quarta-feira, 30 de julho de 2008

TSE vai usar 480 mil urnas eletrônicas nas eleições

Número representa aumento de 15,2% com relação a 2004.
Em 2006, número foi de 432.630 urnas.

Do G1, em São Paulo

O Tribunal Superior Eleitoral comunicou que vai aumentar para 480 mil as urnas eletrônicas que serão utilizadas nas próximas eleições.

O número representa um aumento de 9,8% com relação a 2006, quando foram usadas 432.630 urnas, e de 15,2% se comparado a 2004, ano das últimas eleições municipais.
“O que interfere na quantidade de urnas usadas é o número de seções eleitorais, que acompanha o aumento da população”, disse o secretário de tecnologia da informação do TSE, Giuseppe Janino, ao TRE-PE.

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Histórico de Eleições municipais
  1. Rio, SP e AL vão ter o maior número de eleitores por mesário nas eleições

    Na média, o mesário do Paraná terá a menor quantidade de eleitores. Média do país é de um mesário para cada 77 eleitores.

  2. Aos 77 anos, mesário mais antigo do país vai como voluntário para outra eleição

    José Carlos Mello Rocha trabalha para a Justiça Eleitoral desde 1945. O pior, segundo ele, é suportar o 'barulhinho' das urnas eletrônicas.

  3. Eleições na Bahia vão custar mais de R$ 12,5 milhões

    O estado tem 9.153.703 eleitores. Salvador tem 880 candidatos concorrendo ao cargo de vereador.

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Nasa treina em dunas de areia para futura missão na Lua

Solo da região do lago Moses lembra a poeira encontrada na superfície lunar.
Astronautas testaram os trajes espaciais, o jipe e a base móvel que serão usados.
Do G1, com informações da AP

O solo é arenoso. O vento é forte. Ao fundo, dois astronautas com roupas especiais dirigem seu jipe lunar. Mas não estamos na Lua. Isso tudo acontece em dunas de areia localizadas no centro do estado americano de Washington. Para a Nasa, o local perfeito para treinar para futuras missões ao satélite.

A agência espacial americana passou duas semanas nas dunas do lago Moses para fazer testes de campo dos equipamentos que serão usados quando astronautas voltarem à Lua. Isso porque o solo da região, macio e com uma consistência de poeira, lembra o lunar.

O único (e grande) problema que o lago fica na Terra e, por isso, não há como simular a gravidade lunar -- um sexto da terrestre.

Foto: AP
O 'astronauta' de Washigton com o jipe que pode ser levado à Lua (Foto: AP)

Foto: AP
A base lunar móvel ATHLETE, que parece uma aranhona gigante, também foi testada (Foto: AP)

Foto: AP

Os trajes lunares também foram colocados à prova (Foto: AP)

Inglesa que não tem o antebraço esquerdo vence concurso de modelo

Como prêmio, ela foi contratada por grande agência britânica.Kelly Knox foi a vencedora em eleição voltada a modelos deficientes.
Do G1, em São Paulo

Foto: Revista Marie Claire
Revista Marie Claire
A modelo inglesa Kelly Knox em ensaio para a revista 'Marie Claire' (Foto: Revista Marie Claire)
A britânica Kelly Knox venceu um concurso da rede de TV BBC voltado para modelos deficientes e agora tenta sucesso nessa carreira. A garota de 23 anos, que trabalha no departamento financeiro de uma empresa de móveis, recebeu como prêmio o contrato com a Take 2 Model, uma agência grande no Reino Unido, e um ensaio para a revista "Marie Claire".
Kelly não tem o antebraço esquerdo, mas, em entrevista ao jornal inglês "Daily Mail", disse que nunca se considerou uma deficiente física.
"Eu não me sinto uma deficiente, mas a sociedade vai me rotular como deficiente", disse. Ela vive com a mãe de 61 anos no norte de Londres e afirma que contou com a ajuda dos dois irmãos mais velhos para levar a vida normalmente.
Entre as oito finalistas, escolhidas entre centenas de inscritas, estavam candidatas a modelo que tinham problemas cerebrais a surdez, de acordo com o "Daily Mail".
Kelly, que afirma nunca ter tido problemas entre os colegas de escola por ser deficiente, diz que abandonaria o emprego no departamento financeiro se conseguir se manter como modelo.

