quarta-feira, 30 de julho de 2008

Viagem internacional não melhorou confiança em Obama, diz pesquisa

Reuters

De acordo com o 'USA Today', maioria acha democrata melhor lidando com outros países.

Seis em cada dez republicanos acreditam que cobertura da viagem foi injustamente positiva.
Da Reuters, em Washington
Foto: Reuters
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Barack Obama, provável candidato democrata à Presidência dos EUA, saúda a multidão com a Coluna da Vitória ao fundo, antes de discursar na quinta-feira passada em Berlim (Foto: Reuters)

A badalada viagem do candidato democrata à Presidência dos EUA, Barack Obama, ao exterior aparentemente não aumentou a confiança do eleitorado em sua capacidade de presidir os EUA -- na verdade, pode até ter dado ânimo aos seguidores do republicano John McCain, segundo pesquisa USA Today/Gallup publicada nesta terça-feira (29).

O levantamento com 1.007 adultos, feito entre sexta e domingo, mostrou um aumento no provável eleitorado republicano em comparação há um mês, e uma profunda divisão do país quanto a um cronograma para retirar as tropas do Iraque.

A vantagem de Obama sobre McCain entre os eleitores registrados, que era de 6 pontos percentuais em junho, caiu para 3 (47% a 44%). Entre os eleitores que dizem ter a intenção de efetivamente votar em novembro, McCain agora vence por 49% a 45%, revertendo a vantagem de 5 pontos que Obama tinha no mês passado.

Essas vantagens estão dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 4 pontos percentuais, o que indica empate técnico.

De acordo com o "USA Today", a maioria dos entrevistados acha que Obama se sairia melhor do que McCain lidando com os outros países.


Mas 41% não o consideram preparado para ser o comandante-chefe das forças norte-americanas -- número praticamente igual aos 40% de junho, antes que Obama passasse 10 dias na Europa e no Oriente Médio para demonstrar suas credenciais diplomáticas.

A viagem dele foi elogiada por 35% dos entrevistados e criticada por cerca de 25%. Outros 38% disseram não ter opinião a respeito.

Seis em cada dez republicanos acham que a viagem mereceu uma cobertura "injustamente positiva" da imprensa.

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