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O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) deve recomendar ao Ministério da Justiça o reforço no número de homens da Força Nacional de Segurança que estão na região da reserva Raposa Serra do Sol , em Roraima. A proposta está em discussão na reunião do Conselho Federal da OAB, que está sendo realizada nesta terça-feira (20), na sede da entidade, em Brasília, e deve ser aprovada. A região foi recente palco de conflitos entre índios e arrozeiros por conta da discussão sobre a demarcação contínua da reserva. O tema está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu operação da Polícia Federal (PF) para a retirada de não-índios da reserva. O STF deve decidir em junho se a demarcação contínua é regular.
Gravíssima
Conselheiros da OAB passaram dois dias na região para avaliar a situação na reserva. Para o conselheiro Lúcio Flávio Sunakozawa, o contingente de homens da Força Nacional de Segurança que permanece no local é “insuficiente”. “Vamos recomendar não só a permanência da Força Nacional de Segurança como também o reforço. O número que tem lá é insuficiente”, disse, no início da reunião. “A situação lá é gravíssima, por isso pediremos o reforço”, complementou. Na avaliação do conselheiro Agesandro da Costa Pereira, que também esteve no local, qualquer que seja a decisão do Supremo, vai haver conflito na região se não houver um preparo anterior. “Já há radicalização e não há unidade de pensamento”, disse. Os integrantes da OAB estiveram na região logo após os conflitos entre índios e arrozeiros. Eles devem encaminhar um relatório sobre a visita ao governo federal e ao STF. Além do presidente da OAB, Cezar Britto, e dos conselheiros, participam do debate o governador de Roraima, José Anchieta Júnior, o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira, e parlamentares.
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O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) deve recomendar ao Ministério da Justiça o reforço no número de homens da Força Nacional de Segurança que estão na região da reserva Raposa Serra do Sol , em Roraima. A proposta está em discussão na reunião do Conselho Federal da OAB, que está sendo realizada nesta terça-feira (20), na sede da entidade, em Brasília, e deve ser aprovada. A região foi recente palco de conflitos entre índios e arrozeiros por conta da discussão sobre a demarcação contínua da reserva. O tema está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu operação da Polícia Federal (PF) para a retirada de não-índios da reserva. O STF deve decidir em junho se a demarcação contínua é regular.
Gravíssima
Conselheiros da OAB passaram dois dias na região para avaliar a situação na reserva. Para o conselheiro Lúcio Flávio Sunakozawa, o contingente de homens da Força Nacional de Segurança que permanece no local é “insuficiente”. “Vamos recomendar não só a permanência da Força Nacional de Segurança como também o reforço. O número que tem lá é insuficiente”, disse, no início da reunião. “A situação lá é gravíssima, por isso pediremos o reforço”, complementou. Na avaliação do conselheiro Agesandro da Costa Pereira, que também esteve no local, qualquer que seja a decisão do Supremo, vai haver conflito na região se não houver um preparo anterior. “Já há radicalização e não há unidade de pensamento”, disse. Os integrantes da OAB estiveram na região logo após os conflitos entre índios e arrozeiros. Eles devem encaminhar um relatório sobre a visita ao governo federal e ao STF. Além do presidente da OAB, Cezar Britto, e dos conselheiros, participam do debate o governador de Roraima, José Anchieta Júnior, o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira, e parlamentares.
Publicado no G1 Globo
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