domingo, 10 de agosto de 2008

Acompanhe seu país no quadro de medalhas das Olimpíadas 2008

Quadro de medalhas

posição / país medalhas de ouro medalhas de prata medalhas de bronze
1 China CHI 6 2 0
2 Coréia do Sul COR 3 2 0
3 Estados Unidos EUA 2 2 4
4 República Tcheca TCH 2 0 0
5 Itália ITA 1 2 1


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Bom Dia Olímpico: Saiba tudo que aconteceu ao longo da madrugada

Phelps inicia o caminho do ouro, Ronaldinho desencanta, Derly chora e duas atletas mostram que o esporte está acima dos conflitos políticos

GLOBOESPORTE.COM Pequim

Lutar pela paz mundial é coisa de super-herói, certo? Nem sempre.

O domingo em Pequim mostrou que é possível deixar conflitos de lado e celebrar o esporte. Por ironia, foi no pódio do tiro esportivo que as atletas da Rússia e da Geórgia ensinaram como se deve usar uma arma – alheias ao conflito entre os dois países, festejaram suas medalhas juntas, aos abraços. Àquela altura, o herói das Olimpíadas descansava. Talvez nem tenha sido informado do fato. Michael Phelps estava ocupado curtindo seu primeiro ouro.

GLOBOESPORTE.COM/Reuters

O americano Michael Phelps deu o primeiro passo no caminho dourado que pretende trilhar em Pequim

A locomotiva americana da natação cumpriu, com folga, sua missão inicial em Pequim. Ganhou os 400m medley, baixou em quase dois segundos o recorde mundial – adivinha de quem era? – e inaugurou seu reinado no Cubo d’Água. Ainda faltam sete ouros, que certamente vão manter o super-herói muito ocupado ao longo dos próximos dias.

O abraço que resume o espírito olímpico

Ainda bem que tem gente cuidando dessa história de paz mundial. O conflito entre Rússia e Geórgia na Ossétia do Sul não impediu que a russa Natalia Paderina e a georgiana Nino Salukvadze se abraçassem no pódio do tiro esportivo. As donas da prata e do bronze, respectivamente, deram uma lição aos governantes, que chegaram a ameaçar a retirada da Geórgia dos Jogos. A questão acabou sendo contornada no sábado, e a delegação continua em Pequim.

Mortais, os brasileiros fizeram o possível na piscina. Thiago Pereira sentiu o cansaço – Phelps sabe o que é isso? – e terminou a prova em oitavo lugar. No feminino, Fabíola Molina foi mal nas eliminatórias dos 100m costas, onde houve um festival de recordes. Melhor para o Brasil que Gabriella Silva foi à final dos 400m borboleta.

A maior decepção verde-amarela no domingo, contudo, aconteceu bem longe da água. O bicampeão mundial de judô João Derly perdeu nas quartas-de-final e disse adeus ao sonho da medalha. Pediu desculpas, reclamou dos juízes e chorou. Andressa Fernandes, que substituiu Érika Fernandes após uma pequena novela com a Confederação, perdeu e foi eliminada menos de 24 horas após chegar a Pequim.

A resposta para a tristeza veio no campo e na quadra. Futebol e vôlei lavaram a alma do país no domingo.

Com dois gols de outro herói, o camisa 10 Ronaldinho Gaúcho, a seleção de Dunga atropelou a Nova Zelândia. O escudo da CBF não fez falta no uniforme azul, e a classificação para as quartas veio com um sonoro 5 a 0.

O time de Bernardinho espantou os fantasmas

No vôlei, o rival era igualmente fraco, e o triunfo foi igualmente categórico. Agressivo, o time de Bernardinho aplicou um 3 a 0 no Egito. Foi a senha para espantar as nuvens carregadas que pintaram o céu após a eliminação na Liga Mundial e o bate-boca no treino. Na praia, Márcio e Fábio Luiz mantiveram o Brasil com 100% de aproveitamento. A areia de Pequim, por enquanto, é verde-amarela.

