sexta-feira, 9 de maio de 2008

Americano que perdeu duas casas com o Katrina leva US$ 33,9 milhões em loteria

Um homem que perdeu duas casas com o furacão Katrina em 2005 ganhou um prêmio de US$ 33,9 milhões (pouco mais de R$ 57 milhões) na loteria Powerball, no subúrbio de Metairie, em Nova Orleans.
Carl Hunter, de 73 anos, comprou o bilhete de um dólar após a mulher insistir para que parasse em uma loja de conveniência de um posto de combustível para comprar leite.
O curioso é que Hunter comprou o bilhete em janeiro deste ano, mas só esta semana ele foi buscar o prêmio. Segundo a mulher, Dianne, porque primeiro ele queria terminar todos os contratos da empresa – ele é dono de uma empresa de construção.
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“Agora, não sei como vou usar o dinheiro. Estou me aposentando”, afirmou ele, em entrevista coletiva no dia em que foi buscar o cheque.
O valor do cheque é de US$ 97 milhões, mas como preferiu ter o prêmio em dinheiro e já com os descontos, o valor baixou para ‘apenas’ US$ 33,9 milhões.
“Não penso em comprar carros ou casas”, disse ele, que após o furacão Katrina passou a morar em uma nova casa, construída próximo da loja de conveniência que fica em um posto de gasolina. Já o dono da loja levou o prêmio de US$ 25 mil (aproximadamente R$ 40 mil).

Petróleo recorde novamente derruba Bolsas da Ásia

O novo preço recorde do petróleo, acima dos 125 dólares o barril, derrubou as principais Bolsas asiáticas nesta sexta-feira, enquanto um iene mais forte pressionou as exportadoras japonesas, como a Toyota Motor.
Às 7h52 (horário de Brasília), o petróleo negociado nos Estados Unidos tinha alta de 1,29%, aos US$ 124,98 o barril. Enquanto isso, o índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico exceto Japão tinha queda de 0,46%, aos 484 pontos.
A Bolsa de Tóquio teve forte queda de 2,06%, impactada pelas ações da maior montadora do mundo, a Toyota, caindo por conta do forte iene e depois de prever a primeira queda anual no lucro em sete anos.
"A perspectiva da Toyota é uma notícia negativa para toda a indústria de automóvel. Os investidores ficaram cautelosos sobre os lucros de outras montadoras", afirmou Katsuhiko Kodama, estrategista na Toyo Securities.
O principal índice da Bolsa de Seul recuou 1,31%, a 1.823 pontos.
Em Hong Kong, a desvalorização foi de 1,52%, para 25.063 pontos. Xangai se desvalorizou em 1,19% e Taiwan recuou 0,84%. Cingapura registrou queda de 0,31%.
Na contramão, a Bolsa de Sydney avançou 0,85%.

Petróleo bate novo recorde e fecha a quase US$ 126 em Nova York


Os preços do West Texas Intermediate fecharam perto dos US$ 126 nesta sexta-feira em Nova York, encerrando a semana com mais um recorde ao longo da sessão, US$ 126,25.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de WTI (denominação que identifica o "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em junho ganhou 2,27 dólares na sessão desta sexta-feira, encerrando a US$ 125,96 , novo recorde de fechamento.
O barril do tipo Brent do mar do Norte fechou pela primeira vez a US$ 125,40 (+US$ 2,56 ) em Londres.
Depois de superar a barreira dos US$ 120,US$ 121,US$ 122,US$ 123 e US$ 124 desde segunda-feira, o mercado petroleiro continuou seu avanço, deixando para trás a marca simbólica dos US$ 125 e em seguida a dos US$ 126 .
Nesta sexta-feira foram registrados novos tetos do barril, que chegou a ser negociado a US$ 126,25 em Nova York e a US$ 125,90 em Londres, um salto de cerca de US$ 10 em uma semana.
Com o dólar em leve queda nesta sexta, atraindo os investidores para os mercados de matérias-primas cotadas na moeda americana, "continuavam se seguindo ondas de compras, principalmente as originadas em fundos especulativos", explicou Mike Fitzpatrick, da MF Global.
Além disso, as tensões geopolíticas em várias regiões de produção petroleira continuam alimentando o nervosismo do mercado. Sabotagens em instalações do grupo Shell na Nigéria e um aumento da tensão entre Ocidente e Irã, segundo maior produtor da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), serviram de base nesta sexta-feira para mais uma disparada dos preços do barril.