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Ex-prefeitos considerados inaptos para a nova disputa

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Carlos Cruz também teve o seu pedido de registro negado (Foto: Silvana Tarelho)

Carlos Cruz (PP), candidato a prefeito de Juazeiro do Norte pela coligação ´Juazeiro Unido´, também foi considerado ´inapto´ pela juíza da 119ª Zona Eleitoral, Ana Raquel Colares, atendendo a pedido do Ministério Público. A decisão foi conhecida na última segunda-feira, logo após o anúncio de que Manoel Salviano (PSDB), havia sido considerado ´inapto´ para ser candidato à Prefeitura de Juazeiro do Norte.
A impugnação de registro de Manoel Salviano é resultado de ação movida pelo candidato a vice-prefeito (PTC), no município, Giovanni Sampaio, na chapa da candidata Gorete Pereira (PR), da coligação ´Juazeiro em Mãos Limpas´. Dupla filiação partidária ao PSDB e PMDB e fraude na votação da convenção PSDB, que o escolheu seu candidato com uma diferença de quatro votos. Outro fato que pesa contra o candidato do PSDB, de acordo com o documento expedido pela juíza, é a existência de vida pregressa desabonadora por parte do impugnado.
Já contra candidato Carlos Cruz é alegada na sentença da juíza vida pregressa comprometida para o exercício do mandato eletivo, por conta da desaprovação pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), das contas referentes ao último ano de exercício de seu mandato de prefeito, na gestão de 2001-2004. A impugnação do registro neste caso foi ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral. O candidato, de acordo com a sentença, ainda responde a duas ações de improbidade administrativa em trâmite junto à Justiça Federal, sem prejuízo de mais duas que tramitam junto á Justiça Estadual e pelo menos a um inquérito para apurar crime licitatório, distribuindo este para a 4ª Vara da Justiça local. Os dois anunciaram que recorrerão ao Tribunal Regional Eleitoral.

Vox Populi faz a simulação para um segundo turno

Uma nova pesquisa sobre a disputa pela Prefeitura de Fortaleza, feita pelo Instituto Vox Populi, foi divulgada ontem pela TV Jangadeiro. Segundo os dados exibidos pela televisão, foram feitas entrevistas com 700 eleitores da Capital cearense entre os dias 25 e 26 deste mês. A prefeita Luizianne Lins (PT) e Moroni Torgan (DEM) estão empatados com 27% na pesquisa estimulada, aquela que os pesquisadores apresentam a relação dos candidatos e perguntam em que o eleitor votaria. Patrícia Saboya (PDT), obteve 23 das intenções de voto dos entrevistados.
Na simulação de um segundo turno entre Luizianne, Moroni e Patrícia, segundo a pesquisa, a vencedora seria Patrícia Saboya, com uma diferença maior se o seu adversário fosse a prefeita Luizianne Lins. No quesito rejeição, segundo os números apresentados pela TV Jangadeiro, a prefeita Luizianne Lins está em primeiro lugar com 30%, seguida de Moroni Torgan com 24% e Patrícia Saboya com 6%. Dos demais candidatos Adahil Barreto obteve a maior pontuação, 3%.
Fonte:diariodonordeste.com.br

Coberta apenas por lençol, Gisele Bündchen faz campanha de relógio

Modelo brasileira é estrela da grife suíça Ebel

Renata Sakai Do EGO, em São Paulo

Gisele Bündchen com um lençol posicionado estratégica e sensualmente ora sobre o bumbum, ora sobre os seios. É assim que a marca de relógios Ebel quer sua nova garota-propaganda. Na campanha 2008 da grife suíça, a modelo brasileira economiza nas roupas e surge apenas com um relógio no pulso. As curvas da modelo podem ser vistas nas fotos publicitárias de três modelos da jóia, são eles o Beluga, o clássico e o Brasilia.