Quem não teve a mesma sorte foi o handebol masculino, que caiu diante da França e se complicou na classificação.

Perder e se complicar na estréia, no entanto, acontece. Até com campeões olímpicos. Pergunte à seleção argentina de basquete, que não conseguiu superar a Lituânia no primeiro compromisso em Pequim. A Espanha, por sua vez, não vacilou e passou por cima da Grécia na reedição da final do Mundial de 2006.

Chove em Pequim. Com isso, nada de tênis

Quanto ao tênis... bem, praticamente não houve tênis. A chuva adiou 36 partidas no primeiro dia de competição. Com isso, Federer e Nadal podem ter de disputar simples e duplas no mesmo dia.

A noite caiu em Pequim e a madrugada terminou no Brasil com a China no topo do quadro de medalhas. Eram cinco ouros, incluindo dois novos, no judô e nos saltos ornamentais. Os Estados Unidos, quem diria, foram superados pela Coréia do Sul, que venceu no tiro com arco, na natação e no judô. Os americanos estão em terceiro. Afinal, os sete ouros restantes do super-herói Phelps ainda não são oficiais...

Brasil perde a primeira no handebol

Seleção cai diante da França e se complica no grupo

GLOBOESPORTE.COM Pequim

Bruno Souza arremessa na partida contra a França, na estréia dos Jogos de Pequim

A seleção brasileira masculina de handebol não conseguiu vencer o seu primeiro desafio nos Jogos de Pequim. Fraco taticamente e contando apenas com algumas boas jogadas individuais, o Brasil caiu diante da França, quinta colocada em Atenas-2004, por 34 a 26 (19 a 11), e ficou em posição complicada no Grupo A. Isso porque o próximo adversário será a Croácia, que busca o terceiro ouro olímpico. Na estréia, os croatas - campeões em Atenas-2004 e em Atlanta-1996 - venceram a Espanha por 31 a 29.

A seleção está em uma chave difícil em Pequim. E, para sonhar com uma vaga na próxima fase, terá que surpreender pelo menos um dos "grandes": Croácia, Polônia ou Espanha. A China, dona da casa, completa o grupo.

Campeão pan-americano, o Brasil foi o décimo colocado nos Jogos de Atenas-2004, e 11º em Sydney-2000.
Estrela da equipe, Bruno Souza não conseguiu mostrar todo seu talento. Marcou apenas um gol. O artilheiro do Brasil foi Ertel, com cinco. Gui, Leo e Borges marcaram quatro. Pelo time francês, destaque para Olivier Girault, com sete gols, e o grandalhão Nikola Karabatic (de 1,95m), com cinco.

No primeiro tempo, os melhores do time verde e amarelo foram o goleiro Maik e o ala-esquerdo Borges. Este marcou três gols seguidos, do sexto ao oitavo, em pequenos indícios de uma reação brasileira.

A França, porém, não relaxava na marcação. E, a cada gol marcado pelo Brasil, fazia um também. A seleção conseguiu fazer dois seguidos quando Ertel marcou, diminuindo a diferença para 14 a 9. Os franceses, porém, não se deixaram abalar, e foram para o intervalo em 19 a 11.

Na volta, Gui marcou para o Brasil dois gols seguidos nos dois primeiros minutos. O goleiro Maik salvou uma bola, mas Guillaume Gille e Michael Guigou devolveram para os franceses. Aos 6m, Gui marcou mais um, após pegar um contra-ataque, o primeiro do segundo tempo. Bertrand fez outro gol para a França, antes de o Brasil levar uma punição de dois minutos. Foi aí que os rivais aproveitaram e abriram 11 gols de vantagem (26 a 15).

Na maior parte do tempo, o Brasil tocava a bola sem perigo. Só ameaçava quando algum brasileiro conseguia se livrar da marcação francesa. Helinho marcou o 22º gol, mas a França já estava em 31. Kempe logo ampliou a vantagem de seu time para dez gols. O Brasil chegou a diminuir a diferença para sete gols, com Ertel (33 a 26). Mas os franceses fecharam em 34 a 26, depois que Leo perdeu um tiro de sete metros no último segundo.

