quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Prejuízos com a chuva no Vale do Itajaí já são de R$ 360 milhões

Projeção é da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina. 

Fornecimento de gás no estado vai levar 20 dias para ser normalizado.

Do G1, com informações do Jornal Nacional


 

A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) já fez alguns cálculos para tentar medir o prejuízo com as chuvas. Segundo os empresários, só no Vale do Itajaí - que responde por um quarto da economia do estado - as perdas já chegam a R$ 360 milhões.

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A enchente destruiu empresas de pesca em Navegantes, uma das cidades mais atingidas do litoral do estado. O Porto de Itajaí, o maior exportador de carne congelada do Brasil, está parado. Parte da estrutura foi destruída, e a reforma vai custar R$ 200 milhões.

Enquanto isso, os exportadores estão perdendo dinheiro. A Fiesc estima prejuízos de R$ 70 milhões por dia por causa da paralisação.

 

Corte de gás

A chuva também afetou o abastecimento de gás natural do estado. As indústrias de cerâmica, que dependem do combustível, foram seriamente afetadas. Os empresários do setor calculam que as perdas chegarão a R$ 120 milhões.

“Nós deixamos de faturar por cada dia aproximadamente R$ 1,3 milhão. O prejuízo, além de financeiro, (...) é irreparável de imagem para a empresa. Nós sempre fomos uma empresa que cumprimos religiosamente os nossos compromissos de entrega”, diz o empresário Rogério Sampaio.

Segundo a companhia estadual de gás, o fornecimento do combustível vai levar 20 dias para ser normalizado. Técnicos da Petrobras, que trabalham no conserto do gasoduto Brasil-Bolívia no Vale do Itajaí, dependem de uma trégua da chuva.

 

Ajuda federal

O corte do fornecimento de gás natural também prejudica motoristas e postos de combustíveis. O problema começou no domingo, quando a tubulação rompeu. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou uma ajuda federal para os setores que dependem do gás.

“Estamos encaminhando gás através de caminhões, frota de caminhão levando tanto para Santa Catarina quanto para o Rio Grande do Sul. (Estamos garantindo) fornecimento de diesel para a indústria e alguns órgãos que possam utilizar esse combustível”, afirmou o ministro.

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