domingo, 6 de julho de 2008
Dormir em casa com namorado vira rotina de adolescentes
Mara faz parte do projeto OPS (Orientação e Pesquisa em Sexualidade), do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA). Segundo ela, os métodos contraceptivos foram um dos fatores que fizeram com que os jovens mudassem parte de seus valores e tendessem a uma maior liberdade.
“Acho que a iniciação sexual do jovem depende pouco da liberdade dada pelos pais. Os pais, tanto liberais quanto rígidos, incentivam a sexualidade dos filhos, porque essa é uma fase de auto-afirmação para o adolescente. Ele acha que nada vai acontecer com ele e questiona as exigências dos pais diz Mara
Liberdade com limites
Para a especialista, a melhor relação entre o adolescente e seus pais se estabelece por meio de uma liberdade dosada. “Se o jovem quer dormir com a namorada em casa, o ideal não é proibir, mas permitir com limites. Eles podem, por exemplo, dormir juntos de porta aberta, ou qualquer outro combinado que os pais determinem com os filhos”, diz Mara.
É isso o que faz Márcia Alice Alves, mãe de Natália Alves Damaceno, de 19 anos. Natália namora há dois anos e três meses e desde os quatro meses de relacionamento dorme com o namorado em casa. Segundo a jovem, a confiança que conquistou da mãe ao longo dos anos favoreceu a liberdade que tem hoje. “No começo era um pouco constrangedor, principalmente para meu namorado, mas hoje é normal”, diz.
Para Márcia, a permissão foi uma forma de criar um novo canal de diálogo com a filha. “Sempre tivemos uma relação muito próxima e aberta. Acho que essa liberdade deve vir com calma, juízo, respeito, e sempre baseada em uma relação transparente”, afirma a mãe, que conta ter demorado um pouco para se acostumar com a idéia que hoje considera normal.
Outra adolescente entrevistada pelo G1, de 18 anos, que prefere não ter o nome divulgado, dorme com o namorado na casa dos pais dele, mas seus pais não sabem. "Dormimos juntos desde o começo do namoro, que já dura mais de um ano. Não sei se meus pais aceitariam ou entenderiam, mas acho que seria constrangedor. Na minha casa dormimos em quartos separados", afirma.
Relação entre pais e filhos
Mara afirma que o primeiro passo para entender o momento do filho e lidar bem com as diferenças entre as gerações é colocar-se como pai e não tentar ser o melhor amigo do jovem. Outra boa maneira de evitar surpresas é procurar conhecer os lugares que o filho freqüenta e suas companhias. “Os pais devem saber o que permitir, sempre dependendo da idade dos filhos e da personalidade de cada jovem. Filhos de mesmo pai e mesma mãe podem ser muito diferentes e exigir liberdades diferentes”, diz.
O fundamental é lembrar que não existe uma fórmula específica nem a hora certa de iniciar a vida sexual. “A regra é não ter regra. Os pais devem apenas dar exemplos de afeto em casa, para ensinar que uma relação sexual precisa de afeto, independente da idade. Outro conceito importante é o da experimentação: ficar, dar beijos na boca, é importante nessa fase da vida”, afirma.
Jovens com projetos de vida e objetivos costumam evitar o uso de drogas e tomar mais cuidado com uma gravidez precoce indesejada, segundo a especialista. Vale destacar, no entanto, que o objetivo deve partir do próprio jovem com o apoio dos pais. “A adolescência é uma fase de muitos exageros, paixões, entregas. É importante que os pais entendam todas essas mudanças e se adaptem às transformações que ocorrem entre cada geração”, diz.
Fonte:g1.globo.com.br
Estabilidade deve sustentar recorde de investimento estrangeiro em 2008
Além disso, o Brasil deve ser o sexto destino preferido pelas multinacionais nos próximos cinco anos, superando inclusive países de economia tradicionais como Alemanha e Japão, segundo a consultoria KPMG. E também passou da 20ª para a 12ª posição no ranking de atração de investimentos estrangeiros da PricewaterhouseCoopers.