Bernardinho manda o recado: 'Daqui para frente, só decisões'

Técnico minimiza vitória sobre o Egito e diz que Sérvia, próxima adversária, está mordida por causa da derrota para a Rússia na estréia dos Jogos

TV Globo Pequim


Bernardinho prevê dificuldades na seqüência

Os fáceis 3 a 0 sobre o Egito na estréia da seleção masculina de vôlei nas Olimpíadas não deixaram Bernardinho ou os jogadores iludidos. Eles já sabiam que a primeira partida seria tranqüila demais e falam que o verdadeiro primeiro teste será a partida contra a Sérvia, na terça-feira.

- Passou a ansiedade da estréia e vem a ansiedade da segunda partida. Com todo o respeito ao Egito, eles estão abaixo dos outros. Agora, vamos enfrentar a Sérvia, que perdeu para a Rússia e vem mordida, precisando vencer. Daqui para frente, só decisões - diz Bernardinho.

O técnico brasileiro diz que os primeiros jogos das Olimpíadas mostraram que pelo menos sete equipes estão na briga pelo pódio. E voltou a dizer que a pressão pelo título em Pequim não atrapalha o grupo.

- Se tivéssemos vencido a Liga no Rio, seríamos endeusados, imbatíveis, símbolos sexuais. Perdemos e agora estamos sendo questionados. Mas é normal - diz.

Jogadores admitem nervosismo na estréia
Para o levantador Marcelinho, a vitória foi boa para botar o time em clima de competição.

- Estávamos muito ansiosos na Vila Olímpica. E, mesmo contra o Egito, bate um nervosismo. Só quem joga nas Olimpíadas sabe o que é. Até o ar é diferente - diz.

Dante diz que o time errou muitos contra-ataques e que isso não pode se repetir nas partidas contra os favoritos ao pódio.

- Agora serão quatro jogos muito difíceis. A Sérvia fez jogos impressionantes na Liga, com eficiência impressionante no contra-ataque - alerta.

Jogadores exaltam atuação de Ronaldinho Gaúcho na goleada

Diego e Marcelo, que se entenderam bem com o camisa 10, destacam as jogadas do craque contra a Nova Zelândia

Thiago Lavinas Direto de Shenyang, China

globoesporte


Agência/AP

Ronaldinho comemora: craque marcou dois gols na vitória do Brasil em Shenyang

Diego e Marcelo foram os jogadores que se entenderam melhor com Ronaldinho Gaúcho neste domingo, na goleada de 5 a 0 sobre a Nova Zelândia, pelas Olimpíadas. Para a dupla, a recuperação do camisa 10 é fundamental para o sucesso da seleção brasileira na busca pela medalha de ouro.

No lado esquerdo, Marcelo fez boas tabelas com Ronaldinho e acabou sendo uma das principais opções de ataque do Brasil. Dos pés dele saiu o cruzamento para o gol de Alexandre Pato, o segundo da seleção. A jogada começou com um lançamento do camisa 10.

- A gente fez boas jogadas pela ponta esquerda, juntos. Deu para armar alguns lances rápidos. Com a visão de jogo do Ronaldinho, fica bem mais fácil de jogar - disse o ex-lateral do Fluminense.

No meio-campo, Diego formou com Ronaldinho uma boa dupla na armação de jogadas. O novo craque do Milan abusou de lances de efeito, levou a torcida à loucura e ainda marcou dois gols.

- Era o desempenho que nós esperávamos.Todos estão de parabéns. A recuperação do Ronaldinho é fundamental. Para mim, ele já está jogando bem. Quem ganha com isso é a seleção brasileira - disse o meia do Werder Bremen.

BRASIL MUNDIAL FC: Ronaldinho brilha, para alegria do Milan. Comente!

