Na sessão desta quinta-feira (20/11) da Assembléia Legislativa, o deputado Welington Landim (PSB) defendeu a qualificação dos professores para melhorar a educação no País. O parlamentar destacou o editorial do jornal Diário do Nordeste do último domingo, intitulado “Quadro a reverter”, que traz dados divulgados pelo IBGE acerca da situação dos estudantes no País. De acordo com o Editorial, no Brasil 2,43 milhões de pessoas, entre 07 e 14 anos, não sabem ler nem escrever. 87,2% destes jovens estão matriculados no ensino médio ou fundamental da rede pública. Na avaliação de Welington Landim, os dados são alarmantes e o problema está, em grande parte, na falta de qualificação dos professores. “Não há aprendizado sem uma formação adequada para os professores. O dinheiro é um grande incentivo, mas a qualificação dos professores é fundamental para que possamos ter uma mudança neste quadro”, disse. Para ele, é preciso prezar, também, pela auto-estima do professor. O parlamentar afirmou que atualmente a escola pública está desacreditada, e defendeu incentivos para professores e funcionários, para que esse quadro possa melhorar. “Temos que criar mecanismos de incentivo, a começar pela prioridade, que é a educação”, disse. O parlamentar relatou que os seus quatro filhos ingressaram em universidades porque estudaram em escolas particulares. “Será que eles estariam lá, mesmo com a minha boa vontade, se tivessem ido para uma escola pública?”, questionou Welington. “Acredito que só existe uma forma de transformar a sociedade, é através da educação, não existe outra forma de transformação”, completou. Em aparte, o deputado Heitor Férrer (PDT) ressaltou que a educação é o caminho para que se saia do patamar de pobreza. “Nós sabemos que a diferença entre o fracasso e o sucesso é a educação”, acentuou. O pedetista também defendeu a qualificação dos professores pelo Estado, e reclamou do alto número de professores temporários. A deputada Rachel Marques (PT) também se pronunciou, afirmando que a aprovação do piso nacional dos professores “vai dar um passo significativo no sentido da qualidade da educação”. Também para o deputado Francini Guedes (PSDB) os números são “tristes e lamentáveis”. “É lamentável a preocupação só com a quantidade, mas não com a qualificação”, falou. RW
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Socialcomunicacao@al.ce.gov.br
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Banco do Brasil compra Nossa Caixa por R$ 5,38 bilhões
Anúncio foi feito por meio de fato relevante à CVM e à Bovespa.Negociações já aconteciam há meses e foram facilitadas pela MP 443.
Alexandro Martello Do G1, em Brasília
O Banco do Brasil confirmou nesta quinta-feira (20), por meio de comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Bolsa de Valores de São Paulo, a aquisição do banco paulista Nossa Caixa por R$ 5,38 bilhões.
O pagamento será feito em dezoito parcelas mensais a partir de março de 2009 no valor, cada uma, de R$ 299,2 milhões - corrigidas pela taxa básica de juros.
"O valor da operação foi calculado com base em avaliação econômico-financeira elaborada por consultores contratados pelo Banco do Brasil, a qual levou em consideração, entre outras metodologias, as perspectivas de rentabilidade futura e o fluxo de caixa descontado da Nossa Caixa", informou o Banco do Brasil.
A venda da Nossa Caixa foi precedida por reunião entre o governador de São Paulo, José Serra, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrida nesta quarta-feira (19). Ao fim do encontro, porém, o governador José Serra negou que o assunto tenha sido discutido.
Liderança
Com a compra da Nossa Caixa, o Banco do Brasil dá mais um passo para tentar retomar, no futuro, a posição nunca havia perdido de maior banco do país. O BB deixou a liderança no início de novembro com a fusão entre o Itaú e o Unibanco, que resultou na criação de um "gigante financeiro". Com a operação, o conglomerado formado pelos dois bancos privados assumiu, também, o posto de maior instituição financeira da América do Sul.
