sábado, 23 de agosto de 2008

Brasil é Ouro no volei feminino!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Massa faz volta sensacional no fim do treino e sai na pole em Valência

Brasileiro da Ferrari supera tempo de Lewis Hamilton por 0s210

GLOBOESPORTE.COM Valência, Espanha


Agência
Reuters
Massa sai na pole position do GP da Europa, em Valência

Felipe Massa vai largar na pole position do GP da Europa, que será disputado no circuito de rua de Valência, na Espanha. O brasileiro fez uma volta sensacional no último minuto do treino e superou o tempo de Lewis Hamilton por 0s210. O inglês da McLaren, atual líder do campeonato, sai na segunda posição.

A Rede Globo transmite o GP da Europa ao vivo no domingo, às 9h (horário de Brasília). O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real todas as 57 voltas da corrida a partir das 8h45m.

Robert Kubica, da BMW Sauber, foi o terceiro, à frente do vice-líder do Mundial de Pilotos, o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari. O atual campeão do mundo ficou a quase meio segundo do tempo de Massa, seu companheiro de equipe. Seu compatriota, o finlandês Heikki Kovalainen, vencedor do GP da Hungria, ficou apenas na quinta posição no treino.

Sebastian Vettel, da STR, conseguiu uma excelente sexta posição, seu melhor grid da carreira. O alemão chegou a liderar as duas primeiras partes do treino e teve um bom desempenho na superpole. Jarno Trulli, da Toyota, vai largar em sétimo, à frente de Nick Heidfeld, da BMW Sauber. Nico Rosberg, da Williams, e Sebastien Bourdais completam a lista dos dez primeiros colocados.

Em casa, Alonso cai na segunda parte

Nem a motivação por correr em casa, no circuito de rua de Valência, ajudou Fernando Alonso. O espanhol da Renault vai largar apenas em 12º, após não conseguir vaga na superpole. Nelsinho Piquet, seu companheiro de equipe, também foi eliminado no Q2 e sai três posições atrás, em 15º. O brasileiro reclamou de vibrações em seu R28.

Rubens Barrichello, da Honda, conseguiu apenas a penúltima posição. O brasileiro só teve bom desempenho neste fim de semana no primeiro treino livre. Na classificação, ele lutou, mas errou algumas vezes e não conseguiu completar uma boa volta. Pelo menos, Jenson Button, seu companheiro de equipe, também caiu nesta fase e sai em 16º, o melhor eliminado no Q1.

Outro eliminado na primeira parte do treino classificatório foi o escocês David Coulthard, da RBR, que está em sua última temporada na Fórmula 1. Em 17º, Ele foi superado mais uma vez por Mark Webber, seu companheiro de equipe. No entanto, o australiano não foi tão melhor assim e largará apenas no 14º lugar.

Confira a classificação do Mundial de Pilotos

Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM

Vôlei feminino acaba com pecha de amarelão e fatura inédito ouro na China

Meninas do Brasil sobem ao lugar mais alto do pódio em Pequim e conseguem o melhor resultado da história da modalidade em Olimpíadas

GLOBOESPORTE.COM Pequim


Equipe feminina acabou com desconfiança

A seleção feminina de vôlei afastou em grande estilo a pecha de amarelona que a persegue desde o quarto lugar nas Olimpíadas de Atenas, em 2004. Comandadas por José Roberto Guimarães, as meninas superaram todas as dificuldades e conquistaram uma inédita medalha de ouro nos Jogos de Pequim.

Antes de brilhar na China, a seleção feminina havia conquistado duas medalhas de bronze em Olimpíadas. A primeira delas em Atlanta-1996 e a outra nos Jogos de Sidney, em 2000. Essas duas campanhas foram comandadas por Bernardinho, atual técnico da seleção masculina, com a qual atingiu marcas incríveis.

