sábado, 23 de agosto de 2008
Massa faz volta sensacional no fim do treino e sai na pole em Valência
Brasileiro da Ferrari supera tempo de Lewis Hamilton por 0s210
GLOBOESPORTE.COM Valência, Espanha
Felipe Massa vai largar na pole position do GP da Europa, que será disputado no circuito de rua de Valência, na Espanha. O brasileiro fez uma volta sensacional no último minuto do treino e superou o tempo de Lewis Hamilton por 0s210. O inglês da McLaren, atual líder do campeonato, sai na segunda posição.
A Rede Globo transmite o GP da Europa ao vivo no domingo, às 9h (horário de Brasília). O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real todas as 57 voltas da corrida a partir das 8h45m.
Robert Kubica, da BMW Sauber, foi o terceiro, à frente do vice-líder do Mundial de Pilotos, o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari. O atual campeão do mundo ficou a quase meio segundo do tempo de Massa, seu companheiro de equipe. Seu compatriota, o finlandês Heikki Kovalainen, vencedor do GP da Hungria, ficou apenas na quinta posição no treino.
Sebastian Vettel, da STR, conseguiu uma excelente sexta posição, seu melhor grid da carreira. O alemão chegou a liderar as duas primeiras partes do treino e teve um bom desempenho na superpole. Jarno Trulli, da Toyota, vai largar em sétimo, à frente de Nick Heidfeld, da BMW Sauber. Nico Rosberg, da Williams, e Sebastien Bourdais completam a lista dos dez primeiros colocados.
Nem a motivação por correr em casa, no circuito de rua de Valência, ajudou Fernando Alonso. O espanhol da Renault vai largar apenas em 12º, após não conseguir vaga na superpole. Nelsinho Piquet, seu companheiro de equipe, também foi eliminado no Q2 e sai três posições atrás, em 15º. O brasileiro reclamou de vibrações em seu R28.
Rubens Barrichello, da Honda, conseguiu apenas a penúltima posição. O brasileiro só teve bom desempenho neste fim de semana no primeiro treino livre. Na classificação, ele lutou, mas errou algumas vezes e não conseguiu completar uma boa volta. Pelo menos, Jenson Button, seu companheiro de equipe, também caiu nesta fase e sai em 16º, o melhor eliminado no Q1.
Outro eliminado na primeira parte do treino classificatório foi o escocês David Coulthard, da RBR, que está em sua última temporada na Fórmula 1. Em 17º, Ele foi superado mais uma vez por Mark Webber, seu companheiro de equipe. No entanto, o australiano não foi tão melhor assim e largará apenas no 14º lugar.
Vôlei feminino acaba com pecha de amarelão e fatura inédito ouro na China
Meninas do Brasil sobem ao lugar mais alto do pódio em Pequim e conseguem o melhor resultado da história da modalidade em Olimpíadas
GLOBOESPORTE.COM Pequim
Equipe feminina acabou com desconfiança
A seleção feminina de vôlei afastou em grande estilo a pecha de amarelona que a persegue desde o quarto lugar nas Olimpíadas de Atenas, em 2004. Comandadas por José Roberto Guimarães, as meninas superaram todas as dificuldades e conquistaram uma inédita medalha de ouro nos Jogos de Pequim.
Antes de brilhar na China, a seleção feminina havia conquistado duas medalhas de bronze em Olimpíadas. A primeira delas em Atlanta-1996 e a outra nos Jogos de Sidney, em 2000. Essas duas campanhas foram comandadas por Bernardinho, atual técnico da seleção masculina, com a qual atingiu marcas incríveis.
A primeira vez que o time feminino do vôlei brasileiro participou de uma edição dos Jogos Olímpicos foi em Moscou-1980. Desde então, a equipe não ficou fora mais nenhuma vez. E tem colecionado boas jogadoras, como Ana Moser, Leila, Ana Paula, Fernanda Venturini, entre tantas outras que fizeram sucesso.
O momento do time, porém, não era dos melhores nos últimos anos. Embora tivesse na maioria das fases finais de todas as competições que disputou, os fracasso nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, e no Pan-Americano do Rio de Janeiro, no ano passado, colocaram uma nuvem de desconfiança sobre o time de Zé Roberto.
