Friedman: Gaza vira 'miniversão' das 3 principais guerras da região

Pressão

O líder do governo do Hamas na Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh, pediu nesta quinta à opinião pública ocidental que pressione Israel para acabar com a ofensiva militar contra o território palestino, lembrando as condições do grupo radical para um cessar-fogo.

"Escrevo este artigo aos leitores ocidentais em todo o espectro social e político enquanto a máquina de guerra israelense continua massacrando meu povo em Gaza", afirma Haniyeh em uma carta aberta com o título "Minha mensagem ao Ocidente: Israel deve cessar a matança", publicada na edição desta quinta-feira do jornal britânico "The Independent".

"Os palestinos estão consternados ao ver que os membros da União Européia não consideram este obsceno cerco uma forma de agressão", afirma Haniyeh, antes de acrescentar que o movimento islamita aceitaria um cessar-fogo com condições "claras e simples" que incluem o fim do bloqueio israelense.

"Israel deve acabar com sua guerra criminal e a matança de nosso povo, cessando totalmente e sem condições o cerco ilegal da Faixa de Gaza, voltando a abrir os pontos de passagem da fronteira e se retirando completamente."


Cessar-fogo próximo?

Ao mesmo tempo, a movimentação diplomática mundo afora dava a entender, na quarta-feira, que o esperado cessar-fogo pode estar próximo. Fontes que falaram à Associated Press sob anonimato disseram que a trégua negociada pelo Egito seria de dez dias.

Um porta-voz do premiê de Israel, Ehud Olmert, disse que Amos Gilad, veterano funcionário do ministério israelense de Defesa, estaria no Cairo na quinta-feira para negociar a trégua.

O Egito informou que vai transmitir a Israel a resposta do Hamas ao plano de cessar-fogo em Gaza, anunciou na quarta o ministro egípcio de Relações Exteriores, Ahmad Abul Gheit. Ele disse ter esperanças de que "as coisas se movam" em relação ao processo de paz.

Fontes diplomáticas citadas pela agência egípcia Mena disseram que o Hamas teria reagido "favoravelmente" à proposta.

O chanceler francês, Bernard Kouchner, também disse que "os contornos de um cessar-fogo se definem".

Ban Ki-moon se reúne com a ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni, com o primeiro-ministro Ehud Olmert e o presidente Shimon Peres, antes de viajar a Ramallah (Cisjordânia) na sexta-feira para um encontro com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas.

O presidente da Assembleia Geral da ONU, o nicaraguense Miguel d'Escoto, acusou Israel de "violar o direito internacional" com a ofensiva. Ele voltou a pedir o cumprimento da resolução do Conselho de Segurança da entidade, que pede um cessar-fogo imediato seguido de negociações para uma paz duradoura.

Com informações de AFP, Reuters, AP e EFE

Leia mais notícias de Mundo

Avião cai em Nova York mas os passageiros foram regatados com vida

Todos os passageiros do avião que caiu em Nova York foram resgatados

A aeronave A-320 da US Airways tinha 155 pessoas a bordo.
Autoridade de aviação diz que houve um pouso forçado, não uma queda.

Do G1, em São Paulo, com agências


Um avião da US Airways com 155 pessoas a bordo caiu nas águas geladas do rio Hudson, em Manhattan, Nova York, na tarde desta quinta-feira (15). Todos os passageiros foram resgatados com vida, segundo informações da porta-voz da Administração Federal da Aviação Civil americana (FAA).

O incidente foi considerado como um pouso de emergência, e não uma queda da aeronave, confirmou ao G1 a porta-voz da FAA, Laura Brown.

Veja galeria de fotos do acidente

O avião, um Airbus A-320, havia decolado do aroporto de La Guardia com o voo 1549 com destino a Charlotte, na Carolina do Norte. Segundo a US Airways, havia 150 passageiros e cinco tripulantes. Informações anteriores davam conta de números entre 135 e 150 pessoas. A FAA chegou a falar em 148 passageiros, mas a companhia aérea confirmou 155 pessoas como número oficial.

Avião da US Airways caiu no rio Hudson, na altura da rua 50 de Nova York (Foto: Ilustração/G1)

A FAA disse estar investigando relatos de que o avião teria atingido gansos em revoada ao decolar do aeroporto LaGuardia. Um passageiro contou à Reuters que ouviu uma espécie de explosão minutos após a decolagem. "O motor explodiu. Havia fogo por todo lado, e o cheiro era de gás", afirmou Jeff Kolodjay, num cais no centro de Manhattan.

"As pessoas estavam sangrando em toda parte. Batemos forte na água. Foi assustador", disse.

Segudo o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, ainda é cedo para especular sobre as causas do acidente. O avião foi rebocado e vai ser analisado para que se descubram o que fez as turbinas pararem de funcionar. Bloomberg afirmou que nenhum passageiro teve ferimentos graves. Segundo a CNN, um dos principais problemas dos sobreviventes levados ao hospital era hipotermia por conta da baixa temperatura da água do rio.