Logo após o anúncio da fusão entre o Itaú e o Unibanco, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já avisava que o BB perderia a liderança "momentaneamente" e que a instituição teria a chance de correr atrás e se recompor. "A vida é assim. Nada como um dia depois do outro. Ele [BB] terá também a chance de correr atrás e se refazer", afirmou Mantega na ocasião. A visão é compartilhada pelo presidente Lula, para quem há interesse de que o BB seja "muito maior do que qualquer banco no Brasil".
Ao concretizar a compra da Nossa Caixa, o BB soma R$ 53,4 bilhões em ativos, que já totalizavam R$ 459 bilhões antes da operação. Com isso, a instituição sobe para cerca de R$ 513 bilhões em ativos totais. Este valor já contabiliza o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Piauí (BEP) - este último adquirido recentemente.
O conglomerado formado pelo Itaú e Unibanco possui cerca de R$ 575 bilhões em ativos. mantendo a liderança. O BB também avalia, porém, a compra do Banco de Brasília (BRB) e há rumores que estaria negociando a aquisição de parte do Banco Votorantin. A instituição também tem atuado na compra de carteiras de crédito de bancos de menor porte.
Nova regra facilita negócio
A compra da Nossa Caixa foi agilizada pela edição, por parte do presidente Lula, da Medida Provisória 443, que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a adquirirem, com menos burocracia, instituições financeiras públicas e que passou a permitir a compra de bancos privados. A medida foi anunciada em meados de outubro, antes da fusão do Itaú com o Unibanco.
O BB lembra que já estava conversando com o governo paulista sobre a compra da Nossa Caixa há vários meses, ou seja, bem antes do anúncio da fusão entre o Itaú e Unibanco. Com a MP 443, informou em outubro o vice-presidente de Finanças do BB, Aldo Mendes, a compra do banco paulista teria ficado mais fácil, visão que também foi compartilhada pelo governador de São Paulo, José Serra.
Segundo explicou Aldo Mendes, do BB, quando a MP 443 foi editada em outubro, o modelo antigo [pelo qual o BB não podia fazer compras diretas de outros bancos] começou a mostrar "grande dificuldade" para a compra da Nossa Caixa e BRB, pois envolvia uma engenharia financeira complicada e pagamento em ações.
"Os vendedores [governos estaduais] não querem receber, como moeda de troca, ações de outro banco. Querem transformar esse banco em outros ativos. Em um primeiro momento caixa [dinheiro] e, em um segundo momento, investimento em seus estados", explicou Mendes naquele momento.
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Alexandro Martello Do G1, em Brasília
O Banco do Brasil confirmou nesta quinta-feira (20), por meio de comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Bolsa de Valores de São Paulo, a aquisição do banco paulista Nossa Caixa por R$ 5,38 bilhões.
O pagamento será feito em dezoito parcelas mensais a partir de março de 2009 no valor, cada uma, de R$ 299,2 milhões - corrigidas pela taxa básica de juros.
"O valor da operação foi calculado com base em avaliação econômico-financeira elaborada por consultores contratados pelo Banco do Brasil, a qual levou em consideração, entre outras metodologias, as perspectivas de rentabilidade futura e o fluxo de caixa descontado da Nossa Caixa", informou o Banco do Brasil.
A venda da Nossa Caixa foi precedida por reunião entre o governador de São Paulo, José Serra, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrida nesta quarta-feira (19). Ao fim do encontro, porém, o governador José Serra negou que o assunto tenha sido discutido.
Liderança
Com a compra da Nossa Caixa, o Banco do Brasil dá mais um passo para tentar retomar, no futuro, a posição nunca havia perdido de maior banco do país. O BB deixou a liderança no início de novembro com a fusão entre o Itaú e o Unibanco, que resultou na criação de um "gigante financeiro". Com a operação, o conglomerado formado pelos dois bancos privados assumiu, também, o posto de maior instituição financeira da América do Sul.
Logo após o anúncio da fusão entre o Itaú e o Unibanco, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já avisava que o BB perderia a liderança "momentaneamente" e que a instituição teria a chance de correr atrás e se recompor. "A vida é assim. Nada como um dia depois do outro. Ele [BB] terá também a chance de correr atrás e se refazer", afirmou Mantega na ocasião. A visão é compartilhada pelo presidente Lula, para quem há interesse de que o BB seja "muito maior do que qualquer banco no Brasil".
