quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A dois pontos da liderança, Felipe Massa precisa quebrar um tabu no GP da Itália

Brasileiro nunca pontuou em corridas disputadas pela Fórmula 1 em Monza

Rafael Lopes Rio de Janeiro


Felipe Massa terá de quebrar tabu na Itália

Após ser brindado com a punição a Lewis Hamilton no GP da Bélgica e levar a vitória, Felipe Massa precisa quebrar um tabu na Itália. O brasileiro já correu cinco vezes em Monza - três na Sauber e duas na Ferrari - e nunca sequer pontuou no tradicional circuito. Ele precisa mudar essa história se quiser continuar na briga pelo campeonato.

Em 2002, o brasileiro disputava sua primeira temporada na Fórmula 1. Na Itália, Massa conseguiu a 14ª posição no grid de largada, mas abandonou após bater com Pedro de la Rosa, então na Jaguar. Eles se estranharam na entrada da Variante Ascari, na 15ª volta da corrida. O piloto da Sauber foi considerado culpado e perdeu dez posições no grid da prova seguinte, nos Estados Unidos, disputada no circuito de Indianápolis.

Em 2004 e 2005, ainda na Sauber, o brasileiro fez apenas corridas discretas e chegou fora da zona de pontuação. No ano seguinte, já de Ferrari, ele foi apenas o nono colocado em uma corrida histórica, que marcou a aposentadoria de Michael Schumacher. Em 2007, Massa largou em terceiro, mas teve de abandonar com um problema em um dos amortecedores traseiros.

O SporTV transmite os dois treinos livres do GP da Itália nesta sexta-feira, às 5h (horário de Brasília) e às 9h. A Rede Globo transmite o treino classificatório no sábado, às 9h, e a corrida, no domingo, às 9h. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real a luta pela pole e a corrida.

Confira o retrospecto de Felipe Massa no GP da Itália:

Mulheres 'têm mais pesadelos que homens', diz pesquisa

Estudo revelou que mulheres tendem a sonhar mais com eventos traumáticos.

Da BBC

As mulheres têm mais pesadelos e mais sonhos emotivos do que os homens, segundo pesquisadores britânicos.

Em um estudo conduzido por cientistas da University of the West of England, 170 voluntários tiveram de registrar seus sonhos mais recentes. Dezenove por cento dos homens afirmaram ter tido pesadelos, comparados com 30% das mulheres. A pesquisadora Jennifer Parker disse que não houve diferença no número total de sonhos registrados por homens e mulheres.

Outros estudos já mostraram que as mulheres tendem a ter um sono mais interrompido do que os homens.

Um fator que pode estar por trás disso são as mudanças que acontecem na temperatura do corpo da mulher durante o ciclo menstrual.

Segundo Parker, já era sabido que mulheres têm sonhos mais vívidos e perturbadores antes da menstruação.

"O resultado consistente registrado nesta pesquisa foi que as mulheres têm sonhos mais desagradáveis do que homens", disse Parker.


Traumático

As mulheres que participaram do estudo registraram mais sonhos sobre eventos traumáticos, como a perda de uma pessoa querida.

"Em termos de processar a informação emocional, as mulheres têm mais tendência a levar problemas não resolvidos para o seu sono", afirmou Parker.

Chris Idzikowski, diretor do Edinburgh Sleep Centre, disse não ter ficado surpreso com o fato de a pesquisa ter revelado uma diferença entre homens e mulheres, mas afirmou que é difícil saber se as mulheres estão mesmo tendo mais pesadelos ou simplesmente se lembrando melhor deles.

"O sono das mulheres tende a ser mais interrompido, e elas têm mais insônia. E o fato de elas acordarem com mais freqüência pode fazer com que elas se lembrem mais do sonho. Mas também pode ser que o sono interrompido esteja contribuindo para o aumento de uma sensação de medo", afirmou.

Idzikowski disse que pesadelos são provavelmente muito mais comuns do que as pessoas percebem já que são, geralmente, rapidamente esquecidos.