A equipe chegou como uma das favoritas ao ouro na Grécia. Porém, na semifinal contra a Rússia perdeu de maneira incrível. As brasileiras tiveram a chance de matar o jogo em sete match points, mas permitiu que as russas reagissem e conquistassem a vaga na decisão do primeiro lugar, algo que seria inédito para o Brasil.
Na disputa pelo bronze, contra a arqui-rival Cuba, o time foi apático e terminou os Jogos com um decepcionante quarto lugar. Já no Pan-Americano, o encontro com as cubanas foi na decisão. E uma derrota por 3 sets a 2 decretou o tropeço em casa.
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Supergalerias de Pequim
Natália Falavigna conquista medalha inédita para o taekwondo brasileiro
Após quarto lugar em Atenas, paranaense melhora uma posição em Pequim
GLOBOESPORTE.COM Pequim
Uma vitória da emoção, da técnica e da vontade de ganhar. Após bater na trave nos Jogos de Atenas, Natália Falavigna conquistou neste sábado a primeira medalha olímpica para o taekwondo brasileiro. Na disputa pelo bronze, Natália derrotou a sueca Karolina Kedzierska por 5 a 2, na categoria acima de 67kg. A outra medalha de bronze foi para a britânica Sarah Stevenson, que passou pela egípcia Noha Abd Rabo por 5 a 1. Algoz de Natália na decisão dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, a mexicana Maria del Rosario Espinoza ficou com o ouro, ao derrotar a norueguesa Nina Solheim por 3 a 1.
Natália Falavigna agradece aos céus a medalha que já poderia ter vindo quatro anos antes, em Atenas
Outro momento de emoção, na saída do tatame
Coincidentemente, o ginásio de Ciência e Tecnologia foi o mesmo que recebeu o judô e que teve Ketleyn Quadros ganhando a primeira medalha de uma brasileira em esportes individuais na história dos Jogos. Muito emocionada, Natália começou a chorar logo após o fim de luta e olhava para o céu, agradecendo a medalha sonhada. Em seguida, a paranaense foi até seu técnico para abraçá-lo e depois voltar ao tatame, desta vez com uma bandeira do Brasil. Extravasando a tensão, Natália batia no peito, dizendo: "é meu". Do lado de fora, o treinador Fernando Madureira ajoelhava, agradecendo a conquista que ficou muito próxima em Atenas, quando Natália terminou em quarto.
Acompanhe toda a emoção da medalha inédita do taekwondo brasileiro
No ataque para pegar a medalha
Natália Falavigna (azul) mostrou uma postura ofensiva durante todo o confronto
E a medalha de bronze começou a ir para o pescoço de Natália Falavigna logo no início da luta. Ao contrário da semifinal, quando pouco atacou, a lutadora de 24 anos voltou ao tatame com uma postura muito mais ofensiva. E como nas primeiras lutas, a brasileira saiu na frente, abrindo 2 a 0 no início do primeiro round. Movimentado-se com desenvoltura e chutando bem, Natália manteve a vantagem até o intervalo.
Enquanto falava com o técnico Fernando Madureira, Natália mostrava o olhar determinado de quem não deixaria se repetir o drama de Atenas. E a determinação do olhar se transformava em vontade no tatame, com a brasileira partindo para cima logo na volta do segundo round. Controlando as ações, Natália não deixava sua adversária lutar e ia para cima, conseguindo mais uma boa parcial, fazendo 2 a 1 e somando 4 a 1 no placar geral.
Com uma boa vantagem, a brasileira tratou de controlar o ritmo do confronto e mudou a estratégia, usando o contra-ataque como maior arma. A boa movimentação de Natália dificultava as ações da sueca e, do lado de fora do tatame, o técnico Fernando Madureira pedia calma para a brasileira. Natália precisava fazer passarem os dois minutos de round e foi o que fez, conseguindo ainda mais um ponto, contra outro de Karolina, para sair vibrando, e chorando, com mais uma conquista inédita para o esporte brasileiro.
Assista a um pouco da preparação de Natália Falavigna pouco antes de viajar para Pequim
Saiba mais sobre a carreira de Natália e quais eram suas expectativas para as Olimpíadas
Conheça o tipo de alimentação que a medalhista de bronze do Brasil utiliza no seu dia-a-dia
Confira a programação e os resultados do dia
Confira o quadro de medalhas geral
O jornalista Marcelo Barreto fala de Olimpíadas. Leia e comente!