O violento terremoto de 12 de maio deixou 40.075 mortos em todas as regiões afetadas do sudoeste da China, anunciou nesta terça-feira (20) o Centro Nacional de Controle e Prevenção de Desastres.
As fotos da tragédiaA catástrofe também deixou 247.645 feridos, segundo o site do organismo. O vice-governador de Sichuan (sudoeste, a mais afetada), havia anunciado mais cedo que o terremoto deixara 39.577 mortos apenas em sua província (veja mais no vídeo acima). Anteriormente o número oficial de mortos era de 34 mil pessoas. Autoridades afirmam que o número total de vítimas fatais deve superar os 50 mil.
Solidariedade
A solidariedade com relação às vítimas do terremoto de Sichuan proporcionou à Cruz Vermelha da China as maiores doações de sua história. No final da noite de segunda-feira (19) elas alcançaram US$ 392 milhões (quase R$ 650 milhões).
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"É a primeira vez que recolhemos tal quantidade de dinheiro em nossos 104 anos de história", afirmou o subdiretor do Escritório de Resposta de Emergência da Cruz Vermelha da China, Wang Ping. A sede da organização em Pequim é muito movimentada, com várias pessoas que entram e saem para realizarem suas doações, e com funcionários voltados exclusivamente para contar o dinheiro recebido. Segundo Wang, a notável solidariedade com as vítimas se deve a quatro fatores: a transparência de informações que Pequim impôs desde o início, o minucioso acompanhamento da imprensa, a crescente responsabilidade social corporativa e a cada vez maior capacidade econômica do povo chinês. A Cruz Vermelha da China, que conta com uma filial em cada uma das 31 províncias do país, além de algumas em Hong Kong e Macau, começou a investir o dinheiro recebido no que é mais necessário para as vítimas: tendas de campanha, água potável, alimentos e remédios. No entanto, a organização não supre todas as necessidades, apesar de contar com um milhão de voluntários que garantem que o trabalho não seja interrompido nunca durante as 24 horas do dia. "Necessitamos de mais mãos e mais pessoas especializadas, profissionais. Temos voluntários, mas necessitamos de mais especialistas em ajuda de emergência", reconheceu Wang na sede da organização em Pequim. No meio-dia de hoje (horário local) uma nova carga de ajuda humanitária foi carregada por soldados em um trem de mercadorias, que viaja com preferência absoluta diariamente para Sichuan. Até o momento, desde a tragédia de 12 de maio, partiram 728 vagões de Pequim repletos de produtos de primeira necessidade para ajudar às vítimas, muitos deles com produtos da Cruz Vermelha. Outros continham bens fornecidos pela Assembléia de Assuntos Civis de Pequim, que enviou ambulâncias ou escavadeiras. Já PWu Shimin, diretor da Assembléia de Assuntos Civis de Pequim, afirmou que os pequineses estão mantendo ocupada a linha telefônica gratuita (1156) para doar mantimentos para crianças órfãs. A Assembléia recebe milhares de ligações diárias, diz Wu. No entanto, apesar do início dos processos de adoção, as pessoas terão de esperar o fim das conseqüências do terremoto. Por enquanto, a Assembléia se preocupa em proporcionar apoio emocional e financeiro às vítimas.
As fotos da tragédiaA catástrofe também deixou 247.645 feridos, segundo o site do organismo. O vice-governador de Sichuan (sudoeste, a mais afetada), havia anunciado mais cedo que o terremoto deixara 39.577 mortos apenas em sua província (veja mais no vídeo acima). Anteriormente o número oficial de mortos era de 34 mil pessoas. Autoridades afirmam que o número total de vítimas fatais deve superar os 50 mil.
Solidariedade
A solidariedade com relação às vítimas do terremoto de Sichuan proporcionou à Cruz Vermelha da China as maiores doações de sua história. No final da noite de segunda-feira (19) elas alcançaram US$ 392 milhões (quase R$ 650 milhões).
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"É a primeira vez que recolhemos tal quantidade de dinheiro em nossos 104 anos de história", afirmou o subdiretor do Escritório de Resposta de Emergência da Cruz Vermelha da China, Wang Ping. A sede da organização em Pequim é muito movimentada, com várias pessoas que entram e saem para realizarem suas doações, e com funcionários voltados exclusivamente para contar o dinheiro recebido. Segundo Wang, a notável solidariedade com as vítimas se deve a quatro fatores: a transparência de informações que Pequim impôs desde o início, o minucioso acompanhamento da imprensa, a crescente responsabilidade social corporativa e a cada vez maior capacidade econômica do povo chinês. A Cruz Vermelha da China, que conta com uma filial em cada uma das 31 províncias do país, além de algumas em Hong Kong e Macau, começou a investir o dinheiro recebido no que é mais necessário para as vítimas: tendas de campanha, água potável, alimentos e remédios. No entanto, a organização não supre todas as necessidades, apesar de contar com um milhão de voluntários que garantem que o trabalho não seja interrompido nunca durante as 24 horas do dia. "Necessitamos de mais mãos e mais pessoas especializadas, profissionais. Temos voluntários, mas necessitamos de mais especialistas em ajuda de emergência", reconheceu Wang na sede da organização em Pequim. No meio-dia de hoje (horário local) uma nova carga de ajuda humanitária foi carregada por soldados em um trem de mercadorias, que viaja com preferência absoluta diariamente para Sichuan. Até o momento, desde a tragédia de 12 de maio, partiram 728 vagões de Pequim repletos de produtos de primeira necessidade para ajudar às vítimas, muitos deles com produtos da Cruz Vermelha. Outros continham bens fornecidos pela Assembléia de Assuntos Civis de Pequim, que enviou ambulâncias ou escavadeiras. Já PWu Shimin, diretor da Assembléia de Assuntos Civis de Pequim, afirmou que os pequineses estão mantendo ocupada a linha telefônica gratuita (1156) para doar mantimentos para crianças órfãs. A Assembléia recebe milhares de ligações diárias, diz Wu. No entanto, apesar do início dos processos de adoção, as pessoas terão de esperar o fim das conseqüências do terremoto. Por enquanto, a Assembléia se preocupa em proporcionar apoio emocional e financeiro às vítimas.
Publicado no G1 Globo
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