Para Luís Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais (Sobeet), o Brasil “surfa” em uma onda de “motivação global”.
“O investimento está crescendo no mundo inteiro, não só no Brasil. Mas há fatores específicos que beneficiam o Brasil, como o grau de investimento”, diz Lima, que destaca a indústria automobilística, a química e de tecnologia como pontos em desenvolvimento e expansão.
Segundo ele, uma pesquisa da Sobeet que analisou nove países que obtiveram a nota mostrou que o investimento cresceu, em média, 45% nos dois anos anteriores ao recebimento da classificação e por volta de 175% no biênio posterior.
Esse raciocínio explica também, de acordo com Lima, o recorde de investimentos de fora recebidos pelo país em 2007. “O duplo grau de investimento [agências Standard & Poor's e Fitch] que o Brasil recebeu neste ano, reforçará ainda mais a tendência de expansão.”
Um dos diferenciais do Brasil em relação a outros países que atraem investimentos, segundo Lima, é que 70% dos recursos que entram no país devem ser voltados a novas plantas industriais.
“Isso é exatamente o contrário do que acontece em outros países. No mundo, 70% vai para fusões e aquisições. No Brasil, o que acontece é a expansão da capacidade produtiva.”
Essa característica pode ser identificada em alguns dos anúncios feitos neste ano por empresas estrangeiras no Brasil. Um deles é uma nova fábrica de motores e de componentes automotivos da norte-americana GM em Joinville (SC), no valor de US$ 200 milhões. Na última semana, a Sansung anunciou uma nova fábrica de impressoras e multifuncionais a laser, em Campinas (SP), a terceira aberta nesta área de negócios, fora da Coréia.
“O Brasil é visto hoje como um ponto estratégico e tem crescimento quase tão grande quanto o da Ásia”, diz Fernando Francini, presidente no Brasil da Emerson, empresa de soluções em tecnologia, que aumentará em 30% os investimentos no país em 2008.
"Temos muito mercado no Brasil", afirma Roberto Cortes, presidente da alemã Volkswagen Caminhões e Ônibus, que investirá R$ 1 bilhão no país até 2012.
Para o economia e professor da PUC-SP Antonio Correa de Lacerda, autor de “Desnacionalização” e “Globalização e Investimentos Estrangeiros no Brasil”, o foco de empresas estrangeiras no Brasil não é uma coisa nova, sempre existiu.
“Antes, havia incerteza por conta dos altos níveis de inflação. Mas, com a estabilização da economia, na década de 1990, o país passou a receber mais investimentos.”
Um importante detalhe desse tipo de investimento, segundo ele, é a direção que a maioria dos recursos toma, geralmente para setores diretamente ligados a commodities, como o de mineração, agricultura, combustíveis e energia.
“O importante é conseguir diversificar esse leque, melhorar a qualidade do investimento que vem ao país e aplicar em áreas que claramente ainda temos debilidade.”
* » Brasil sobe em ranking de atração de investimentos estrangeiros
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BRICs
Dentre os países que fazem parte do bloco chamado BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China -, o Brasil, segundo especialistas ouvidos pelo G1, é o que está mais bem preparado para o alto fluxo de investimentos estrangeiros.
“Temos instituições fortalecidas, democracia, partidos políticos estabelecidos. Parecem coisas óbvias, mas, ao olhar para os outros países, vemos que não é bem assim”, diz Luís Afonso Lima.
“Em relação aos BRICs, o Brasil tem diversificação industrial, unificação cultural e lingüística e grande potencial agrícola e energético”, diz Lacerda.
Barreiras
No entanto, há ainda barreiras oferecidas pelo país aos investidores, citados tanto pelos especialistas como por executivos que trabalham nas empresas estrangeiras que aportaram no território brasileiro. O principal deles é a falta de infra-estrutura para logística.