A primeira vez que o time feminino do vôlei brasileiro participou de uma edição dos Jogos Olímpicos foi em Moscou-1980. Desde então, a equipe não ficou fora mais nenhuma vez. E tem colecionado boas jogadoras, como Ana Moser, Leila, Ana Paula, Fernanda Venturini, entre tantas outras que fizeram sucesso.

O momento do time, porém, não era dos melhores nos últimos anos. Embora tivesse na maioria das fases finais de todas as competições que disputou, os fracasso nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, e no Pan-Americano do Rio de Janeiro, no ano passado, colocaram uma nuvem de desconfiança sobre o time de Zé Roberto.

A equipe chegou como uma das favoritas ao ouro na Grécia. Porém, na semifinal contra a Rússia perdeu de maneira incrível. As brasileiras tiveram a chance de matar o jogo em sete match points, mas permitiu que as russas reagissem e conquistassem a vaga na decisão do primeiro lugar, algo que seria inédito para o Brasil.

Na disputa pelo bronze, contra a arqui-rival Cuba, o time foi apático e terminou os Jogos com um decepcionante quarto lugar. Já no Pan-Americano, o encontro com as cubanas foi na decisão. E uma derrota por 3 sets a 2 decretou o tropeço em casa.


Pelé encontra menino de 9 anos que virou herói na China

Li Hao ajudou a salvar alguns colegas de escola durante o terremoto em Sichuan há dois meses


Supergalerias de Pequim

  • Imagens do dia

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Natália Falavigna conquista medalha inédita para o taekwondo brasileiro

Após quarto lugar em Atenas, paranaense melhora uma posição em Pequim

GLOBOESPORTE.COM Pequim


Uma vitória da emoção, da técnica e da vontade de ganhar. Após bater na trave nos Jogos de Atenas, Natália Falavigna conquistou neste sábado a primeira medalha olímpica para o taekwondo brasileiro. Na disputa pelo bronze, Natália derrotou a sueca Karolina Kedzierska por 5 a 2, na categoria acima de 67kg. A outra medalha de bronze foi para a britânica Sarah Stevenson, que passou pela egípcia Noha Abd Rabo por 5 a 1. Algoz de Natália na decisão dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, a mexicana Maria del Rosario Espinoza ficou com o ouro, ao derrotar a norueguesa Nina Solheim por 3 a 1.

Agência/Reuters

Natália Falavigna agradece aos céus a medalha que já poderia ter vindo quatro anos antes, em Atenas

Outro momento de emoção, na saída do tatame

Coincidentemente, o ginásio de Ciência e Tecnologia foi o mesmo que recebeu o judô e que teve Ketleyn Quadros ganhando a primeira medalha de uma brasileira em esportes individuais na história dos Jogos. Muito emocionada, Natália começou a chorar logo após o fim de luta e olhava para o céu, agradecendo a medalha sonhada. Em seguida, a paranaense foi até seu técnico para abraçá-lo e depois voltar ao tatame, desta vez com uma bandeira do Brasil. Extravasando a tensão, Natália batia no peito, dizendo: "é meu". Do lado de fora, o treinador Fernando Madureira ajoelhava, agradecendo a conquista que ficou muito próxima em Atenas, quando Natália terminou em quarto.

Acompanhe toda a emoção da medalha inédita do taekwondo brasileiro

No ataque para pegar a medalha

Natália Falavigna (azul) mostrou uma postura ofensiva durante todo o confronto

E a medalha de bronze começou a ir para o pescoço de Natália Falavigna logo no início da luta. Ao contrário da semifinal, quando pouco atacou, a lutadora de 24 anos voltou ao tatame com uma postura muito mais ofensiva. E como nas primeiras lutas, a brasileira saiu na frente, abrindo 2 a 0 no início do primeiro round. Movimentado-se com desenvoltura e chutando bem, Natália manteve a vantagem até o intervalo.