País tem 50 milhões de microcomputadores


Os micros para residências têm hoje a maior fatia das vendas. Em 2006, o mercado corporativo era maior.
A indústria brasileira de microcomputadores vive o seu melhor momento. Com câmbio favorável, ampliação do financiamento, ganhos de escala e incentivos tributários, foram vendidas 10,5 milhões de unidades em 2007, um crescimento de 42% sobre o ano anterior, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A base instalada de PCs no País chegou a 50 milhões este mês. Se as condições do mercado forem mantidas, o País deve alcançar 100 milhões entre 2011 e 2012. "Pela primeira vez, foram vendidos mais computadores no Brasil do que televisores", afirmou o professor Fernando Meirelles, fundador do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da FGV e coordenador da pesquisa. "Nos Estados Unidos, isso aconteceu há seis anos".
O crescimento previsto nas vendas para este ano é de 28%, chegando a 13,4 milhões. Em 2006, a indústria colocou no mercado 7,4 milhões de unidades. Ou seja, em dois anos, as vendas devem quase que dobrar. "Houve uma explosão do mercado doméstico", disse Meirelles. Os micros para residências têm hoje a maior fatia das vendas. Em 2006, o mercado corporativo era maior.
Agência Estado

Ceará lidera crescimento industrial

A média de crescimento da produção industrial brasileira foi de 0,4%. O Ceará apresentou índice de 7,5%.
A produção industrial brasileira cresceu em oito dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísca (IBGE) na passagem de fevereiro para março deste ano. Os Estados que tiveram crescimento acima da média nacional, de 0,4% nessa comparação, foram Ceará (7,5%); Espírito Santo (3,3%); Pernambuco (2,9%); São Paulo (1,9%); Paraná (1,1%); Minas Gerais (0,8%) e Santa Catarina (0,6%).
O Estado de São Paulo, de maior produção, teve expansão de 4,6% em relação a março do ano passado, acumulando um crescimento de 9% no primeiro trimestre de 2008 em relação ao mesmo período no ano passado.
Em relação a março de 2007, dez locais mostraram expansão, porém, em ritmo menor do que nos meses anteriores, assim como no caso nacional. Nessa base de comparação, os Estados que tiveram redução na produção foram Santa Catarina (-2,3%); Rio Grande do Sul (-1,2%); Bahia (-0,1%) e Rio de Janeiro (-0,1%).
Entre os 10 estados, houve duas exceções. Uma delas é o Ceará, que acelerou seu ritmo de crescimento acumulado em 2008 em relação a 2007, passando de 2,53% no primeiro bimestre deste ano para 4,4% no primeiro trimestre, devido a um aumento de 7,9% em março ante igual mês do ano passado. Outra é o Espírito Santo, que com elevação de 15,1% em março em relação a março do ano passado, elevou um pouco sua taxa acumulada em 2008, passando de 14,06% no primeiro bimestre para 14,4% no primeiro trimestre.
O IBGE explica que essa desaceleração deve-se a fatores pontuais, como o fato de março deste ano ter tido 20 dias úteis, enquanto o do ano passado teve 22 dias úteis; e a dificuldade de importação pelas indústrias devido à greve dos auditores fiscais da Receita Federal.
Construção Civil
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE e pela Caixa Econômica Federal (CEF), teve alta de 0,37% em abril, menor que a de março, que foi de 0,84%, e que a de abril do ano passado (0,41%). O índice está acumulado em 12, 09% em 2008, e em 6,48% em 12 meses. O custo nacional por metro quadrado atingiu R$ 618,36 em abril, dos quais R$ 356,63 são referentes aos materiais e R$ 261,73 à mão de obra. A parte de materiais subiu 0,60% em abril, e a mão-de-obra teve alta de 0,06% no mesmo período.
Agência Estado

FHC chama dossiê de factóide e critica apatia do Congresso.

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, afirmou que perdeu o interesse pelo caso do suposto dossiê sobre os cartões corporativos porque o tema se transformou em um "grande factóide".
"A questão principal não é saber quem fez ou vazou (o dossiê). A questão principal é saber se houve desvio dos recursos ou uso do dinheiro público. É um factóide. Tem que saber se justifica tanta gente ter o cartão", disse FHC a jornalistas após participar de um debate sobre a Reforma Política e o voto distrital, na Associação Comercial do Rio de Janeiro.
Fernando Henrique criticou a apatia e o esvaziamento do Congresso Nacional ao afirmar que faltam pautas e discussões sobre projetos de interesse do país.
"Os próprios deputados reclamam dia e noite que não têm agenda, que não são eles que controlam as pautas... A descrença no Congresso é alarmante. Ou se resolve isso ou haverá um autoritarismo da presidência", afirmou o ex-presidente.
"Estamos paralisados pelo sucesso, pelo bom desempenho da economia, pela liberdade e pela democracia. Precisamos sacudir a sociedade. Não pode achar que vai no embalo da valsa. Tem que reger a orquestra porque às vezes ela pode desafinar", comentou.
"PAC DA COMUNICAÇÃO"
Fernando Henrique acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de usar o PAC- Programa de Aceleração do Crescimento- como instrumento eleitoral e disse que deveria se chamar "Plano de Aceleração da Comunicação".
"Eu só vejo o presidente Lula fazendo inaugurações do PAC. O PAC virou um plano de aceleração da comunicação. Os dados de investimentos efetivos mostram que não há nada", criticou.
Segundo FHC, Lula está fazendo campanha com o PAC. "Se não é uso eleitoral é o que?", indagou.
Presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique afirmou que o partido terá candidato próprio nas eleições majoritárias de 2010 e considera cedo apontar um nome para disputar a sucessão de Lula.
"É obrigação do Lula dizer que vai fazer o sucessor dele. Entre o que ele diz e o que vai acontecer só Deus sabe. Espero que não (eleja o sucessor em 2010)", afirmou.
FHC considera natural uma ruptura da aliança com o DEM em 2010, uma vez que os partidos devem ter os seus representantes.
"Um partido não pode ser só um apêndice de outro. Encaro com naturalidade essa questão... acho que temos que estar abertos para 2010. Vocês não viram o que aconteceu em Minas Gerais. Quem sabe o PT não apoia o candidato do PSDB?", disse ele, abrindo um largo sorriso.
Agência Estado