Divulgação/Divulgação

Gisele Bündchen faz propaganda de relógios debaixo dos lençóis

.FOTOS: Veja Gisele com bumbum à mostra na revista "V"

Divulgação/Divulgação

Em outra foto, a top brasileira surge sentada e sem roupa

Sexy, talentosa, alto astral. O que você acha de Gisele Bündchen? Dê seu voto no Fator EGO.


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Viagem internacional não melhorou confiança em Obama, diz pesquisa

Reuters

De acordo com o 'USA Today', maioria acha democrata melhor lidando com outros países.

Seis em cada dez republicanos acreditam que cobertura da viagem foi injustamente positiva.
Da Reuters, em Washington
Foto: Reuters
Reuters
Barack Obama, provável candidato democrata à Presidência dos EUA, saúda a multidão com a Coluna da Vitória ao fundo, antes de discursar na quinta-feira passada em Berlim (Foto: Reuters)

A badalada viagem do candidato democrata à Presidência dos EUA, Barack Obama, ao exterior aparentemente não aumentou a confiança do eleitorado em sua capacidade de presidir os EUA -- na verdade, pode até ter dado ânimo aos seguidores do republicano John McCain, segundo pesquisa USA Today/Gallup publicada nesta terça-feira (29).

O levantamento com 1.007 adultos, feito entre sexta e domingo, mostrou um aumento no provável eleitorado republicano em comparação há um mês, e uma profunda divisão do país quanto a um cronograma para retirar as tropas do Iraque.

A vantagem de Obama sobre McCain entre os eleitores registrados, que era de 6 pontos percentuais em junho, caiu para 3 (47% a 44%). Entre os eleitores que dizem ter a intenção de efetivamente votar em novembro, McCain agora vence por 49% a 45%, revertendo a vantagem de 5 pontos que Obama tinha no mês passado.

Essas vantagens estão dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 4 pontos percentuais, o que indica empate técnico.

De acordo com o "USA Today", a maioria dos entrevistados acha que Obama se sairia melhor do que McCain lidando com os outros países.


Mas 41% não o consideram preparado para ser o comandante-chefe das forças norte-americanas -- número praticamente igual aos 40% de junho, antes que Obama passasse 10 dias na Europa e no Oriente Médio para demonstrar suas credenciais diplomáticas.

A viagem dele foi elogiada por 35% dos entrevistados e criticada por cerca de 25%. Outros 38% disseram não ter opinião a respeito.

Seis em cada dez republicanos acham que a viagem mereceu uma cobertura "injustamente positiva" da imprensa.

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McCain é muito mais intervencionista que Bush, diz biógrafo

Segundo ele, McCain acredita na ideologia dos EUA como império global e polícia do mundo.
Pesquisador Matt Welch diz que candidato republicano é diferente do presidente.
Daniel Buarque Do G1,

Acusado de ser uma cópia a George W. Bush por Barack Obama, seu rival democrata, o candidato republicano John McCain é um político diferente do atual presidente dos Estados Unidos, segundo o autor de sua biografia política, Matt Welch. Diferente “para o bem e para o mal”, disse Welch em entrevista exclusiva ao G1, por telefone.

Foto: AFP
AFP
O candidato republicano à Presidência dos EUa, John McCain (Foto: AFP)

“Para o mal”, segundo ele, porque é um político “muito, muito, muito mais intervencionista de que Bush jamais foi”, em relação à política externa. Para Welch, McCain acredita que os Estados Unidos têm que reforçar seu papel de império global, polícia do mundo, mesmo que precise continuar com a doutrina de guerras preventivas.
“Para o bem”, porque se trata de um unificador, capaz de trabalhar junto com adversários políticos para atacar problemas que considera reais, como o aquecimento global, que foi ignorado pelo governo Bush.
Autor de “McCain – the myth of a maverick” (McCain - o mito de um dissidente, não publicado no Brasil), Welch diz simpatizar com a personalidade de McCain, mas admite que não vai votar nele por “discordar politicamente”. Segundo ele, McCain tem, sim, chances reais de vencer as eleições, mas teria ainda mais, se os Estados Unidos fossem atacados por terroristas até novembro.
G1 – O candidato democrata Barack Obama tem se referido à candidatura de John McCain como o terceiro mandato de George W. Bush. Pode-se dizer que Bush e McCain são iguais?
Matt Welch –
Não, e Obama tem usado esta expressão justamente por que é um ataque violento contra McCain, que “tira sangue” dele. A população norte-americana está tão cansada de Bush e do Partido Republicano, que esta comparação pesa fortemente contra ele.