O governador do estado de Nova York, David Peterson, disse que o que aconteceu foi um milagre, e que o piloto do avião era um herói por conseguir pousar na água sem deixar vítimas.

Resgate


Após o acidente, sobreviventes foram vistos sobre as asas da aeronave, aguardando serem resgatados. Imagens de agências de notícias mostravam barcos já fazendo o resgate dos sobreviventes, e a aeronave afundava aos poucos no rio.
Pouco depois do início dos resgates, um sobrevivente do acidente disse à rede de TV CNN que achava que não havia vítimas, e que todas as pessoas a bordo haviam sobrevivido. Segundo este sobrevivente, momentos antes de o avião se chocar contra o rio, o comandante do voo avisou aos passageiros para se prepararem para o impacto. Segundo a reportagem da CNN, os passageiros que eram resgatados chegavam à terra em boas condições.

“Estou certo de que todo mundo saiu”, disse o passageiro que se identificou como Alberto Panero. "É incrível que todos estejam vivos.”

Um outro passageiro disse ter ouvido um barulho semelhante ao de uma explosão logo após decolar. “O motor explodiu. Havia fogo em todos os lugares”, disse o passageiro Jeff Kolodjay, de Norwalk, Connecticut, à agência Reuters. “Algumas pessoas estavam sangrando durante o resgate. O impacto na água foi bastante forte. Foi assustador”, completou.

Acidente

Responsáveis pela segurança interna dos Estados Unidos descartaram qualquer possibilidade de o acidente ter sido causado por terroristas. “Não há nenhuma informação que indique que o incidente esteja relacionado com a segurança”, disse a porta-voz do Departamento de Segurança norte-americano, Laura Keehner. “Continuamos monitorando a situação, que até agora está focando no resgate.” O próprio prefeito Bloomberg disse não haver possibilidade de ter sido um atentado.

Pelo menos oito barcos que fazem o transporte pelas águas do rio Hudson foram usados no resgate. Eles se aproximavam do avião que ainda flutuava e traziam a bordo os passageiros que vestiam coletes salva-vidas.

“Vi o avião voando muito baixo, masde forma controlada. Ele caiu na água. Assim que conseguiu parar ele ficou boiando”, disse Alex Whittaker, que estava no 22º andar de um prédio na Times Square. “As portas se abriram e pude ver as pessoas saindo.”

A US Airways publicou um comunicado dizendo que está investigando o acidente. O presidente da empresa pediu que não se especulasse sobre o que levou o avião a fazer o pouso forçado.

Foto: Reuters

Sobreviventes de acidente de avião em rio de Nova York aguardam socorro sobre as asas da aeronave (Foto: Reuters)

Leia mais notícias de Mundo

Alunos da ERE comemoram aprovação no vestibular 2009

A Escola Reino Encantado emplacou 14 aprovados no vestibular 2009 nas Universidades de renome no estado do Ceará.

Este resultado vem confirmar o compromisso da ERE em desenvolver as atividades com responsabilidade e dedicação para a melhor formação do aluno. Pois, é uma escola que acredita na habilidade de EDUCAR pelo EXEMPLO e ser admirada pela atitude de coerência entre o discurso e a prática. Além disso, utiliza a criatividade para valorizar a capacidade de inovação contínua voltada para uma aprendizagem prazerosa e ao mesmo tempo útil á formação do aluno.

Outro referencial imperioso, trata-se das atividades que são desenvolvidas com disciplina, respeitando a vida, os diretos e deveres para a boa convivência. Visando construir o conhecimento, estimulando a criatividade, cidadania e solidariedade, formando jovens para a sociedade de hoje.

É por isso, “que somos uma escola reconhecida na sociedade itapipoquense, pelas inovações pedagógicas e pelos resultados dos nossos alunos nos exames vestibulares às universidades, que a cada ano vem aumentando significativamente, colocando a nossa escola no patamar das que mais aprovam no vestibular”, ressaltou a diretora Liduína Bertini entusiasmada por ter cumprido mais uma vez com a função social da Escola Reino Encantado.

Alunos ERE que estudaram o 3º Ano em 2008 e foram aprovados nos vestibulares de 2009/1

Universidades: Gama Filho, UECE, UFC, UNIDERP e UVA

Ana Késsia Rodrigues Carneiro

Ana Luisa Xavier de Vasconcelos

André Mohammed Teixeira Frota

Camila Pires Pinto

Gilnardes Santos Montenegro

José Hallison do Nascimento Barroso

Juliani David Pinto

Karla Mikaelly Albuquerque Nascimento

Kilvia Mota Lucas

Sâmia Kilville da Cruz Abreu

Alunos ERE que estudaram nos anos anteriores a 2008

Bruna Kércia Sousa Lima

Francisco Gileno Ferreira Aguiar filho

Miquéias Manoel Vasconcelos

Ada Lorem Montenegro

Reportagem Eldem Martins

Fotos: Pedro Fotos.

Arte: Amaurílio