sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Brasil lidera expansão econômica, diz OCDE

Segundo entidade, país é acompanhado apenas por China e Índia.Grupo prevê desaceleração nos países desenvolvidos.

Da Agência Estado

O Brasil lidera a expansão do ciclo de atividade econômica entre as principais economias do mundo e é acompanhado apenas pela China entre as únicas duas grandes economias que dão sinais positivos no ritmo de crescimento, diz um levantamento da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado nesta sexta-feira (8).

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De acordo com o documento, o crescimento dos países do G-7, grupo das nações mais desenvolvidas, deve sofrer uma desaceleração ainda maior nos próximos meses. A OCDE faz a estimativa baseada em uma série de indicadores, como o ciclo de produtividade de um país, desemprego, crescimento per capita e atividade industrial, além do próprio Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com a entidade, o índice para o Brasil aumentou em 2,2 pontos entre maio e junho e somou 106,9 pontos, o mais alto entre as economias avaliadas pela OCDE. Em segundo lugar veio a China, com 104,9 pontos. Isso não significa, porém, que em termos de PIB o Brasil esteja crescendo a taxas acima dos demais emergentes. A criação de empregos e a resistência da economia à desaceleração mundial foram alguns dos pontos que contribuíram para o resultado do Brasil na avaliação.

G-7

No geral, as conclusões da OCDE não são nada animadoras para a economia mundial. A entidade estima que as economias européias e americana podem sofrer uma queda ainda maior que a que já foi registrada diante da crise no sistema financeiro e alta dos preços do petróleo.

Para a OCDE, os dados de junho "indicam a continuação de uma desaceleração na economia para todas os países do G-7". Segundo a entidade, todos os demais países ricos também sofrerão pelos próximos meses. Entre maio e junho deste ano, a OCDE alerta que o grupo de países ricos sofreu uma queda de 0,6 ponto, atingindo 96,8 pontos. Em comparação a junho de 2007, a queda é de 5,0 pontos.Leia mais notícias de Economia e Negócios
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Nova Guerra abala o mundo

Conselho de Segurança não chega a acordo sobre conflito na Ossétia do Sul
Russos e georgianos lutam pelo controle de Tskhinvali, capital da região.Geórgia anuncia lei marcial, e número de mortos pode passar de 1.400.

Do G1, com agências internacionais




O Conselho de Segurança da ONU concluiu nesta sexta-feira (8) sua segunda reunião de emergência sobre o conflito entre a Rússia, a Geórgia e a separatista Ossétia do Sul sem chegar a um acordo sobre uma resolução que peça o fim das hostilidades. "As negociações continuam, não terminaram. Continuaremos amanhã", disse o atual presidente do CS, o embaixador belga Jan Grauls, após quatro horas de discussões.

Entenda o confronto na Ossétia do Sul O diplomata atribuiu a falta de acordo à evolução dos eventos na região em conflito e à necessidade de alguns membros do Conselho de Segurança de consultarem seus países.

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Lei marcial

O presidente da Geórgia, Mikheil Saakashvili, vai declarar lei marcial "em algumas horas", depois do ataque da Rússia a tropas da Geórgia na região separatista georgiana da Ossétia do Sul.

A informação foi divulgada pelo secretário do Conselho de Segurança da Geórgia, Kakha Lomaia. "O presidente vai declarar estado de lei marcial", disse ele neste sábado (horário local).

Ele acusou a Rússia de ter bombardeado o porto de Poti, no Mar Negro, e a base militar de Senaki. "Acreditamos que a Rússia começou a bombardear a infra-estrutura civil e econômica", disse à agência Reuters.


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A secretária norte-americana de Estado, Condoleezza Rice, pediu nesta sexta que a Rússia "respeite a integridade territorial da Geórgia", cesse fogo e retire suas tropas. Gonzalo Gallegos, porta-voz do Departamento de Estado, disse que os EUA mandaram um enviado à região para negociar com as partes em conflito. A porta-voz do presidente George W. Bush, Dana Perino, disse em Pequim que o presidente apóia um cessar-fogo imediato na região.