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Astros dos EUA atropelam os donos da casa e iniciam caminhada rumo ao ouro

Seleção americana sofre no primeiro tempo, mas deslancha e frustra a apaixonada torcida chinesa, que lotou o ginásio na estréia do basquete

GLOBOESPORTE.COM Pequim


Sai da frente! LeBron James sobe para cravar

No primeiro tempo, esperança para os chineses. No segundo, um banho de realidade, cortesia dos americanos. Os astros dos Estados Unidos levaram um susto no início da partida, mas engrenaram após o intervalo e estrearam nos Jogos de Pequim com uma sonora vitória por 101 a 70 sobre os donos da casa. Os 31 pontos de diferença mostram que os craques da NBA estão realmente dispostos a recuperar a hegemonia do basquete mundial.

Dwyane Wade foi o cestinha americano, com 19 pontos, seguido por LeBron James (18), Kobe Bryant (13) e Dwight Howard (13). Pela China, Yao Ming correspondeu às expectativas e anotou 13 pontos e 10 rebotes. Zhu Fangyu colaborou com 11 pontos.

Yao brinda a torcida com cesta de três

Em seis anos de carreira na NBA, Yao Ming fez apenas uma cesta de três pontos. A segunda, ele reservou para o primeiro lance da seleção chinesa nos Jogos. Com 25 segundos de partida, o gigante acertou a pontaria e levou ao delírio a torcida que lotou o Ginásio Olímpico.

Foi a senha para incendiar a equipe da China. O resultado foi um primeiro quarto equilibrado, marcado pela correria em ambos os lados da quadra e pela vibração constante da torcida. A cada rebote, roubada de bola ou cesta, os chineses entravam em parafuso nas arquibancadas. O ponto alto foi o toco espetacular de Yao no astro Kobe Bryant. Com sete pontos de LeBron James, no entanto, os Estados Unidos conseguiram se manter no jogo.

LeBron e Yao Ming brilharam na estréia

Quando deixou a quadra, LeBron passou a adotar seu hábito favorito depois de jogar basquete: roer as unhas. Do banco, enquanto maltratava os próprios dedos, ele viu a seleção americana fechar o primeiro quarto em modestos 20 a 16.

O segundo quarto também começou com uma cesta de três chinesa, desta vez de Zhu Fangyu. Os americanos responderam com uma cravada de costas de Dwyane Wade. Yao tentou outra de três, mas a sorte não estava disposta a lhe sorrir de novo.

A China empatou o jogo em 29 a 29, mas aí os craques da NBA acordaram. Fizeram seis pontos seguidos e forçaram o técnico chinês a pedir tempo. Na volta, mais uma bola de três do time da casa – foram oito certeiras nas 12 primeiras tentativas. Logo depois, uma enterrada impressionante de LeBron arrancou aplausos entusiasmados do presidente do país, George W. Bush, que prossegue na condição de tiete dos atletas. Animados e sob o comando de Wade, os americanos abriram vantagem e fecharam o primeiro tempo em 49 a 37.

Os astros deslancham

No terceiro quarto, a realidade bateu à porta dos chineses. A equipe da casa fez apenas 11 pontos, contra 25 dos visitantes abusados. Com uma defesa forte e contra-ataques velozes, os americanos assumiram de vez o controle do jogo e não olharam mais para trás. Dali em diante, bastou administrar a vantagem. Os chineses perderam a pontaria calibrada da linha dos três e não tiveram mais forças para reagir.

Ainda assim, a torcida reconheceu o esforço. A quase cinco minutos do fim, Yao Ming deixou a quadra sob aplausos entusiasmados. O gigante retribuiu com um gesto para os fãs. Àquela altura, a derrota era o que menos importava. Afinal, o pivô quase ficou fora dos Jogos, com uma grave lesão no pé. A simples presença dele no evento esportivo mais importante da história do país já foi o bastante para empolgar os torcedores. E os americanos, que não têm nada com isso, largaram bem na caminhada rumo ao ouro.

