domingo, 1 de junho de 2008

Seleção sofre, mais derrota o Canadá

A seleção brasileira derrotou na noite deste sábado o Canadá por 3 a 2, em partida amistosa na qual teve dificuldades para chegar à vitória. Diego, Luis Fabiano e Robinho fizeram os gols brasileiros no estádio Qwest Field, em Seattle, Estados Unidos. Friend e De Guzman descontaram.
Esta foi de fato a primeira vitória da seleção principal do Brasil sobre a do Canadá. Em dois outros encontros, houve empate. Em 1996, pela Copa Ouro, um torneio sem limite de idade, o Brasil venceu por 4 a 1, mas estava representado pela seleção olímpica.
Os canadenses encararam a partida com especial atenção. Fizeram treinos intensivos durante a semana e prometeram partir para cima. No jogo, eles superaram as expectativas e deram muito trabalho. Em momento algum a seleção conseguiu uma vantagem confortável no placar.
Lance genial de Robinho dá falsa impressão de facilidade
O Brasil começou o jogo dando a impressão de que venceria facilmente. Aos quatro minutos, Robinho mostrou seu cartão de visitas e, depois de um lindo drible do elástico, serviu Diego na área. O camisa 10 bateu de chapa, no canto, e correu para o abraço.
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A seleção, no entanto, parou no jogo. O Canadá, que se prepara para buscar uma vaga na próxima Copa do Mundo (não consegue desde 1986), mostrou que seus torcedores podem ter alguma esperança. Bem postados defensivamente, os canadenses permitiram poucas chances ao Brasil no primeiro tempo. Ainda, mostraram organização no meio-campo e criaram diversas chances.
O empate do Canadá aconteceu aos nove minutos. Em bola alçada na área, Júlio César saiu mal do gol e Friend testou para a rede. Empolgados pelo empate e favorecidos pela sonolência brasileira, os canadenses tiveram três grandes chances para virar. Na primeira delas, Nakajima recebeu lançamento e, cara a cara com Júlio César, bateu para fora. Depois, Serioux concluiu com força uma boa troca de passes e obrigou Júlio César a fazer grande defesa. Por fim, De Rosario recebeu na área e foi abafado pelo goleiro brasileiro na hora em que empurraria para o gol. O Brasil, que teve o meio-campo formado por Mineiro, Josué, Júlio Baptista e Diego produzindo abaixo da média, acabou chegando ao segundo gol pouco antes do intervalo. Gilberto, numa das poucas vezes que foi ao fundo (Maicon, o outro lateral, buscou mais o ataque), cruzou para Luis Fabiano cabecear em cima do goleiro Onstad, que não foi capaz de segurar a bola e a deixou entrar mansamente. A seleção foi para o intervalo em vantagem no placar, mas em dívida com o futebol. Maicon, Robinho e Luis Fabiano, pelo esforço, foram os poucos que se salvaram.
Canadense vai de herói a vilão no jogo
Agência/AP
Adriano voltou à seleção no segundo tempo
No segundo tempo, Dunga não fez substituições e o Brasil continuou inoperante. O Canadá, mesmo sem ser brilhante mas tocando a bola com consciência, empatou o jogo aos dez minutos. De Guzman pegou bola mal-rebatida por Lúcio na intermediária, deixou Mineiro para trás e soltou a bomba, sem chances para Júlio César.
Veja a galeria de fotos do amistoso!
O empate canadense fez a seleção acordar um pouco no jogo. Aos 13 minutos, Luis Fabiano recebeu passe de Mineiro e estufou a rede, mas o árbitro Kevin Stott anulou corretamente o gol, marcando impedimento do brasileiro.
Aos 17, no entanto, os canadenses deram de bandeja o terceiro gol para o Brasil. De Guzman, que marcara um golaço, recuou bola muito mal e acabou por deixar Robinho de cara com o gol. O craque driblou o goleiro e tocou para o fundo do gol.
Dunga passou então a mexer no time. De uma vez, lançou Adriano, Elano e Luisão na vagas de Luis Fabiano, Júlio Baptista e Lúcio, respectivamente. Um pouco mais tarde, pôs Pato na vaga de Diego.
Com novo gás, a seleção passou a valorizar mais a posse de bola. Os canadenses já não tinham mais a mesma força física e diminuíram um pouco o ritmo. Adriano assustou o goleiro canadense com um chute de longe. O Imperador buscou jogo, mas não conseguiu balançar a rede.
Fonte G1 Globo

Justiça Eleitoral fecha cerco a candidatos com 'ficha suja'

Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) prometem fechar o cerco, nas eleições deste ano, a candidatos com "ficha suja" na Justiça. Em cinco estados, a orientação para partidos e juízes é de evitar que políticos com passado "não recomendável" disputem as eleições. O G1 ouviu os presidentes dos TREs onde o movimento “anti-ficha suja” é mais forte: Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Em todos, as palavras de ordem são “bom senso” e “analisar caso a caso”.
Os tribunais deixam claro que não pretendem definir quesitos para que uma candidatura seja aceitável ou não.
Um candidato que responda a cinco processos e não tenha sido julgado em nenhum e aquele que seja réu em apenas uma ação, mas que já tenha sido condenado em primeira instância, poderão estar ou não no mesmo patamar para disputar a eleição.
Isso vai depender, segundo os tribunais, da gravidade, da repercussão do crime e de como isso poderá afetar a atuação deles como prefeitos e vereadores. A lei complementar 64/1990 diz que são inelegíveis candidatos condenados em processos já transitados em julgado (quando não há mais possibilidade de recursos para instâncias superiores) em casos de crimes contra economia popular, fé pública, administração pública, patrimônio público e mercado financeiro, além de tráfico de entorpecentes e crimes eleitorais.
Já para defender a tese da “ficha limpa”, os juízes têm se baseado no princípio da moralidade. “Para fazer um concurso de merendeira no estado, é exigida uma ficha limpa. Um vereador ou um prefeito, que vai fiscalizar a coisa pública, como vai ser eleger com a ficha suja?”, questiona o presidente do TRE de Alagoas, Antônio Sapucaia.
Comício pelo celular
Juízes e desembargadores afirmam que é preciso analisar caso a caso. “Se tem um candidato que teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas, para quê deferir uma candidatura dessas?”, questiona Sapucaia.
O presidente do TRE do Rio de Janeiro, Roberto Wider, diz já ter visto candidatos com diversos processos por homicídio e até quem fizesse campanha à distância para fugir da polícia.
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“Aqui já teve caso em que o sujeito na hora de fazer o comício colocava um boneco inflável e falava pelo celular porque tinha um mandado de prisão contra ele”, conta. Wider afirma que nem todos os problemas com a Justiça representam impedimento para uma candidatura. “Sabemos quais são as situações. Não é briga de família, alguém que atropelou uma pessoa. São aqueles casos em que o candidato tem um rol de processos na Justiça, improbidade, peculato, estelionato. Sabemos quando a pessoa realmente tem uma folha corrida”, explica. O presidente do TRE do Rio Grande do Norte, Cláudio Santos explica que a discussão gira em torno de dois conceitos estabelecidos na lei. De um lado, a presunção da inocência, que afirma que ninguém pode ser considerado culpado até sentença definitiva, sem possibilidade de recurso. De outro, segundo ele, está o trecho do artigo 14 da Constituição, que fala sobre moralidade e vida pregressa do candidato. “É preciso que cada magistrado avalie o caso concreto e aplique exatamente estes dispositivos constitucionais, ponderando o valor de cada um no caso sob exame. Cada caso tem que ser analisado”, disse.
Adeptos
O movimento pela “ficha limpa” ganha adeptos até de quem já foi prejudicado por esse critério. “Tem que ter uma preocupação para não cair nos extremos, mas acho que todo movimento no início é assim, depois acha um ponto de equilíbrio. Se a legislação mudar, tem que valer pra todos. Não se pode criar uma situação de exceções”, afirma o ex-deputado Paulo César Baltazar (PT-RJ). Em 2006, apontado como integrante do esquema das sanguessugas, no qual parlamentares apresentavam emendas para compra de ambulâncias superfaturadas, Baltazar, então filiado ao PSB, teve seu pedido de candidatura à Câmara dos Deputados negado pelo TRE-RJ. Baltazar diz que se considera “um injustiçado”, mas afirma que não pretende se candidatar nestas eleições enquanto as investigações não terminarem. “O eleitor tem dificuldade de votar sem ter uma clareza das coisas. Tenho clareza da minha inocência, mas acho que o eleitor tem direito à dúvida”, diz. Além dele, o tribunal também negou a candidatura ao deputado Eurico Miranda e a outros suspeitos de envolvimento na máfia.
Tema volta ao TSE
Eurico Miranda recorreu ao TSE para conseguir se candidatar. O julgamento do caso teve grande discussão. Por quatro votos a três, o TSE decidiu favoravelmente a ele. O ministro Carlos Ayres Britto, voto vencido naquela ocasião, agora irá se deparar novamente com a polêmica.
Nesta semana, chegou ao tribunal uma consulta sobre a candidatura de políticos que respondam a processos sem condenação definitiva. Britto, agora presidente da corte, evita antecipar o voto. “É natural. A democracia se aprofunda e passa a exigir maior qualidade de vida política para o país. Que a representação popular pelos políticos se faça a partir de uma vida pregressa deles, senão imaculada - não é isso que se exige -, pelo menos não marcada por um passivo processual escandaloso, por uma má fama pública e notória”, afirma. “Se a decisão vier a ser tomada no sentido de exigir uma vida pregressa nesse padrão [de moralidade], que sejam fixados critérios objetivos para a Justiça eleitoral, que não seja uma coisa puramente subjetiva desse ou daquele juiz, desse ou daquele tribunal regional”, acrescenta.
Pedro Simon (PMDB-RS) apresentou projeto para que a Justiça divulgue candidados com processos
Garimpagem
No Ceará, dirigentes de partidos assinaram um termo de compromisso “com a probidade administrativa e a moralidade nas eleições”. A presidente do TRE, Huguette Braquehais, diz que a iniciativa é um “freio”. “Não estamos proibindo porque não podemos. Estamos recomendando”, explicou.
No Espírito Santo, os partidos foram chamados à Justiça Eleitoral para ouvir recomendações. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do estado, Manuel Alves Rabelo, diz que pretende fazer um trabalho de “garimpagem” e acredita que irá contar com o apoio dos dirigentes das siglas. “Os partidos vão ficar preocupados em perder vagas, porque após o prazo para deferimento e registro das candidaturas não pode haver substituição. É preferível não arriscar, não é certo?”, explica.
‘Processado há 40 anos’
A discussão sobre a ficha dos candidatos ganhou mais um elemento recentemente. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou projeto do senador Pedro Simon (PMDB-RS) que determina que a Justiça Eleitoral divulgue, no rádio e na TV, os nomes de candidatos que respondam a processos. “Hoje, não pode ser candidato quem tiver sido condenado em caráter definitivo. Em outras palavras, ninguém é proibido no Brasil. Tem gente que está sendo processada há 40 anos, recorre daqui, recorre pra lá, e nunca acontece nada”, diz o senador. Simon promete dar mais carga à polêmica com outro projeto, desta vez para proibir a candidatura de quem é réu em algum processo.
Fonte: G1 Globo