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EUA reagem e decidem expulsar o embaixador da Bolívia em Washington

Medida é reação à decisão de Evo de expulsar embaixador americano.
Bolívia deu 72 horas para acusado de 'fomentar separatismo' deixar país.

Do G1, com agências internacionais


Os Estados Unidos declararam nesta quinta-feira (11) o embaixador da Bolívia nos EUA, Gustavo Guzmán , "persona non grata", ordenando sua expulsão, informou o Departamento de Estado.

A medida é uma reação ao fato de o governo de Evo Morales também ter declarado "persona non grata" o embaixador dos Estados Unidos na Bolívia, Philip Goldberg, acusando-o de "fomentar o separatismo" nas províncias oposicionistas.

Evo acusou Goldberg de ter ajudado a alimentar os conflitos que se acirraram nos últimos dias, provocando ao menos oito mortes no norte do país e causando interrupções parciais no fornecimento de gás natural para Brasil e Argentina.

"Em resposta à ação dezarrazoada e em concordância com a Convenção de Viena, nós informamos oficialmente o governo da Bolívia de nossa decisão de declarar o embaixador Gustavo Gusmán persona non grata", disse o porta-voz Sean McCormack.

Entenda a crise política na Bolívia

O governo boliviano disse nesta quinta que Goldberg tem entre 48 e 72 horas a partir desta quinta para deixar a Bolívia. A chancelaria boliviana disse que a decisão já foi comunicada a Washington.

"De acordo com nossos procedimentos diplomáticos, em estes casos são entre 48 e 72 horas", disse o ministro boliviano de Relações Exteriores, David Choquehuanca.

Foto: AP
AP
Evo Morales e o embaixador dos EUA na Bolívia, Philip Goldberg, cumprimentam-se em La Paz em foto de 22 de setembro de 2007. (Foto: AP)

A comunicação de que o diplomata é "persona non grata" na Bolívia foi entregue simultaneamente em La Paz e em Washington, segundo ele.

Morales havia anunciado um dia antes a expulsão de Goldberg.

A ordem do governo boliviano é um "grave erro" que "prejudicou seriamente a relação bilateral" entre EUA e Bolívia, disse um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA nesta quinta. Ele disse que as acusações de Evo de que Goldberg promoveria o separatismo na Bolívia são "sem base".

Veja imagens dos protestos na Bolívia

A ordem do presidente da Bolívia, Evo Morales, para expulsar o embaixador não implica "necessariamente" a ruptura das relações diplomáticas entre os dois países, disse mais cedo nesta quinta o ministro boliviano da Presidência, Juan Ramón Quintana.

Segundo Quintana, Morales disse em várias oportunidades que a Bolívia não romperá relações com os EUA, ainda que o governo tenha a faculdade, o poder e o direito de exercer medidas para "preservar a soberania" do país.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse em evento em La Paz que "a paciência tem limite", ao se referir aos atos provocados pela oposição.

Foto: Arte/G1
Arte/G1
Mapa mostra a Bolívia e seus departamentos (Foto: Arte/G1)

O pano de fundo da crise é a luta dos departamentos oposicionistas pela autonomia e a oposição deles a uma nova Constituição, de cunho estatizante e indigenista, proposta pelo governo Morales.

Na quarta-feira, uma explosão atribuída pelo governo à ação "terrorista" de grupos oposicionistas danificou um gasoduto em Tarija e obrigou a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) a reduzir em 10% o fornecimento do gás natural ao Brasil.

A interrupção deve durar cerca de 15 dias, prazo previsto para o conserto das tubulações. O governo também anunciou o envio de tropas para reforçar a segurança nas instalações de energia da região.

Foto: Arte G1
Arte G1
Mapa localiza Villamontes, onde ocorreu a manipulação da válvula que prejudicou o fornecimento de gás ao Brasil nesta quinta-feira. (Foto: Arte G1)

Nesta quinta, a empresa Transierra, que tem participação da Petrobras, informou que novos problemas reduziram a menos da metade o envio de gás ao Brasil, mas o problema já foi parcialmente resolvido.

