Pai e a madrasta de Isabella, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, chegaram por volta das 23h desta quarta-feira (7) ao 9º Distrito Policial do Carandiru, na Zona Norte, para assinar o cumprimento da prisão preventiva. A chegada do casal ao local foi tumultuada.
Alexandre e Anna Carolina foram presos preventivamente por determinação do juiz Mauricio Fossen, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Santana. A determinação atendeu ao pedido da Polícia Civil e ao parecer do Ministério Público Estadual.
O pai e a madrasta de Isabella são acusados do assassinato da menina. Após assinar o documento, Anna Carolina e Alexandre serão levados ao Instituto Médico-Legal, onde serão submetidos a exames de corpo de delito.
Depois do exame, Anna Carolina e Alexandre Nardoni serão encaminhados a unidades policiais onde ficarão presos. De acordo com o delegado Calixo Calil Filho, que presidiu o inquérito, Alexandre será encaminhado ao 13º Distrito Policial, na Casa Verde, Zona Norte.
Anna Carolina, que durante a prisão provisória ficou dez dias no 89º Distrito Policial do Morumbi, na Zona Sul será encaminhada para o 97° Distrito Policial, em Americanópolis, na Zona Sul.
Tumulto
Na saída do apartamento em Guarulhos, policiais militares contiveram a multidão estimada em mais de 800 pessoas que se aglomerou em frente ao prédio. Um grupo de policiais revistou na garagem os carros de moradores que saem do prédio para supostamente evitar que o casal fuja.
O juiz também acatou integralmente a denúncia do Ministério Público contra o casal. Com isso, Alexandre e Anna Carolina passam a ser réus de processo judicial. Os advogados do casal afirmam que vão entrar imediatamente com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo. Se o Tribunal de Justiça não conceder liberdade ao casal, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá podem ficar presos até o julgamento.
Denúncia
O promotor designado para tratar do caso, Francisco Cembranelli, protocolou na terça-feira (6) a denúncia em que acusa o casal de homicídio doloso triplamente qualificado (meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e para ocultar outro crime). Ele também encaminhou parecer favorável ao pedido de prisão preventiva do casal feito pela polícia.
Para o promotor, Anna Carolina Jatobá esganou Isabella e Alexandre Nardoni arremessou a criança do 6º andar. “Ambos mataram”, disse Cembranelli em entrevista coletiva na tarde de terça-feira. Antes do crime, afirmou Cembranelli, houve uma “discussão acalorada” do casal motivada por ciúme de Anna Jatobá em relação a Alexandre Nardoni. Neste momento, a criança foi ferida por um objeto contundente na testa. Depois, a madrasta apertou o pescoço da vítima com as mãos. O promotor defende que, sabendo que a criança estava viva, Nardoni jogou Isabella pela janela, incentivado pela esposa.
‘Denúncia superficial’
Um dos advogados de defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, Marco Pólo Levorin, disse na terça-feira que a denúncia encaminhada pelo promotor à Justiça é superficial. "Nós entendemos que a denúncia é superficial. A gente vem ressaltando a vulnerabilidade das provas. A gente pode observar incongruências na própria denúncia. Agora haverá o transcurso da instrução criminal e a gente está confiante em uma decisão favorável ao casal", disse ele.
Transcrito do site G1Globo.com (07.05.08)
Alexandre e Anna Carolina foram presos preventivamente por determinação do juiz Mauricio Fossen, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Santana. A determinação atendeu ao pedido da Polícia Civil e ao parecer do Ministério Público Estadual.
O pai e a madrasta de Isabella são acusados do assassinato da menina. Após assinar o documento, Anna Carolina e Alexandre serão levados ao Instituto Médico-Legal, onde serão submetidos a exames de corpo de delito.
Depois do exame, Anna Carolina e Alexandre Nardoni serão encaminhados a unidades policiais onde ficarão presos. De acordo com o delegado Calixo Calil Filho, que presidiu o inquérito, Alexandre será encaminhado ao 13º Distrito Policial, na Casa Verde, Zona Norte.
Anna Carolina, que durante a prisão provisória ficou dez dias no 89º Distrito Policial do Morumbi, na Zona Sul será encaminhada para o 97° Distrito Policial, em Americanópolis, na Zona Sul.
Tumulto
Na saída do apartamento em Guarulhos, policiais militares contiveram a multidão estimada em mais de 800 pessoas que se aglomerou em frente ao prédio. Um grupo de policiais revistou na garagem os carros de moradores que saem do prédio para supostamente evitar que o casal fuja.
O juiz também acatou integralmente a denúncia do Ministério Público contra o casal. Com isso, Alexandre e Anna Carolina passam a ser réus de processo judicial. Os advogados do casal afirmam que vão entrar imediatamente com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo. Se o Tribunal de Justiça não conceder liberdade ao casal, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá podem ficar presos até o julgamento.
Denúncia
O promotor designado para tratar do caso, Francisco Cembranelli, protocolou na terça-feira (6) a denúncia em que acusa o casal de homicídio doloso triplamente qualificado (meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e para ocultar outro crime). Ele também encaminhou parecer favorável ao pedido de prisão preventiva do casal feito pela polícia.
Para o promotor, Anna Carolina Jatobá esganou Isabella e Alexandre Nardoni arremessou a criança do 6º andar. “Ambos mataram”, disse Cembranelli em entrevista coletiva na tarde de terça-feira. Antes do crime, afirmou Cembranelli, houve uma “discussão acalorada” do casal motivada por ciúme de Anna Jatobá em relação a Alexandre Nardoni. Neste momento, a criança foi ferida por um objeto contundente na testa. Depois, a madrasta apertou o pescoço da vítima com as mãos. O promotor defende que, sabendo que a criança estava viva, Nardoni jogou Isabella pela janela, incentivado pela esposa.
‘Denúncia superficial’
Um dos advogados de defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, Marco Pólo Levorin, disse na terça-feira que a denúncia encaminhada pelo promotor à Justiça é superficial. "Nós entendemos que a denúncia é superficial. A gente vem ressaltando a vulnerabilidade das provas. A gente pode observar incongruências na própria denúncia. Agora haverá o transcurso da instrução criminal e a gente está confiante em uma decisão favorável ao casal", disse ele.
Transcrito do site G1Globo.com (07.05.08)