Foto: Divulgação
Divulgação
A capa do livro escrito por Matt Welch (Foto: Divulgação)

Na verdade, McCain é diferente de Bush, para o bem e para o mal. Em relação à política externa, que tem sido um dos assuntos mais importantes da atual campanha, McCain é muito, muito, muito mais intervencionista de que Bush jamais foi.

Em 1999, McCain disputou a candidatura republicana com Bush, e ele era a escolha preferida dos neoconservadores, os mesmos que tiveram uma enorme influência sobre Bush depois dos atentados de 11 de Setembro. McCain sempre foi um defensor da idéia de guerra preventiva, bem antes de ela se tornar a doutrina do governo Bush. Ele é muito mais beligerante em relação aos países que considera uma ameaça, como a Rússia, o Irã, a China. Isso faz parte da sua formação militar, que vê os Estados Unidos como um império global. Ele acredita na ideologia de que os Estados Unidos são a polícia do mundo, são responsáveis pela segurança global. Bush acabou agindo desta forma, mas nunca foi um adepto desta ideologia, como McCain. Para quem vê isso como algo negativo, McCain é diferente de Bush para pior.

Por outro lado, ele acredita em problemas urgentes que são ignorados por Bush, como o aquecimento global. Ele tem uma personalidade mais unificadora, capaz de se aproximar dos adversários políticos. Além disso, ele também pode ser descrito como um intervencionista na política interna, na economia norte-americana, o que o aproxima dos democratas.

G1 – Levando em consideração a oposição popular à atual guerra, como McCain vai lidar com esta característica intervencionista e beligerante em sua campanha?
Welch –
Ele vai fazer uma campanha ambígua. Ele já começou a insistir que é mais moderado de que Bush em relação à política externa, alegando que já esteve numa guerra e que é contra guerras, mas não vai ceder completamente.

McCain conquistou a candidatura republicana com apoio de eleitores independentes e democratas, então ele precisa se descolar dessas características bélicas, para não perder o voto dessas pessoas. Ao mesmo tempo, ele não vai deixar de lado sua personalidade totalmente. É uma postura esquizofrênica, difícil.

G1 – O senhor acha que McCain tem chances reais de vencer a eleição?
Welch –
Sim. Não apostaria numa vitória dele, mas tenho que admitir que a população norte-americana, mesmo os críticos da política externa de Bush e de McCain, confia mais na capacidade de McCain de que na de Obama em relação à guerra. Esta confiança, esta noção de sua capacidade de lidar melhor com a segurança nacional, pode ajudá-lo. Acho, entretanto, que sua maior chance de vencer é se houver um atentado terrorista nos Estados Unidos antes da eleição. Se houver algo que faça a população temer pela segurança, sua campanha será muito reforçada.

G1 – Sua campanha vai se basear nesta questão da segurança?
Welch –
Sim. Esta é uma das coisas mais interessantes da campanha que estamos começando a assistir, são dois candidatos com visões completamente diferentes sobre o Iraque e a política externa norte-americana. Vai ser uma escolha de opções muito claras, e este vai ser o principal tópico da campanha.

G1 – O presidente Bush vai ter alguma função na campanha?
Welch –
Ele deve ajudar a arrecadar fundos. Ele deve aparecer pouco ao lado de McCain, para não dar munição ao argumento de Obama de que eles são iguais. Bush é muito pouco popular neste momento, e não deve fazer nada para atrapalhar McCain.

G1 – Acha que Obama e McCain vão se respeitar, ou vai ser uma campanha dura, de ataques violentos?
Welch –
Vai ser uma campanha respeitosa. Os dois candidatos são irritantemente tranqüilos, e vão se distanciar de questões controversas. Acho que briga real vai estar entre os eleitores independentes, enquanto os dois vão se respeitar e discutir de forma clara, sem questões muito polêmicas.