Leia também: Não é necessário plano de contingência, diz ministro

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Bolívia dá 'entre 48 e 72 horas' para que embaixador dos EUA deixe o país

Evo Morales acusa Philip Goldberg de 'fomentar separatismo' no país.
EUA negam acusação e dizem que decisão prejudica relações bilaterais.

Do G1, com agências internacionais


O embaixador dos Estados Unidos na Bolívia, Philip Goldberg, tem entre 48 e 72 horas a partir desta quinta-feira (11) para deixar o país, depois de ter sido declarado "persona non grata" pelo presidente Evo Morales.

A chancelaria boliviana disse que a decisão já foi comunicada a Washington.

"De acordo com nossos procedimentos diplomáticos, em estes casos são entre 48 e 72 horas", disse o ministro boliviano de Relações Exteriores, David Choquehuanca.

Foto: AP
AP
Evo Morales e o embaixador dos EUA na Bolívia, Philip Goldberg, cumprimentam-se em La Paz em foto de 22 de setembro de 2007. (Foto: AP)

A comunicação de que o diplomata é "persona non grata" na Bolívia foi entregue simultaneamente em La Paz e em Washington, segundo ele.

Morales anunciou na quarta-feira a expulsão de Philip Goldberg, a quem acusou de fomentar o separatismo nas províncias oposicionistas do país, o que teria alimentado os conflitos que se acirraram nos últimos dias em vários departamentos no país, provocando ao menos quatro mortes e interrupções parciais no fornecimento de gás para Brasil e Argentina.

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A ordem do governo boliviano é um "grave erro" que "prejudicou seriamente a relação bilateral" entre EUA e Bolívia, disse um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA nesta quinta. Ele disse que as acusações de Evo de que Goldberg promoveria o separatismo na Bolívia são "sem base".

O pedido do presidente da Bolívia, Evo Morales, para expulsar o embaixador dos EUA do país não implica "necessariamente" a ruptura das relações diplomáticas entre os dois países, disse nesta quinta o ministro boliviano da Presidência, Juan Ramón Quintana.

Segundo Quintana, Morales disse em várias oportunidades que a Bolívia não romperá relações com os EUA, ainda que o governo tenha a faculdade, o poder e o direito de exercer medidas para "preservar a soberania".

O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse em evento em La Paz que El "a paciência tem limite", ao se referir aos atos provocados pela oposição.

Foto: Arte/G1
Arte/G1
Mapa mostra a Bolívia e seus departamentos (Foto: Arte/G1)

O pano de fundo da crise é a luta dos departamentos oposicionistas pela autonomia e a oposição deles a uma nova Constituição, de cunho estatizante e indigenista, proposta pelo governo Morales.

Na quarta-feira, uma explosão atribuída pelo governo à ação "terrorista" de grupos oposicionistas danificou um gasoduto em Tarija e obrigou a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) a reduzir em 10% o fornecimento do gás natural ao Brasil. A interrupção deve durar cerca de 15 dias, prazo previsto para o conserto das tubulações. O governo também anunciou o envio de tropas para reforçar a segurança nas instalações de energia da região.

Foto: Arte G1
Arte G1
Mapa localiza Villamontes, onde ocorreu a manipulação da válvula que prejudicou o fornecimento de gás ao Brasil nesta quinta-feira. (Foto: Arte G1)

Nesta quinta, a empresa Transierra, que tem participação da Petrobras, informou que novos problemas reduziram a menos da metade o envio de gás ao Brasil, mas o problema já foi parcialmente resolvido.

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Não é necessário adotar plano de contingência de gás, diz Lobão

Ministro espera que situação se resolva em até três dias.
'Não estamos sofrendo nenhuma dificuldade maior', diz ele.

Alexandro Martello e Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília

Em face à normalização de quase a totalidade de fornecimento de gás ao Brasil, após o fechamento de válvulas em território boliviano, o governo brasileiro entende que não há necessidade de adoção de um plano de contingência para o fornecimento de gás no país, informou nesta quinta-feira (11) o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. "Não é necessário adotar um plano de contingência", disse.