Soldados russos atacaram os georgianos nesta sexta em Tskhinvali, capital da província separatista da Ossétia do Sul, um dia depois de a cidade ter sido invadida pelas tropas da Geórgia.
"Posições do exército russo que estavam atirando contra Tskhinvali e forças de paz foram suprimidas pela artilharia e por tanques do 58º Exército russo", disse o comandante russo Igor Konashenkov a uma TV russa.


Foto: Arte G1
Mapa mostra a região do conflito. (Foto: Arte G1)
O presidente da Geórgia disse que o ataque russo matou 30 georgianos, mas negou o recuo e afirmou que as tropas do país ainda controlam a capital da Ossétia do Sul e as vilas ao seu redor. Mas os separatistas contestam a versão e dizem que ainda controlam a cidade.

Segundo testemunhas, a cidade está praticamente destruída depois dos combates, e muitos refugiados estão deixando a região.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse ter recebido relatos de que regiões na Ossétia do Sul teriam sido alvo de "limpeza étnica". Segundo ele, o número de refugiados cresce, e o pânico é crescente na província. O Acnur (Alto Comissariado da ONU para Refugiados) disse ter recebido relatos de que há milhares de pessoas que tiveram de deixar suas casas.


Iraque

A Geórgia também anunciou que vai retirar mil soldados que estão no Iraque para ajudar a combater as forças russas na Ossétia do Norte.
"Nós já comunicamos nossos amigos americanos que vamos retirar metade do contingente do Iraque porque estamos sob agressão russa", disse Lomaia à Reuters. Segundo ele. vai ser necessária ajuda norte-americana para transportar as tropas por via aérea.
Tropas georgianas atacam a região separatista desde quinta-feira, com a ajuda de tanques e aviões de guerra. Segundo o presidente da Ossétia do Norte, Eduard Kokoity, o número de civis mortos chega a 1.400.O ministério russo da Defesa disse que os reforços foram enviados à Ossétia do Norte para "proteger as tropas russas de paz e os cidadãos da Geórgia". Segundo a Rússia, 12 soldados russos morreram e 150 ficaram feridos nos conflitos. O governo da Geórgia informou ter abatido cinco caças russos, informação não confirmada pela Rússia.


Foto: Irakli Gedenedze/Reuters
Artilharia da Geórgia. (Foto: Irakli Gedenedze/Reuters )
Segundo fontes da Geórgia, a aviação russa também teria bombardeado a base militar de Kakha Lamaia, a 25 quilômetros de Tbilisi, capital do país.

Três pessoas morreram em outro ataque, ao aeroporto de Marneuli, segundo o Ministério do Interior.

A Rússia também informou que vai cortar todas as conexões aéreas com a Geórgia a partir deste sábado.

Veja a cronologia da crise na região
A crise com a Geórgia é a primeira que o novo presidente russo Dmitry Medvedev enfrenta desde que assumiu o cargo, em maio. Ela desperta temores de uma guerra na região, que está se tornando uma importante rota para o trânsito de energia. Tanto a Rússia quanto o Ocidente tentam influenciar a área.

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Paralelamente ao conflito na Ossétia do Sul, a Geórgia aumentou seu contingente militar na fronteira com a região separatista de Abjasia, segundo a agência russa Interfax.
Repercussão diplomática
O Pentágono informou que está "monitorando de perto" a situação na Ossétia do Sul e que manteve contato com autoridades da Geórgia, mas não recebeu pedido de ajuda.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, pediu aos Estados Unidos que persuadam a Geórgia a parar com o que Moscou chamou de "agressão" contra a Ossétia do SulO ministério informou que Lavrov conversou três vezes com a secretária de Estado, Condoleezza Rice, por iniciativa dos Estados Unidos.

A União Européia pediu às partes em conflito o "fim imediato das hostilidades" e o íncio de uma cooperação "sem demora" com a missão da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) para retomar as negociações.

Com informações de AFP, EFE, AP e Reuters

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