Brasil consegue feito inédito e garante vaga na final por equipes em Pequim


Jade vai às decisões no salto e no individual geral. Daiane brilha no solo

GLOBOESPORTE.COM Pequim

Independentemente de medalhas, a seleção feminina de ginástica artística pode se orgulhar de fazer história em Pequim. Pela primeira fez, o time se classificou para a final por equipes. A estreante Jade Barbosa fez bonito e se garantiu em duas decisões: individual geral e salto. Ana Cláudia Silva também vai brigar por uma medalha na disputa com todos os aparelhos. Daiane dos Santos, por sua vez, terá a chance de exorcizar o fantasma de Atenas-2004 com uma nova participação na final do solo.

Agência/Reuters

Meninas da seleção brasileira comemoram classificação inédita para a final olímpica por equipes

A final por equipes será realizada na próxima terça-feira, às 23h15m (horário de Brasília). Na sexta-feira, Jade e Ana Cláudia disputam o individual geral. A primeira e Daiane dos Santos competem no salto e no solo, respectivamente, no próximo domingo, assim como Diego Hypolito, classificado para a decisão no solo.

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O time formado por Ana Cláudia Silva, Daiane dos Santos, Daniele Hypolito, Ethiene Franco, Jade Barbosa e Laís Souza somou 233.800 pontos e ficou no sétimo lugar entre as oito classificadas. Daiane surpreendeu e foi a quinta melhor do dia no solo. Jade, por sua vez, foi a sétima no salto e 12ª colocada na disputa individual geral. Ana Cláudia ficou na 28ª colocação, mas conseguiu a vaga entre as 24 classificadas graças ao critério que não permite a participação de mais de duas ginastas de um mesmo país nas finais.

Ao som de "Brasileirinho", Daiane arranca aplausos da torcida

A seleção brasileira começou pelo solo sua participação na fase classificatória. Após sofrer com as lesões em 2007, Daiane dos Santos mostrou que ainda continua reinando no aparelho.

Daiane dos Santos arrancou aplausos da platéia

De volta à música que a consagrou, "Brasileirinho", a gaúcha arrancou aplausos da platéia com sua impulsão e conseguiu a nota 15.275, garantindo seu lugar na final do aparelho pela segunda vez consecutiva nos Jogos (em 2004, favorita ao ouro, a ginasta decepcionou ao ficar em quinto lugar).

Jade, que também buscava uma vaga na decisão, não mostrou o temido nervosismo em sua estréia nas Olimpíadas, mas pecou na execução de sua série e não conseguiu se classificar com a nota 14.900. Ainda assim, somou pontos importantes para a equipe, assim como Ana Cláudia Silva e Ethiene Franco.

No salto, o time verde-amarelo conseguiu seu melhor desempenho. O destaque foi Jade Barbosa, que pisou fora da linha em seu primeiro salto, mas conseguiu a nota 15.100 (que contou para a equipe). Na segunda apresentação, a ginasta somou 15.000 pontos. Com a média entre os dois, 15.050, garantiu o sétimo lugar do dia e se classificou para a final.

Susto e suspense até o fim

Em seguida, a equipe partiu para as barras paralelas, onde levou um susto: Ana Cláudia Silva, que lutava por uma vaga na decisão individual geral, machucou as mãos e não conseguiu terminar sua série, caindo na hora da aterrissagem. Mesmo assim, a ginasta conseguiu somar 14.550 pontos. A nota mais alta do aparelho foi de Jade, 14.800.

Jade não mostrou seu temido nervosismo ao estrear em Jogos Olímpicos

Em quinto lugar, a equipe só precisava de um desempenho mediano na trave. No entanto, o suspense durou até os últimos minutos. Segunda a se apresentar, Laís caiu quando se preparava para encerrar sua série. Especialista no aparelho, Daniele Hypolito mostrou boa série, mas caiu ao tentar uma pirueta. A atleta de 23 anos, que provavelmente se despedirá dos Jogos após Pequim, não conteve as lágrimas por suas falhas.

Jade também chorou, pela primeira vez na estréia, após cair logo em sua entrada no aparelho. Com uma boa seqüência, ainda conseguiu a nota 14.700. As quedas aumentaram as expectativas sobre a classificação final do time. O suspense, no entanto, durou apenas alguns minutos. Com o sétimo lugar geral e a vaga garantida na final olímpica, elas voltam a competir na terça-feira para continuar fazendo história em Pequim.

