quinta-feira, 29 de maio de 2008

Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 2,5 milhões

No total, 36 apostas acertaram cinco dezenas e cada uma vai receber R$ 19.679,25. Outras 2.274 apostas acertaram quatro dezenas e cada uma vai receber R$ 311,55.
» Confira as dezenas sorteadas da Mega-Sena
Nenhuma aposta acertou as seis dezenas sorteadas nesta quarta-feira (28) pela Caixa Econômica Federal para o concurso 973 da Mega-Sena . O sorteio foi realizado em Conceição de Macabu (RJ).
A estimativa de prêmio para o próximo concurso é de R$ 2,5 milhões.
Confira os números sorteados: 01 - 08 - 30 - 36 - 47 - 53
Segundo a Caixa, 36 apostas acertaram cinco números e cada uma vai receber R$ 19.679,25. Outras 2.274 apostas acertaram quatro números e cada uma vai receber R$ 311,55.
Maior premiação
O maior prêmio da história foi pago para um apostador de Salvador (BA), em outubro de 1999. Ele ganhou R$ 64,9 milhões.

Sofrido, Timão vence Bota e está na final


O técnico Mano Menezes chegou a comentar durante a semana que não queria uma classificação sofrida, mas não teve jeito. Com o Corinthians é sempre assim. Na noite desta quarta-feira, diante de mais de 60 mil torcedores, a equipe paulista venceu o Botafogo nos pênaltis por 5 a 4 e assegurou vaga na final da Copa do Brasil somente na última cobrança, em defesa de Felipe no chute de Zé Carlos. No tempo normal, a história também foi baseada no sofrimento. Sem Mano Menezes, expulso, no banco de reservas, o Timão abriu o placar aos 6 minutos do segundo tempo com Acosta. O Botafogo revidou aos 9, com gol de Renato Silva. Chicão, de falta, assegurou a vitória por 2 a 1 no tempo normal e levou a decisão para os pênaltis, já que no Rio de Janeiro os cariocas tinham vencido por 2 a 1. O adversário do Timão na decisão da Copa do Brasil será o Sport, que também nos pênaltis despachou o Vasco. Os jogos acontecerão nos dias 4 e 11 de junho, mas os mandos de campo ainda não estão definidos. A grande final marcará o encontro do Corinthians com o técnico da queda à segunda divisão: Nelsinho Baptista. A vaga na decisão, aliás, foi comemorada além do normal porque nem o mais otimista dos corintianos esperava estar nessa situação justamente no ano do calvário. Porém, tudo deu certo. Até mesmo quando deram o Timão como morto após a derrota por 3 a 1 para o Goiás – na volta, goleada por 4 a 0 e a ascensão. O que parece ser um calvário é a situação do Botafogo em momentos decisivos. Desde o ano passado, o clube de General Severiano tem sucumbido quando está próximo de um título ou de uma final. Foi assim ao cair também na semifinal da Copa do Brasil do ano passado para o Figueirense. E nos dois últimos campeonatos cariocas com derrotas para o arqui-rival Flamengo. Com mais esse tropeço em momento decisivo, o futuro do técnico Cuca não deve ser no Botafogo. Antes mesmo da partida desta noite já se especulava que em caso de eliminação ele seria o novo técnico do Santos – Emerson Leão pediu demissão.
Muito suspense pra nada Após o mistério durante a semana, Cuca surpreendeu com uma escalação com três atacantes. Já Mano foi previsível levando a campo o esquema com três zagueiros. O jogo no primeiro tempo, porém, foi bem abaixo das expectativas criadas antes do apito inicial. Os goleiros Castillo e Felipe nem sequer fizeram uma defesa. Mesmo assim o Corinthians, que precisava da vitória, teve três ótimas chances. Mas em nenhuma delas acertou o gol. A primeira, aos cinco minutos, foi com Diogo Rincón de cabeça. Ele aproveitou cruzamento de Wellington Saci. Aos 12, Saci novamente fez boa jogada e Fábio Ferreira cruzou. Herrera mandou rente à trave. A última boa chance do jogo foi aos 19 minutos, e mais uma vez com o atacante Herrera, que mandou de cabeça para fora. Melhor para o Botafogo, que fez um primeiro tempo forte na marcação e tentando explorar os contra-ataques. Mas nada que assustasse demais Felipe. Depois disso, só correria, faltas e confusão. Nervosos, os corintianos discutiram com botafoguenses e com o árbitro Evandro Rogério Roman, com quem Mano Menezes foi reclamar no intervalo de uma falta não marcada em Dentinho que segundo ele aconteceu. Herrera até levou amarelo na saída para o tempo de descanso. Reclamação gera expulsão Na volta para o intervalo, o técnico Mano Menezes foi surpreendido com sua expulsão. Segundo o quarto árbitro, Cleber Wellington Abade, o treinador havia invadido o campo antes do término da etapa inicial. Inconformado, o comandante alvinegro deixou o gramado bastante contrariado com a decisão de Roman. - Fomos prejudicados lá (no Rio de Janeiro) e estamos sendo de novo. Tem de cuidar da arbitragem e não do treinador. Qualquer árbitro tira treinador do jogo. E, agora, ele está tirando a vaga do Corinthians na final – esbravejou Mano, que deixou o comando do time com o preparador físico Flávio Trevisan.
Emoção de sobra Antes de ser expulso, Mano Menezes colocou Acosta no lugar de Fábio Ferreira e disse querer um gol do uruguaio quando questionado sobre a entrada dele. E o seu pedido foi atendido aos 6 minutos. Muito pela raça e vontade de Herrera, que fez ótima jogada pela direita e rolou para o camisa 25 completar. Mas a alegria dos corintianos durou pouco, muito pouco. Aos 9 minutos, após cobrança de escanteio da direita, o zagueiro André Luis cabeceou, Felipe vacilou, não conseguiu segurar e a bola sobrou açucarada para Renato Silva mandar às redes. O gol do Botafogo esfriou a torcida do Corinthians, mas em campo o time de General Severiano não conseguiu acalmar a pressão adversária. Tanto que cometeu falta próximo da grande área, aos 19, e viu o zagueiro Chicão bater bem e colocar novamente os paulistas em vantagem.
Como o placar de 2 a 1 levava a decisão para os pênaltis, o Botafogo foi obrigado a ousar um pouco mais e partir para o ataque. E levou perigo, principalmente com as bolas alçadas na área. Felipe saiu de soco em todas e salvou.
E a vaga na final da Copa do Brasil foi mesmo disputada nas penalidades máximas, com vitória do Corinthians por 5 a 4. Chicão, Herrera, Nilton, Alessandro e Acosta fizeram para o Timão. Lucio Flavio, Alexsandro, Andre Luis e Jorge Henrique converteram para o Fogão, mas Zé Carlos errou a última cobrança.
Fonte:Gl Globo