Ao concretizar a compra da Nossa Caixa, o BB soma R$ 53,4 bilhões em ativos, que já totalizavam R$ 459 bilhões antes da operação. Com isso, a instituição sobe para cerca de R$ 513 bilhões em ativos totais. Este valor já contabiliza o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Piauí (BEP) - este último adquirido recentemente.
O conglomerado formado pelo Itaú e Unibanco possui cerca de R$ 575 bilhões em ativos. mantendo a liderança. O BB também avalia, porém, a compra do Banco de Brasília (BRB) e há rumores que estaria negociando a aquisição de parte do Banco Votorantin. A instituição também tem atuado na compra de carteiras de crédito de bancos de menor porte.
Nova regra facilita negócio
A compra da Nossa Caixa foi agilizada pela edição, por parte do presidente Lula, da Medida Provisória 443, que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a adquirirem, com menos burocracia, instituições financeiras públicas e que passou a permitir a compra de bancos privados. A medida foi anunciada em meados de outubro, antes da fusão do Itaú com o Unibanco.
O BB lembra que já estava conversando com o governo paulista sobre a compra da Nossa Caixa há vários meses, ou seja, bem antes do anúncio da fusão entre o Itaú e Unibanco. Com a MP 443, informou em outubro o vice-presidente de Finanças do BB, Aldo Mendes, a compra do banco paulista teria ficado mais fácil, visão que também foi compartilhada pelo governador de São Paulo, José Serra.
Segundo explicou Aldo Mendes, do BB, quando a MP 443 foi editada em outubro, o modelo antigo [pelo qual o BB não podia fazer compras diretas de outros bancos] começou a mostrar "grande dificuldade" para a compra da Nossa Caixa e BRB, pois envolvia uma engenharia financeira complicada e pagamento em ações.
"Os vendedores [governos estaduais] não querem receber, como moeda de troca, ações de outro banco. Querem transformar esse banco em outros ativos. Em um primeiro momento caixa [dinheiro] e, em um segundo momento, investimento em seus estados", explicou Mendes naquele momento.
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Economia e Negocios
Astronauta perde bolsa no espaço
Enquanto fazia reparos na ISS, bolsa “voa” lentamente ao infinito.Ela precisou da ajuda de um colega para finalizar o trabalho.
Do G1, com informações informações de agências internacionais
Enquanto a astronauta da Nasa fazia reparos do lado de fora da Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês), a bolsa de ferramentas se perdeu no espaço. Esse foi o primeiro incidente que ocorreu durante esta caminhada espacial, na terça-feira (18).
Veja o site do Jornal Hoje A bolsa flutuou em direção ao infinito após a explosão de um aplicador de graxa. A astronauta tentava limpar a graxa do uniforme e o acessório escapou. Ela estava no início do trabalho para destravar o mecanismo de rotação de um painel solar. "Ah, que ótimo!", disse, no momento, a astronauta. Para continuar o conserto, recebeu a ajuda de um colega.A próxima incursão dos astronautas pelo espaço está marcada para quinta-feira (20). Após o ocorrido, a Nasa avalia possíveis problemas que as futuras missões enfrentarão devido à perda das ferramentas. Leia mais notícias de Ciência e Saúde
Do G1, com informações informações de agências internacionais
Enquanto a astronauta da Nasa fazia reparos do lado de fora da Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês), a bolsa de ferramentas se perdeu no espaço. Esse foi o primeiro incidente que ocorreu durante esta caminhada espacial, na terça-feira (18).
Veja o site do Jornal Hoje A bolsa flutuou em direção ao infinito após a explosão de um aplicador de graxa. A astronauta tentava limpar a graxa do uniforme e o acessório escapou. Ela estava no início do trabalho para destravar o mecanismo de rotação de um painel solar. "Ah, que ótimo!", disse, no momento, a astronauta. Para continuar o conserto, recebeu a ajuda de um colega.A próxima incursão dos astronautas pelo espaço está marcada para quinta-feira (20). Após o ocorrido, a Nasa avalia possíveis problemas que as futuras missões enfrentarão devido à perda das ferramentas. Leia mais notícias de Ciência e Saúde
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