Lobão confirmou que quase 15 millhões de metros cúbicos deixaram de ser enviados na manhã desta quinta-feira ao Brasil por causa de problema nas válvulas e por conta da explosão que já havia impedido o envio de 3 milhões de metros cúbicos desde a quarta-feira (10) - ambos problemas causados por manifestantes contrários ao presidente Evo Morales.

"A válvula simplesmente desligou e não quebrou. Por isso, foi possível retomar o funcionamento dela com extrema rapidez", disse ele, referindo-se ao problema ocorrido hoje. Acrescentou, entretanto, que a situação ainda não é de "total segurança", mas disse que o fluxo "mais ou menos se estabilizou".

Segundo ele, se o envio de gás fosse interrompido, e prosseguisse a falta de 15 milhões de metros cúbicos, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro sofreriam. "Mas, com praticamente a retomada da normalidade, não há nenhum problema para São Paulo e outras cidades", avaliou o ministro.

Lobão lembrou que outros 3 milhões já não estavam sendo enviados por conta de uma explosão de um gasoduto. "Com os 3 milhões [que estão faltando] não precisa plano de contingência", reafirmou Lobão. Ao todo, o Brasil recebe diariamente da Bolívia 31 milhões de metros cúbicos.

Plano no forno

Apesar de rejeitar a necessidade de adotar um plano de contingência de imediato, o ministro Lobão enumerou três medidas que podem ser adotadas caso a situação se agrave na Bolívia. São elas: o desligamento de térmicas a gás, quer sejam da Petrobrás ou Eletrobrás; a suspensão da injeção de gás em alguns poços de petróleo e a substituição do gás por óleo diesel em algumas usinas que atendem a indústrias.

"Não estamos sofrendo, neste momento, nenhuma dificuldade maior. Esperamos que essa situação se resolva e não se agrave", disse Lobão. Segundo ele, o retorno à normalidade dos 3 milhões de metros cúbicos, cujo envio foi interrompido por conta da explosão, deve ser normalizado dentro de dois a três dias. O prazo é bem inferior ao dado pelo ministro das Finanças boliviano, Luis Alberto Arce, que estimou a normalidade em até 15 dias.

O ministro Lobão passou toda esta quinta-feira acompanhando a situação na Bolívia. Ele teve reuniões com técnicos do Ministério de Minas e Energia, e participou de uma videoconferência com o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Antes de conceder a entrevista a jornalistas, Lobão esteve no Palácio do Planalto.

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Sete anos depois, EUA fazem minuto de silêncio pelas vítimas do 11 de Setembro

Cerimônias em NY, no Pentágono e na Casa Branca lembram ataques.
Atentado de 2001 deixou quase 3 mil mortos nos Estados Unidos.

Da Associated Press

A cidade de Nova York fez um minuto de silêncio nesta quinta-feira (11) para lembrar os sete anos dos atentados terroristas do 11 de Setembro, que provocaram quase 3.000 mortes.

"Num dia como hoje, há sete anos, nosso mundo foi atingido por uma tragédia que nos uniu para sempre, em uma memória comum e uma história comum", disse o prefeito da cidade, Michael Bloomberg.

A celebração ocorreu nas proximidades da "zona zero", onde ficava o World Trade Center, destruído pelos ataques. O minuto de silêncio ocorreu às 8h46 locais, 9h46 de Brasília, horário exato em que começaram os ataques.

O presidente George W. Bush participou da celebração na Casa Branca, em um momento de fim de mandato em que pouco reduziu a presença militar no Iraque e está tendo que levar mais tropas para lutar no Afeganistão.

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Na tarde desta quinta-feira (11), ele irá ao Pentágono, onde dedicará um memorial em homenagem às vítimas do vôo 77 da American Airlines.

Veja fotos de homenagens ao 11 de Setembro pelo mundo

A cerimônia do Pentágono incluirá coroa de flores, música e a leitura do nome das 184 vítimas. "O presidente pensa no 11 de Setembro todos os dias quando ele acorda e antes de dormir", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Dana Perino, nesta quarta-feira. "É com isso que ele se preocupa. Ele sempre se preocupa com um possível ataque ao país. Ainda bem que não tivemos outro."

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