“A nossa infra-estrutura está chegando na capacidade máxima e pode começar a segurar o crescimento”, diz José Fernandes, presidente da química norte-americana Rohm and Haas, que também cita a falta de mão-de-obra especializada.
Os chamados “fatores de competitividade sistêmica”, como câmbio, juros e carga tributária também foram citados como problema. “O câmbio impacta as empresas que são grandes exportadoras. É preciso buscar constantemente soluções para aumentar produtividade”, diz Fernandes.
Para Luís Afonso Lima, falta “fazer o dever de casa” na área regulatória. “As agências são recentes e ainda necessitam de amadurecimento, de consolidação das regras dos setores.”
No molhado, Hamilton faz corrida sensacional e vence em Silverstone
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Rubens Barrichello dá show com a Honda e sobe ao pódio
Após receber muitas críticas pelo seu desempenho nesta temporada, Lewis Hamilton se redimiu no GP da Inglaterra. O inglês da McLaren venceu a corrida, que foi disputada em condições completamente adversas, com chuva e pista muito molhada. Ele dominou a prova desde o início e deixou Nick Heidfeld, da BMW Sauber, na segunda posição, mais de um minuto atrás.
Rubens Barrichello fez uma corrida sensacional na chuva de Silverstone. Largando em 16º, o brasileiro ganhou dez posições na primeira volta. Depois, quando a chuva apertou, fez a escolha correta, colocando pneus para chuva forte. No fim, o piloto da Honda garantiu um pódio heróico, com a terceira posição.
Com o resultado, Lewis Hamilton empatou em pontos com Felipe Massa, que chegou em 13º após errar muito durante toda a corrida, e com Kimi Raikkonen, o quarto colocado. No entanto, o inglês lidera a tabela, por ter um abandono a menos que o brasileiro da Ferrari. O finlandês tem uma vitória a menos.
Kimi Raikkonen, após uma corrida complicada, ultrapassou Heikki Kovalainen e Fernando Alonso nas voltas finais e chegou em quarto lugar. O finlandês da McLaren conseguiu terminar em quinto, apesar de algumas escapadas, enquanto o espanhol da Renault foi o sexto colocado. Jarno Trulli, da Toyota, fez uma boa prova e marcou dois pontos, com a sétima posição. Kazuki Nakajima, da Williams, foi o oitavo.
Nelsinho Piquet fazia uma excelente prova e andou na quinta posição durante boa parte da prova. Mas a chuva forte que caiu no último terço da corrida surpreendeu o brasileiro da Renault antes de seu pit stop e ele abandonou após rodar e atolar na brita por causa de uma aquaplanagem. Felipe Massa saiu da pista várias vezes e chegou na última posição, a duas voltas de Lewis Hamilton. O brasileiro da Ferrari não se deu bem na pista molhada.
Chuva deixa corrida animada em SilverstoneA chuva que caía desde a madrugada em Silverstone deixou a prova bastante imprevisível. Na largada, Heikki Kovalainen manteve a ponta, mas Lewis Hamilton, que saía em quarto, tracionou bem e subiu para segundo. Ele chegou a ameaçar a primeira posição do companheiro de McLaren, mas esperou e o ultrapassou na quinta volta.
Antes disso, na primeira volta, vários incidentes aconteceram. Primeiro, Mark Webber, da RBR, que largava em segundo, rodou na entrada da Reta do Hangar. Logo após, Felipe Massa rodou na saída da curva Farm e caiu para último. Em seguida, David Coulthard e Sebastian Vettel saíram da pista da mesma forma na Priory e abandonaram prematuramente a prova.
Na décima volta, Heikki Kovalainen cometeu um erro na curva Abbey e foi ultrapassado por Kimi Raikkonen. O finlandês da Ferrari, então, começou a reduzir a diferença para Lewis Hamilton, que tinha cinco segundos de frente. Mas ambos pararam na 21ª volta e o inglês, que trocou os pneus, permaneceu à frente do atual campeão do mundo.
