Pesquisadores australianos e americanos descrevem, em artigo publicado na Public Library of Science One (PLoS One), a "ressurreição" - no corpo de camundongos transgênicos - de um gene extraído de um animal extinto: o tigre-da-Tasmânia, ou tilacino (Thylacinus cynocephalus), espécie marsupial que desapareceu há cerca de cem anos, e cujo último exemplar em cativeiro morreu em 1936.
De acordo com os autores do trabalho, esta é a primeira vez que um gene de um animal extinto volta a funcionar em um organismo vivo. Experimentos anteriores já haviam conseguido reativar a função de genes de algumas espécies extintas em culturas de células em laboratório, incluindo genes do homem de neandertal.
"Considero o experimento extremamente importante", disse o pesquisador João Bosco Pesquero, do Departamento de Biofísica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "É uma façanha muito importante para o estudo da evolução, porque permite ver a função dos genes de espécies extintas." E destaca: "O gene do tilacino foi colocado em outro animal, o camundongo. São espécies separadas por milhões de anos de evolução e o gene se mostrou funcional mesmo assim".
Os cientistas, das universidades de Melbourne e do Texas, utilizaram tecidos retirados de quatro espécimes, todos com cem anos: três filhotes preservados em álcool e o couro de um animal adulto. O gene usado no experimento regulava a formação de cartilagem no tilacino, e os cientistas demonstraram que o DNA implantado esteve ativo durante o desenvolvimento das cartilagens nos camundongos transgênicos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
De acordo com os autores do trabalho, esta é a primeira vez que um gene de um animal extinto volta a funcionar em um organismo vivo. Experimentos anteriores já haviam conseguido reativar a função de genes de algumas espécies extintas em culturas de células em laboratório, incluindo genes do homem de neandertal.
"Considero o experimento extremamente importante", disse o pesquisador João Bosco Pesquero, do Departamento de Biofísica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "É uma façanha muito importante para o estudo da evolução, porque permite ver a função dos genes de espécies extintas." E destaca: "O gene do tilacino foi colocado em outro animal, o camundongo. São espécies separadas por milhões de anos de evolução e o gene se mostrou funcional mesmo assim".
Os cientistas, das universidades de Melbourne e do Texas, utilizaram tecidos retirados de quatro espécimes, todos com cem anos: três filhotes preservados em álcool e o couro de um animal adulto. O gene usado no experimento regulava a formação de cartilagem no tilacino, e os cientistas demonstraram que o DNA implantado esteve ativo durante o desenvolvimento das cartilagens nos camundongos transgênicos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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