Riquelme faz dois, mas quem vibra com empate é o Tricolor

A pressão foi grande, Riquelme brilhou, como era de se esperar. Mas, no apito final em Avellaneda, quem teve mais motivos para comemorar foi o Fluminense, que arrancou um empate em 2 a 2 e leva a vantagem de dois empates (0 a 0 e 1 a 1) para o segundo jogo das semifinais da Libertadores. Os dois times voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, dia 4 de junho, no Maracanã, para decidir quem passa para a fase final e encara o vencedor de LDU e América-MEX, que no primeiro duelo ficaram no 1 a 1, no estádio Azteca. Jogo começa a mil por hora Desde o primeiro minuto, muita correria, raça e ímpeto ofensivo de ambas as equipes. O Boca, empurrado por sua torcida, tentou pressionar a saída de bola do time tricolor, que saía para o jogo com toques curtos e rápidos. E o Flu mostrou logo que não entrou em campo apenas para se defender. Aos quatro, Thiago Neves partiu com a bola do meio-campo e chutou rente à trave direita de Migliore. Aos 11, festa do Boca em Avellaneda: Riquelme abriu o placar ao completar um ótimo cruzamento de Palacio da direita. Mas a alegria argentina durou pouco. Aos 15, Thiago Neves cobrou falta da direita na cabeça de Thiago Silva, que subiu com estilo para empatar a partida num lindo lance. Euforia dos quase mil tricolores presentes ao estádio. E o duelo continuou quente: aos 17, Chavez acertou a trave esquerda de Fernando Henrique após um chute colocado da entrada da área. Aos 34, uma linda triangulação entre Riquelme, Chaves e Datolo, que chutou à esquerda do arqueiro, assustando os tricolores. A pressão do Boca aumentou, mas a estrela de Thiago Silva continuava a brilhar. O jovem zagueiro fez um excelente primeiro tempo, roubando várias bolas e parando quase todas as jogadas aéreas direcionadas ao atacante Palermo. No último lance do primeiro tempo, Junior Cesar tabelou com Thiago Neves e chegou à linha de fundo com liberdade. Mas, em vez de cruzar para Washington, que entrava livre na pequena área, chutou cruzado, mal, à esquerda do gol de Migliore. Uma chance incrível desperdiçada pelo Flu. Pressão xeneize aumenta, e Riquelme apronta de novo O Boca voltou do vestiário com tudo e criou rapidamente duas chances claras de gol. Palermo, aos dois minutos, escorou de cabeça rente à trave direita. Em seguida, Paletta cabeceou com força, no ângulo esquerdo, mas Fernando Henrique fez uma defesa espetacular, impedindo o segundo dos argentinos. Aos oito, Chaves mandou uma bomba de fora da área, raspando o travessão, para a loucura do técnico Renato Gaúcho, que a essa altura reclamava muito da postura de seu time em campo. E Riquelme aprontou de novo. Aos 19, em cobrança de falta da entrada da área, com ajuda dos desvios de Cícero e Romeu na barreira, o craque marcou o segundo do Boca. Momento dramático para os tricolores. Aos 23, o Flu deu o ar da graça no segundo tempo. Thiago Neves arriscou de fora da área, Migliore deu rebote, mas Washington chutou fraco, nas mãos do arqueiro. Em seguida, Dodô substituiu o Coração Valente. Frango e festa tricolor Mesmo tímido em campo, o Flu conseguiu chegar ao empate mais uma vez. Aos 31, Thiago Neves chutou de fora da área, e Migliore aceitou, numa falha incrível, um verdadeiro frangaço. 2 a 2 no placar. Mesmo assim, o Boca não desistiu de buscar a vitória. Aos 35, Palacio mandou uma bomba de dentro da área, para outra ótima defesa de Fernando Henrique. No rebote, Thiago Silva mandou a escanteio. Com o fim da partida próximo, Renato Gaúcho optou por colocar o zagueiro Roger na vaga de Thiago Neves para segurar as últimas tentativas do Boca. E a tática do treinador deu certo. Apito final do uruguaio Roberto Silveira e um grande motivo de comemoração tricolor, que agora decide a vaga diante de sua apaixonada torcida no Maraca.