Enquanto falava com o técnico Fernando Madureira, Natália mostrava o olhar determinado de quem não deixaria se repetir o drama de Atenas. E a determinação do olhar se transformava em vontade no tatame, com a brasileira partindo para cima logo na volta do segundo round. Controlando as ações, Natália não deixava sua adversária lutar e ia para cima, conseguindo mais uma boa parcial, fazendo 2 a 1 e somando 4 a 1 no placar geral.

Com uma boa vantagem, a brasileira tratou de controlar o ritmo do confronto e mudou a estratégia, usando o contra-ataque como maior arma. A boa movimentação de Natália dificultava as ações da sueca e, do lado de fora do tatame, o técnico Fernando Madureira pedia calma para a brasileira. Natália precisava fazer passarem os dois minutos de round e foi o que fez, conseguindo ainda mais um ponto, contra outro de Karolina, para sair vibrando, e chorando, com mais uma conquista inédita para o esporte brasileiro.

Assista a um pouco da preparação de Natália Falavigna pouco antes de viajar para Pequim

Saiba mais sobre a carreira de Natália e quais eram suas expectativas para as Olimpíadas

Conheça o tipo de alimentação que a medalhista de bronze do Brasil utiliza no seu dia-a-dia

Confira a programação e os resultados do dia

Confira o quadro de medalhas geral

O jornalista Marcelo Barreto fala de Olimpíadas. Leia e comente!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Ouro de Maurren coroa história das mulheres do Brasil em Olimpíadas

Conquista foi a 14ª medalha feminina do Brasil na competição

GLOBOESPORTE.COM Pequim


Maurren com as bandeiras do Brasil e da China dando a volta olímpica no Ninho do Pássaro

Histórica a medalha de ouro conquistada por Maurren Higa Maggi nesta sexta-feira no salto em distância dos Jogos Olímpicos de Pequim. Além de marcar a carreira da saltadora, a premiação se tornou a primeira a ir para uma brasileira em um esporte individual. A 14ª medalha ganha por uma mulher do país ainda quebrou um jejum de 12 anos delas sem subir no lugar mais alto do pódio.

O ouro se confunde com a história de medalhas das atletas do Brasil em Olimpíadas. Foi justamente no topo do pódio, nos Jogos de Atlanta, que Jacqueline e Sandra Pires foram coroadas campeãs olímpicas no vôlei de praia, tendo ao seu lado, no segundo lugar, Mônica e Adriana. Daí até Pequim, elas não saíram mais do pódio. Capitaneadas pelas duplas de vôlei de praia, as brasileiras passaram a traçar uma história vitoriosa, nas quadras de vôlei e basquete, bem como no gramado do futebol, no tatame do judô e nas águas do iatismo.

Confira todas as medalhas de uma brasileira em Jogos Olímpicos

1996
Ouro Jacqueline e Sandra Pires (vôlei de praia);
Prata Mônica e Adriana (vôlei de praia) e seleção de basquete;
Bronze seleção de vôlei;
2000
Prata Adriana Behar e Shelda (vôlei de praia);
Bronze Sandra Pires e Adriana (vôlei de praia), seleção de vôlei e seleção de basquete;
2004
Prata Adriana Behar e Shelda (vôlei de praia) e seleção de futebol;
2008
Ouro Maurren Maggi (salto em distância);
Prata Seleção de futebol;
Bronze Fernanda Oliveira e Isabel Swan (vela - classe 470) e Ketleyn Quadros (judô categoria leve)

Supergalerias de Pequim

  • medalhas no vôlei

  • Quedas na BMX

  • Nado sincronizado

  • Imagens do dia

Brasil despacha a Itália, vai à final e abre caminho para a revanche contra os EUA

Time de Bernardinho vence por 3 a 1 e terá a chance de se vingar dos americanos menos de um mês após a eliminação na Liga Mundial

GLOBOESPORTE.COM Pequim

Tamanho da letra

“Um milagre ajudaria a vencer o Brasil”, afirmou o técnico italiano Andrea Anastasi antes da semifinal olímpica. O set inicial até deu a entender que os deuses do vôlei vestiam azul nesta sexta, mas o otimismo dos europeus não durou mais que isso. No fim, festa verde-amarela.