Fim da greve: Ônibus voltam a circular normalmente pelos terminais

Na manhã desta sexta-feira todos os sete terminais de Fortaleza estão funcionando normalmente. E segundo a Etufor todas as linhas de ônibus já voltaram a operar.

Depois de três dias de paralisação, os usuários de transporte coletivo já podem respirar aliviados e se dirigir aos seus compromissos sem medo de não chegar ao destino. Na manhã desta sexta-feira todos os sete terminais de Fortaleza estão funcionando normalmente. E segundo a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) todas as linhas de ônibus já voltaram a operar.
Nos terminais da Parangaba, Lagoa e Siqueira muitas filas de passageiros e ônibus saindo lotados. Entretanto, mesmo com toda a normalidade a Polícia Militar e a Guarda Municipal continuarão durante todo o dia de hoje de prontidão nos terminais.
Na tarde de ontem, de acordo com a Etufor, depois da desobstrução dos terminais, cerca de 50% das frotas de ônibus havia voltado a circular. A outra parte dos veículos passava por reparos, já que muitos tiveram pneus furados e vidros quebrados durante os dias da paralisação.
No final da tarde da quinta-feira, a desembargadora Dulcina de Holanda Palhano, presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), determinou que todos os rodoviários envolvidos na paralisação retornassem imediatamente às suas funções sob pena de demissão por justa causa.
Na manhã deste sábado (10), o Sintrofor, Sintro, Sindiônibus e Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) realizam, no ginásio da Parangaba, uma assembléia para decidir pelo afastamento da atual direção do Sintro e a criação de uma junta para assumir interinamente.

Em Fortaleza: UFC suspende aulas no campus do Picí

Local foi invadido por famílias supostamente sem-teto há 15 dias. Campus tem mais de 12 mil alunos; aulas serão repostas depois da saída do grupo.
A Universidade Federal do Ceará (UFC) suspendeu nesta sexta-feira (9) as aulas e todas as atividades administrativas, de ensino, de pesquisa e de extensão no campus do Pici, que foi invadido por famílias supostamente sem-teto no dia 24 de abril. O objetivo da medida, segundo a reitoria, é resguardar a integridade física de alunos, professores e servidores técnico-administrativos, garantir a segurança do local e aguardar a saída dos ocupantes.
Segundo comunicado oficial da UFC, assim que a segurança no local for restabelecida, as atividades serão retomadas e será divulgado um calendário de reposição de aulas. De acordo com informações da reitoria, cerca de 12.900 alunos de graduação têm aulas nesse campus, que engloba o Centro de Ciências, de Tecnologia e de Ciências Agrárias. Se contar os estudantes de pós-graduação e extensão, o número sobe para 14 mil.
Ainda de acordo com a reitoria, o espaço invadido é uma área que pertence ao Centro Esportivo da universidade, que possui piscinas, quadras e um centro de atendimento à família. A área ocupada por cerca de 600 pessoas supostamente sem-teto não está construída.
Reintegração de posse.
No dia seguinte ao da invasão, o juiz da 5ª Vara da Justiça Federal no Ceará deferiu um pedido de reintegração de posse da área. Desde então, a universidade aguarda o cumprimento da ordem judicial, por parte das polícias Federal e Militar.
Segundo a assessoria de imprensa da universidade, a UFC não mantém nenhum diálogo com os invasores porque não os reconhece como membros de um movimento social organizado.
A expectativa da reitoria é que a reintegração seja comprida até segunda-feira (12). Enquanto isso, as instalações físicas encontram-se sob os cuidados apenas da guarda de segurança patrimonial da universidade.