Julgamento sobre células-tronco é suspenso

Retomado nesta quarta-feira (28), o julgamento sobre o futuro das pesquisas com células-tronco embrionárias foi suspenso no início da noite e será retomado na quinta-feira (29) às 14h.
Quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já votaram a favor dos estudos - Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia, Ellen Gracie e Carlos Ayres Britto.
Outros quatro impuseram restrições ao desenvolvimento das técnicas com manipulação de embriões, embora não tenham inviabilizado a realização de pesquisas.
Acompanhe voto a voto no blog
Entenda o que as células-tronco podem e não podem fazer
O STF julga uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) proposta pelo ex-procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, contra a Lei de Biossegurança, que prevê a realização dos estudos.
Condições
Os ministros Carlos Alberto Menezes Direito e Ricardo Lewandowski votaram pela liberação das pesquisas, porém estabeleceram diversas condições para isso, como vedar a destruição de embriões. Menezes Direito e Lewandowski julgaram parcialmente procedente a ação em julgamento. Já os ministros Eros Grau e Cezar Peluso, apesar de se posicionarem a favor da legalidade de toda Lei de Biossegurança, alinharam-se aos votos de Menezes Direito e Lewandoski por também ter feito restrições – como a que não se destruam embriões viáveis. Peluso defendeu fiscalização das clínicas de fertilização e que as pesquisas sejam feitas apenas para fins de terapia. Após o voto de Peluso, a sessão foi suspensa e será retomada às 14h desta quinta-feira (29). Para concluir o debate, faltam, ainda, os votos dos ministros Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Gilmar Mendes – que preside o Supremo. Último a ser ouvido nesta quarta, o ministro defendeu os estudos, mas lembrou que todo o processo de manipulação das células precisa ser autorizado pelos pais e que as técnicas devem ser usadas somente para terapias, como previsto na Lei de Biossegurança. Argumentou que "não há vida no ser que não tenha capacidade de mover-se por si mesmo", disse."Embriões não são portadores de vida atual. Eles não têm direito e não guardam sequer expectativa desse direito (à vida)", complementou.
Primeiro voto
Em um voto técnico, que durou cerca de três horas, Menezes Direito defendeu que os embriões “inviáveis” sejam aqueles “insubsistentes por si mesmos” - uma interpretação mais rígida do que previsto na Lei de Biossegurança. Os embriões inviáveis, na avaliação dele, seriam aqueles que estão há mais de 24 horas sem se reproduzir. Se a tese de Direito prevalecer, especialistas alegam que o futuro dos estudos pode ficar seriamente comprometido. O STF, neste caso, terá que decidir que restrições propostas vão prevalecer. Primeiro a ser ouvido nesta quarta, ele afirmou que a fertilização in vitro deve ser entendida como “modalidade terapêutica para a cura da infertilidade do casal”, devendo ser proibida a seleção de sexo ou características genéticas e realizada a fertilização de, no máximo, quatro óvulos por ciclo. Menezes Direito também defendeu a fiscalização de institutos de pesquisa e serviços de saúde. “É necessária uma regulamentação do setor, que ainda não existe”, ressaltou Direito. O ministro demonstrou preocupação com risco de que se realizem experiências genéticas e até mesmo clonagem humana por falta da fiscalização. O ministro estabeleceu, ainda, que, mesmo após três anos de congelamento, a retirada de células do embrião só poderá ocorrer sem a destruição dele. Acrescentou que os pais devem dar consentimento por escrito “informado e prévio” sobre todo o processo e que as pesquisas terão que ser apresentadas previamente a órgãos de controle, resultando em crime caso contrário.