G1 – Pessoalmente, o senhor simpatiza com John McCain? Pretende votar nele na eleição?
Welch –
Não vou votar nele, acho, a não ser que queira aumentar as vendas do meu livro (risos). Apesar de não apoiar sua eleição, admito que simpatizo com ele, sim, e foi por isso que decidi pesquisar sua vida política para o livro. Acho que é um verdadeiro herói norte-americano, e um personagem interessante, de características muito humanas. Discordo de muitas de suas opções políticas, mas pessoalmente acho que ele é muito interessante.

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Lula: 'Se crise dos EUA tivesse sido há 5 anos, Brasil estaria com pneumonia'

Presidente afirmou que economia do país está sob controle.
Ele voltou a defender os biocombustíveis: ‘Brasil não pode ter medo do debate’, disse.
Do G1

Foto: Ricardo Stuckert / Presidência
Ricardo Stuckert / Presidência
Presidente Lula visita instalações da primeira usina de biocombustível da Petrobras, em Candeias, na Bahia (Foto: Ricardo Stuckert / Presidência)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar nesta terça-feira (29), durante inauguração da primeira unidade de biodiesel da Petrobras, em Candeias (BA), que a economia brasileira está sob controle. Ele afirmou que o país conseguiu manter o crescimento mesmo com a crise imobiliária enfrentada pelos Estados Unidos.

Além da inauguração da fábrica de biodiesel, o presidente também lançou a Petrobrás Biocombustível, uma subsidiária da Petrobras criada para conduzir as atividades relacionadas aos biocombustíveis (clique aqui para ler mais).

“Há cinco anos, se tivesse acontecido [a crise imobiliária], o Brasil tinha pego pneumonia. Agora estamos muito bem, graças a Deus”, disse o presidente.

Segundo ele, o governo fará “qualquer coisa” para manter a inflação sob controle. “Dentre os emergentes, o país tem a inflação mais baixa. A nossa está controlada e vamos fazer qualquer coisa para manter. Só ganha com a inflação quem especula. Quem trabalha e recebe salário, só perde”, disse.

Lula afirmou que o país vai controlar a inflação com mais produção. Ele voltou a defender os biocombustíveis e disse que o Brasil não pode temer o debate a respeito do assunto. “O Brasil não pode ter medo do debate internacional, daqueles que dizem que por conta da produção do biocombustível o preço do alimento está subindo.”

Ele disse que o seminário sobre o biocombustível que acontecerá em São Paulo no mês de novembro será importante para o país. “Se alguém me provar que o que estamos fazendo diminui os alimentos. Não seria louco de deixar de encher o nosso tanque para encher o tanque do carro.”

O presidente disse que inaugurar a primeira usina de biodiesel o "toca profundamente". Citou que o biodiesel foi patenteado em 1975 e que somente em 2003 passou a ser produzido. "Ficou de 1975 a 2003 sendo apenas uma teoria bonita, discutida academicamente nas universidades."

Lula estava acompanhado da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), Edison Lobão (Minas e Energia), Geddel Vieira (Integração Nacional); os governadores Jaques Wagner (Bahia) e Eduardo Braga (Amazonas); e o presidente da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima.

Petrobrás Biocombustível

O presidente participou da cerimônia de posse da diretoria da Petrobrás Biocombustível e entregou crachás aos diretores. Entre eles está o ex-ministro do Desenvolvimento Agrário Miguel Rosseto.

Lula disse que a nova empresa terá que fazer contratos de longo prazo, de no mínimo cinco anos, com os agricultores. “Para dar garantias de que vai ter compromisso de produzir e Petrobras, o compromisso de comprar”, explicou. “Acabou esse negócio de não ter pra quem vender”.

O presidente disse que a criação da nova empresa gerou impasses dentro do governo. "Não pensem que foi fácil chegar aqui não. A Petrobras relutou, pensa que fazer essa planta foi fácil? Que o Gabrielli acordou com vontade de fazer? Isso foi muito cacete, muita briga. (...) A Petrobras fica com medo de perder a importância. Não vai. Quanto mais a Petrobras colocar seu conhecimento para produzir, vai ser infinitamente mais forte", afirmou.

