Os condenados eram culpados de crimes como homicídio, tráfico de drogas, entre outros.
O Irã é um dos países que mais condena e xecuta prisioneiros no mundo.
O Irã executou, neste domingo (27), 29 pessoas que haviam sido julgadas e culpadas de homicídio, tráfico de drogas, entre outros crimes, informou a rede de TV oficial. Os prisioneiros foram enforcados dentro da prisão Evin, no norte da capital, Teerã. A agência oficial havia dito no sábado (26) que 30 condenados seriam executados.
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As execuções ocorreram após sentenças de morte terem sido ratificadas pela Suprema Corte iraniana, segundo a TV local, e elevam para 150 o número de pessoas mortas pelo Estado só neste ano.
Grupos de defesa dos direitos humanos têm acusado o país de fazer uso excessivo da pena capital, mas oficiais iranianos dizem que esta é uma forma eficaz de combater o crime e que a pena só é aplicada após o fim de todo o processo judicial.
A organização Hands Off Cain, que faz campanha para acabar com a pena de morte, disse a semana passada que pelo menos 355 pessoas foram executadas no país no ano passado, comparado a 215 em 2006. O grupo afirma que o número real deve ser maior, já que o Irã não divulga as estatísticas oficiais de execuções.
Segundo o mesmo grupo, o Irã só perde da China em número de execuções: pelo menos 5 mil. Nesta semana, ativistas iranianos informaram que autoridades condenaram oito mulheres e um homem à morte por apedrejamento. O crime teria sido de adultério.
A República Islâmica do Irã pune com pena capital mais de 100 crimes, entre eles o homicídio, a prática de relações homossexuais, o tráfico de drogas, a blasfêmia, as relações sexuais fora do casamento e, em alguns casos, o consumo de bebidas alcoólicas.
Além disso, o Parlamento iraniano aprovou recentemente um projeto de lei que dá amplos poderes aos juízes para condenarem à morte pessoas que participarem ou promoverem atividades contra a ordem pública.
Fonte:G1
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