Com isso e o retorno da chuva, Hamilton começou a abrir vantagem, enquanto Raikkonen andava muito devagar. O finlandês chegou a perder oito segundos por volta. Neste momento, a BMW Sauber começava a aparecer na prova e Nick Heidfeld avançava pelo pelotão. Ele ultrapassou Timo Glock, Heikki Kovalainen e o campeão de 2007 rapidamente e assumiu a segunda posição.
Após a metade da corrida, a chuva aumentou ainda mais. E quem se deu bem foi a Honda, que tinha seus dois pilotos parados para um pit stop neste exato momento. Rubens Barrichello pediu e colocou os pneus "extreme", para pista muito molhada. Jenson Button seguiu a estratégia. E deu certo. O brasileiro voltou à pista voando e chegou a ser 17 segundos mais rápido que os concorrentes em cada volta. Mas o inglês, mesmo assim, rodou e abandonou a prova.
Só que Barrichello teve problemas nesta parada, quando o combustível não entrou no tanque. O brasileiro, que já estava em segundo, teve de fazer uma parada extra, quando a chuva diminuía de novo. Na 46ª volta, ele parou e voltou com os pneus intermediários, na terceira posição, atrás de Nick Heidfeld. O companheiro do alemão, Robert Kubica, que estava bem, abandonou após uma rodada na curva Abbey.
Na frente, Hamilton continuava a aumentar sua vantagem e completou a prova quase um minuto á frente de Heidfeld e Barrichello, únicos a terminar a corrida na mesma volta do líder.
Fonte:G1.globoesporte
Datafolha: Marta tem 38% das ide voto; Alckmin, 31%ntenções
Pesquisa Datafolha publicada no jornal "Folha de S.Paulo" revela que a ex-ministra Marta Suplicy (PT) está com 38% das intenções de voto em São Paulo, seguida pelo ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), com 31%.
Leia também: Datafolha aponta Crivella com 26% e Jandira, com 17%
Em terceiro lugar vem o prefeito Gilberto Kassab (DEM), com 13% da preferência. O quarto lugar é ocupado pelo ex-prefeito Paulo Maluf (PP), que obteve 8% das intenções de voto. Soninha (PPS) obteve 1% das intenções de voto; Levy Fidelix (PRTB), Ciro Moura (PTC), Renato Reichman (PMN) e Ivan Valente, 0%. Votos em branco, nulos e nenhum tiveram índice de 5%; não sabe, 3%. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa, a primeira realizada após a oficialização das candidaturas, foi feita entre os dias 3 e 4 de julho e ouviu 1.085 moradores de São Paulo. O número de registro no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) é 01000108-SPPE.
Com a costura da aliança do bloco PC do B, PSB e PDT com o PT não é possível comparar a pesquisa atual com as anteriores, pois os três partidos apresentavam candidaturas na época.
O tucano tem melhor desempenho (34%) entre os que têm renda de dois a cinco salários mínimos. Já entre os que ganham mais de dez salários mínimos, o índice é de 33%. Já Kassab e Marta têm, respectivamente, 24% e 23%.
Marta tem o melhor desempenho na Zona Sul de São Paulo (44%) e o pior no Centro (23%). Alckmin se destaca no Centro e Zona Norte (42%) e é mais fraco na Zona Sul (27%). Já Kassab se destaca nas Zonas Leste e Oeste (15%) e tem pior desempenho na Zona Norte (10%).
Segundo turno
Marta e Alckmin estariam tecnicamente empatados num eventual segundo turno. Segundo a pesquisa, caiu de dez para cinco pontos a vantagem de Alckmin sobre Marta em relação ao levantamento anterior.