Disse ainda que a produção de biocombustíveis pode "demorar um pouco para dar certo" e que precisará de investimentos. "Sabem quanto tempo a Petrobras levou para ser autosuficiente? (...) Levou 56 anos. Mas como Deus deu uma passadinha no Brasil e fincou o pé, descobrimos o pré-sal. Mas se não fossem os investimentos. É preciso investir em tecnologia e o retorno pode ser zero. É uma decisão de coragem."

O presidente da Petrobrás Biocombustível, Alan Kardec, citou que um dos desafios será se relacionar com a agricultura familiar. “A relação com a agricultura familiar, esse é o nosso desafio mais fundamental. Aí é que está o sucesso do negócio do biocombustível. E a empresa trabalhará com práticas adequadas nas relações trabalhistas. Não existirá palavras como trabalho infantil e trabalho degradante.”
Segundo ele, a empresa será “voz permanente para esclarecer ao mundo que no Brasil não temos dilema entre a produção de biocombustível e a de alimentos.”

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Radovan Karadzic é levado ao Tribunal de Haia

No Tribunal de Haia, ele deve ser acusado de genocídio durante a guerra da Bósnia.
Nesta terça, 46 pessoas ficaram feridas em uma manifestação de apoio a Karadzic.
Da France Presse

Foto: Reuters
Radovan Karadzic, que era presidente da Sérvia durante a guerra da Bósnia (Foto: Reuters)

O ex-líder sérvio da Bósnia Radovan Karadzic está sendo levado ao Tribunal Penal Internacional de Haia (TPI), informou a agência de notícias Tanjug.

Um comboio de carros partiu às 03h45 local (22h45 de Brasília) do Tribunal Especial de Belgrado, onde Karadzic estava preso desde sua detenção, em 21 de julho.

Karadzic tentava evitar sua transferência ao Tribunal de Haia para a ex-Iugoslávia, onde será acusado de genocídio durante a guerra da Bósnia (1992-1995).

Na noite de terça-feira, 46 pessoas ficaram feridas em uma manifestação de apoio a Karadzic realizada no centro de Belgrado, após um confronto entre centenas de jovens e a polícia.
A manifestação de apoio a Karadzic e contra "o regime traidor e ditatorial" do presidente Boris Tadic, organizada pela oposição nacionalista sérvia, reuniu mais de 15 mil pessoas no centro de Belgrado.
Os manifestantes protestaram ainda contra a prisão e o traslado de Karadzic para o Tribunal de Haia.


Foto: AP
Ultranacionalistas entraram em confronto com a polícia durante a manifestação, que reuniu cerca de 15 mil pessoas, segundo as autoridades. (Foto: AP)

Karadzic é acusado de ter desempenhado um papel crucial no cerco a Sarajevo e no massacre de 8 mil muçulmanos em Srebrenica, a maior atrocidade desse tipo cometida na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Radovan Karadzic, um psiquiatra de 63 anos, foi preso quando viajava em um ônibus por Belgrado, após ficar foragido por mais de uma década, fazendo-se passar pelo doutor Dragan Dabic, um especialista em medicina alternativa.

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Inventor americano apresenta 'foguete particular' de US$ 100 mil

Com duas turbinas, equipamento é capaz de atingir 2.400 metros de altura.
'Foguete' tem autonomia para 30 minutos de vôo.
Do G1, em São Paulo

Foto: Andy Manis/The New York Times
Piloto apresenta o Martin Jetpack, máquina para vôo individual dotada de duas turbinas, motor de quatro cilindros em V e capaz de voar por 30 minutos a 2.400 metros de altura. (Foto: Andy Manis/The New York Times)
Foto: Andy Manis/The New York Times
O inventor Glenn Martin posa com o veículo, que será vendido por US$ 100 mil - ou cerca de R$ 160 mil - nos EUA. (Foto: Andy Manis/The New York Times)

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Fonte g1.com.br