Classificados para a final por equipes:
1° - China – 248.275
2° - Estados Unidos – 246.800
3° - Rússia – 244.400
4° - Romênia – 238.425
5° - Austrália – 235.450
6° - França – 233.875
7° - BRASIL – 233.800

8° - Japão – 233.175

Classificadas para a final do individual geral:
1ª – Shawn JOHNSON (EUA) - 62.725
2ª – Nastia LIUKIN (EUA) - 62.375
3ª – YANG Yilin (CHI) - 62.350
4ª – Ksenia SEMENOVA (RUS) - 61.475
5ª – Anna PAVLOVA (RUS) - 60.900
6ª – Ksenia AFANASYEVA (RUS) - 60.800
7ª – JIANG Yuyuan (CHI) - 60.625
8ª – Steliana NISTOR (ROM) - 60.500
9ª – DENG Linlin (CHI) - 60.450
10ª – Ekaterina KRAMARENKO (RUS) - 60.425
11ª – Bridget SLOAN (EUA) - 60.425
12ª – JADE BARBOSA (BRA) - 59.500
13ª – Sandra IZBASA (ROM) - 59.375
14ª – Oksana CHUSOVITINA (ALE) - 59.375
15ª – Shona MORGAN (AUS) - 59.075
16ª – Anamaria TAMIRJAN (ROM) - 59.000
17ª – Koko TSURUMI (JAP) - 58.975
18ª – Georgia BONORA (AUS) - 58.900
19ª – Elyse HOPFNER-HIBBS (CAN) - 58.650
20ª – Marine PETIT (FRA) - 58.350
21ª – Vanessa FERRARI (ITA) - 58.300
22ª – Laetitia DUGAIN (FRA) - 58.275
23ª – Lia PAROLARI (ITA) - 58.200
24ª – Becky DOWNIE (GBR) - 58.075

Classificadas para a final do solo: 1ª – Fei Cheng (CHI) – 15.750
2ª – Sandra Izbasa (ROM) – 15.475
3ª – Shawn Johnson (EUA) – 15.425
4ª – Nastia Liukin (EUA) – 15.350
5ª – DAIANE DOS SANTOS (BRA) – 15.275
6ª – Ekaterina Kramarenko (RUS) – 15.150
7ª – Anna Pavlova (RUS) – 15.125
8ª – Yuyuan Jiang (CHI) – 15.050

Classificadas para a final do salto:
1ª – Fei Cheng (CHI) - 15.912
2ª – Jong Un Hong (COR) – 15.725
3ª – Alicia Sacramone (EUA) – 15.625
4ª - Oksana Chusovitina (ALE) - 15.525
5ª – Anna Pavlova (RUS) – 15.275
6ª – Carlotta Giovannini (ITA) – 15.137
7ª – JADE BARBOSA (BRA) - 15.050
8ª – Ariella Kaslin (SUI) – 14.975

Classificadas para a final da trave: 1ª – Shanshan Li (CHI) – 16.125
2ª – Nastia Liukin (EUA) - 15.975
3ª - Shawn Johnson (EUA) – 15.975
4ª – Fei Cheng (CHI) – 15.875
5ª – Anna Pavlova (RUS) – 15.825
6ª – Ksenia Afanasyeva (RUS) – 15.775
7ª – Gabriela Dragoi (ROM) – 15.450
8ª – Koko Tsurumi (JAP) - 15.425

Classificadas para a final das barras paralelas: 1ª – Yilin Yang (CHI) – 16.650
2ª – Ksenia Semenova (RUS) – 16.475
3ª – Anastasia Koval (UCR) – 16.325
4ª – Steliana Nistor (ROM) - 15.975
5ª – Nastia Liukin (EUA) - 15.950
6ª – Kexin He (CHI) - 15.725
7ª – Dariya Zgoba (UCR) – 15.675
8ª – Beth Tweddle (GBR) - 15.650