Alckmin obteria 50%, contra 45% de Marta. Na pesquisa anterior, o tucano tinha 52% contra 42% da petista. Segundo o Datafolha, o ex-governador herdaria 78% dos eleitores de Kassab e Marta, 19%. Alckmin contaria com 60% dos eleitores de Maluf e Marta, 30%.
Em uma eventual disputa com Kassab, Alckmin venceria com 34 pontos de vantagem: 59% a 25%.
Se Marta disputasse o segundo com a Kassab, ela derrotaria o prefeito por 55% a 36%.
Em comparação com a pesquisa anterior, a vantagem da ex-ministra subiu de dez para 19 pontos. No cenário, Kassab herdaria 56% dos eleitores de Alckmin e Marta, 33%. Fonte G1.globo.com
UE cogita acordo com Brasil no setor de biocombustíveis
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» UE deve ter dificuldade para cumprir meta
"Tal acordo seria um teste, com critérios rígidos na sustentabilidade e nos problemas sociais", acrescentou. "Ao mesmo tempo, o Brasil teria que nos mostrar que está combatendo o desmatamento", afirmou o parlamentar da UE Claude
"Minhas análises mostram que o único país de onde podemos importar de forma sustentável, e em quantidades substanciais, combustíveis agrícolas para a UE, no momento, é o Brasil", completou.
Turmes, que está liderando a lei de energia renovável no Parlamento Europeu, vem pressionando para que as propostas dos biocombustíveis sejam revistas para evitar efeitos prejudiciais para as florestas e a biodiversidade.
Turmes revelou ontem que ele possui amplo apoio parlamentar para propor mudanças na meta do UE, passando este para 4%, além de reduzir seu prazo para 2015.
Um quinto dos combustíveis de fontes renováveis precisará ser de uma segunda geração de biocombustíveis ou veículos elétricos, e haverá uma grande revisão em 2015 para decidir se é necessário aumentar a meta para 8 ou 10% até 2020, acrescentou ele.
Um relatório da Agência Européia de Meio Ambiente mostrou que a UE pode conseguir apenas um terço da sua meta com biocombustíveis produzidos na Europa, tendo que recorrer à importação para atender seu objetivo.
A França, que tomou posse da Presidência rotativa da UE nesta semana, anunciou as mudanças climáticas como uma prioridade.
Meta
Apesar de não terem realizado propostas de mudanças concretas para a legislação de biocombustível, os ministros afirmam que a UE falhou em comunicar apropriadamente seus planos para fazer com que 10% do combustível dos transportes terrestres venham de fontes renováveis, como os biocombustíveis, até 2020.
O ministro do Meio Ambiente francês, Jean-Louis Borloo, disse que muitas pessoas entenderam erroneamente que a meta significaria 10% apenas de biocombustíveis.
Borloo afirmou que a UE deixou claro que a meta também inclui veículos elétricos recarregáveis, usando eletricidade verde ou alimentados por hidrogênio - tecnologia em desenvolvimento que apesar de não poder ser utilizada nos dias de hoje pode ter um papel fundamental até 2020.
Há 18 meses, os biocombustíveis pareciam uma idéia ótima, mas seu valor agora não parece mais tão claro, acrescentou o ministro.
Ao se distanciar dos biocombustíveis, os ministros esperam dissipar as crescentes críticas de que a meta está contribuindo para o desmatamento e está ajudando a pressionar os preços dos alimentos - já que parte crescente da produção agrícola é usada para produzir biocombustíveis em vez de alimentos.
"Nós precisamos decidir se a meta pode ser mantida", afirmou o secretário de Estado alemão, Jochen Homann. "Ela pode ser modificada.".
A França e a Itália também questionaram a meta nas últimas semanas, e a Inglaterra está avaliando um limite próprio, baseado nas metas da UE.
Borloo afirmou ainda que há amplo apoio à sugestão de Turmes, que afirmou que a União Européia deveria realizar um acordo bilateral com o Brasil para importar biocombustíveis.
Fonte: Terra