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Começa temporada de tempestades no Atlântico

Começou neste domingo (1º) a temporada de furacões no Oceano Atlântico, que promete ser mais agitada do que a do ano passado e só termina em 30 de novembro.
Veja quais foram os piores furacões do Atlântico
De acordo com a empresa privada de previsão de furacões Planalytics, este ano será mais agitado do que 2007 em relação às tempestades no Atlântico, com grandes chances de fortes furacões atingirem a costa do Texas.
"Estamos esperando uma temporada ativa, com 12 períodos ameaçadores e cerca de 16 eventos, um ano mais ativo do que o passado", afirmou a empresa na última sexta-feira à agência de notícias Reuters.
Arthur
A primeira tempestade tropical da temporada, Arthur, perdeu força após causar chuvas fortes pela Península de Yucatán. Com ventos sustentados de aproximadamente 65 km/h, a previsão era que Arthur cobrisse Belize e a península mexicana de Yucatán com 25 centímetros cúbicos de chuva e quantidades mais altas ainda em regiões isoladas, informou o Centro de Furacões dos Estados Unidos.
Fonte G1 Globo

Estilista Yves Saint Laurent morre em Paris

Yves Saint Laurent, um dos grandes estilistas franceses do século XX, faleceu na noite deste domingo (1º) em Paris, aos 71 anos, informou a Fundação Pierre-Bergé-Saint Laurent.
Veja galeria de fotos do estilista
Nascido no dia 1º de agosto de 1936 em Oran, Argélia, Yves-Mathieu Saint Laurent conheceu a glória desde jovem e se tornou famoso como o estilista que proporcionou uma nova liberdade às mulheres.
» Yves Saint Laurent foi o gênio da moda que deu poder às mulheres
» 'Yves Saint Laurent revolucionou a alta-costura', diz amigo
» 'Yves Saint Laurent foi o gênio dos gênios daquela geração', diz Dalma Callado
» Para Sarkozy, Saint Laurent foi o primeiro a fazer da alta-costura uma arte
Uma das célebres criações foram o terninho e o famoso "Le Smoking", apresentado pela primeira vez em 1966.
Ele chegou a Paris aos 17 anos e logo se tornou colaborador de outro peso pesado da alta-costura, Christian Dior (1954), e virou seu sucessor após a morte do mestre em 1957.
Seu primeiro desfile aconteceu em 1958. Em 1961 criou sua própria maison em sociedade com Pierre Bergé.
Em 2002, se despediu das passarelas apresentando no Centro Georges Pompidou um desfile retrospectivo de seus 40 anos de criação.
Fonte: G1 Globo

Ônibus da banda Forró Balancear se envolve em acidente com 4 mortes

Quatro pessoas morreram e três ficaram feridas em um acidente de trânsito que envolveu o ônibus da banda de forró Balancear, na madrugada deste domingo, no quilômetro 193 da CE-189. Segundo a Companhia de Policiamento Rodoviário (CPRv), o ônibus da banda se chocou de frente com uma topic, entre os municípios de Guaraciaba do Norte e São Benedito. Os quatro ocupantes da topic – dois casais – morreram no local do acidente, enquanto três integrantes da banda saíram feridos. Entre eles, a vocalista Luciana Lessa. A banda havia feito um show na noite de sábado, na praça de São Benedito.
Eliomar de Lima
Fonte:Opovo