Constrangimento
Em seguida, votaram Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Joaquim Barbosa, Cezar Peluso, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e o presidente do Supremo, Gilmar Mendes.
A ministra Cármen Lúcia votou a favor dos estudos. “Não vejo violação do principio à vida neste caso”, disse Cármen Lúcia. “Calar, embaraçar ou impedir qualquer linha de pesquisa, aí sim, significaria um constrangimento inadmissível à vida, à saúde, à liberdade de informar e ser informado. A não-pesquisa é a certeza de ausência de resultado”, destacou a ministra.
Já o ministro Lewandowski seguiu quase integralmente o voto do ministro Carlos Alberto Menezes Direito, que autorizou as pesquisas científicas com células-tronco embrionárias, mas estabeleceu diversas condições para isso, como vedar a destruição de embriões. Menezes Direito e Lewandoeski julgaram parcialmente procedente a ação em julgamento. O ministro Eros Grau, apesar de ter votado pela constitucionalidade da Lei de Biossegurança, também estabeleceu critérios para as pesquisas com células embrionárias, como a não-destruição de embriões considerados viáveis - alinhando-se quase na totalidade com o posicionamento de Menezes Direito. Na seqüência, Joaquim Barbosa votou pela constitucionalidade da lei. Ele lembrou que os estudos dão "esperança" a pessoas portadoras de doenças incuráveis, mas avaliou que todas as técnicas precisam estar respaldadas por "critérios específicos". "Parece-me que a legislação brasileira segue alguns critérios mínimos que permitem as pesquisas com células-tronco embrionárias", disse. "A pesquisa não padece de inconstitucionalidade", disse.
Fonte:G1 Globo

Pela internet, pai nos EUA descobre que filha foi violentada na Bahia

Nos Estados Unidos, o pai de uma menina de 13 anos descobriu pela internet que a filha foi violentada sexualmente no interior da Bahia. A jovem mora com a mãe em Itanhém (BA).
As fotos que mostram o abuso sexual foram tiradas pelos agressores, um jovem de 19 anos e dois adolescentes, e publicadas na web. Segundo a polícia, um dos menores, que está no Rio de Janeiro, deve se apresentar nesta quinta-feira (29). O outro adolescente está sendo procurado. O rapaz de 19 anos pode ter a prisão preventiva decretada pela Justiça a qualquer momento. O crime ocorreu no município de Itanhém, no interior da Bahia, há um mês. Segundo a polícia, ela disse que saiu para tomar sorvete quando foi convidada para ir à casa de um dos rapazes e foi embriagada. “Eu percebi que eles estavam bebendo e ficaram insistindo para eu tomar. Quando eu fui tomando, fui perdendo a noção. Aí eu apaguei”, disse a garota. O rapaz e os dois menores fotografaram a menina sofrendo abuso sexual. As fotos foram parar na internet, em sites de relacionamentos da Espanha, Portugal e Estados Unidos, país onde mora o pai da menina. “O pai surpreendentemente viu que se tratava da filha. Achou primeiro uma barbaridade, um absurdo, ligou para a mãe e pediu para que acionasse os órgãos competentes”, conta o advogado da família, Rony Peterson. A mãe da garota, que não quer ser identificada, se emociona ao pedir justiça. A vítima diz que ainda não superou o trauma e a vergonha pela violência sexual.
Fonte: G1 Globo