sexta-feira, 27 de junho de 2008

Pesquisa mostra comportamento sexual do brasileiro

Os primeiros resultados do estudo apontam que homens de BH fazem mais sexo do que cariocas
Pesquisa sobre o comportamento sexual do brasileiro mostra que o mineiro não é tão quietinho quanto se imagina e nem o carioca tão fogoso quanto quer fazer parecer. Os primeiros resultados do Mosaico Brasil, levantamento feito pelo Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, mostram que em Belo Horizonte os homens fazem mais sexo por semana do que no Rio de Janeiro (4 contra 3 vezes) e a média de relações por encontro também é maior (3 vezes para os mineiros e 2 para os cariocas).

Em Belo Horizonte, 41,5% dos entrevistados responderam ter mais de um encontro sexual por dia. No Rio, essa porcentagem caiu para 36,4% dos homens. Para os mineiros, o ideal seria fazer sexo oito vezes por semana. A média ideal do carioca fica entre sete e oito vezes. Já entre as mulheres, a situação se inverte: quase um terço das mineiras (28,7%) respondeu que nunca consegue chegar ao orgasmo. Entre as cariocas, esse índice cai para 22,8%. A maioria das mulheres ouvidas em Belo Horizonte - mais de dois terços das entrevistadas - disseram que não fariam sexo sem envolvimento emocional. No Rio, 48,6% das mulheres teriam relações sexuais sem envolvimento. Entre os homens, 82,7% dos cariocas e 70,3% dos mineiros responderam que fariam sexo sem envolvimento.
Homens e mulheres demonstram estar satisfeitos com a relação sexual e fazem distinção entre afeto e sexualidade. Aproximadamente 73,6% dos homens cariocas e 71,8% dos mineiros não temem que a idade atrapalhe o seu desempenho sexual e a maioria acredita que a satisfação está associada à capacidade de não falhar (68,0% dos homens cariocas e 66,9% dos mineiros).
A opinião sobre aparência física diferencia-se entre as regiões. Para 48,9% dos homens cariocas o aspecto físico da parceira é sempre um importante estímulo sexual. Já os mineiros e as mulheres das duas capitais acreditam que a aparência é importante em algumas situações.
O estudo, patrocinado pelo laboratório Pfizer, vai tentar responder alguns questionamentos como: satisfação sexual tem a ver com qualidade de vida ou está mais associada ao fato de não falhar e de atingir o orgasmo? Aparência física do(a) parceiro(a) é um importante estímulo sexual? O brasileiro distingue sexo de afeto? E a falta de auto-estima atrapalha o desempenho na cama?
A pesquisa vai abranger 10 capitais no Brasil, com divulgação mensal dos resultados regionais. O estudo foi iniciado em abril deste ano no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. Nos próximos meses, a pesquisa será realizada em outras oito capitais do País: Curitiba, Porto Alegre, Manaus, Fortaleza, Salvador, Brasília, Campo Grande e São Paulo. Ao final do estudo, serão divulgados os dados nacionais compilados, que traçam o perfil afetivo-sexual de homens e mulheres maiores de 18 anos.
A primeira etapa da pesquisa foi feita com 1.715 pessoas - 550 homens e 362 mulheres do Rio de Janeiro e 417 homens e 386 mulheres Belo Horizonte. Os entrevistados foram convidados a responder um questionário, preenchido numa cabine individual. O documento era, então, depositado numa urna. Esse procedimento garantiu o sigilo da identidade do entrevistado do

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