Agência/AP

O Brasil de Giba levou a melhor no duelo entre as seleções que dominam o vôlei há duas décadas

O time de Bernardinho não demorou para juntar os cacos após a primeira parcial e, com autoridade, despachou a Itália com um 3 a 1 (19/25, 25/18, 25/21 e 25/22). A vitória coloca a seleção na final olímpica pela segunda vez seguida e prepara o terreno para a revanche contra os Estados Unidos, que tiraram o Brasil da decisão na Liga Mundial no Rio de Janeiro. Itália e Rússia duelam pelo bronze.

Clique aqui e confira a classificação completa do vôlei masculino nas Olimpíadas

A seleção brasileira entrou em quadra tendo o oposto Anderson, de agasalho, apenas como torcedor - ele se recupera de uma torção no tornozelo esquerdo. A Itália não contou com o líbero Corsano, que sofre com problemas físicos, e ainda mandou para o sacrifício o oposto Fei, que se recupera de uma lesão no tornozelo direito.

Susto no primeiro set

O Brasil saiu na frente com um ataque de Gustavo. E foi só no primeiro set. Depois disso, só deu Itália. Com uma série de saques forçados de Cisolla, a equipe européia abriu 6 a 2. Bernardinho parou o jogo, mas não adiantou nada. O capitão Giba não conseguia superar o bloqueio. André Nascimento também foi parado na muralha italiana. Dante, o único que virava bolas, pisou na linha ao atacar do fundo. O cenário só piorava, e a Itália chegou a abrir 9 a 2.

Dante voa alto para superar bloqueio da Itália

Giba só chegou ao primeiro ponto quando o Brasil já perdia por 14 a 10. Com 18 a 13, Bernardinho lançou Bruninho e Samuel. A novidade mexeu com os italianos, mas não a ponto de tirar deles a liderança. Os europeus mantiveram a vantagem confortável e, após um desperdício de saque de André Heller, fecharam a parcial em 25 a 19.

A derrota no primeiro set deixou o Brasil irritado. Giba, que só tinha virado quatro bolas, finalmente encontrou seu jogo.

- Quero bola alta, quero bola alta! - gritava para o levantador Marcelinho.

A seleção foi abrindo vantagem, mas, enquanto o capitão começava a acertar, Dante, o único que escapava do bloqueio italiano, passou a vacilar nos passes e foi substituído por Murilo. A alteração melhorou o sistema de jogo brasileiro, que ficou mais equilibrado na recepção. Os italianos não conseguiram repetir a eficiência no bloqueio. Gustavo, por sua vez, caprichou na parede, e o Brasil passou da casa dos 20. Com um ace de Bruninho, a seleção fechou o set em 25 a 18 e empatou a partida.

Brasil abre caminho para a vitória

O terceiro set foi bastante equilibrado. Desde o início, as seleções se revezaram no placar. Murilo, que atua no Modena e conhece o vôlei italiano, era uma boa opção para Marcelinho. Quando solicitado, pontuava sem dificuldade. Àquela altura, Giba já não tinha dificuldades para virar. Com as bolas altas pedidas por ele, explorava o bloqueio italiano. Gavotto continuou dando trabalho ao Brasil. Porém, mas concentrado, não deixava a vantagem de dois pontos cair. Abusando de seu repertório, o capitão brasileiro usou paralela, diagonal, largada... até que a diferença aumentou: 13 a 10, sob aplausos de Bernardinho.

Marcelinho vibra com set vencido pelo Brasil

O 16º ponto, que levou à segunda parada obrigatória, foi muito comemorado. Serginho defendeu, Marcelinho levantou e Giba cresceu da linha de 3m. Embalado pelo salto, pulou para os braços do treinador e do companheiro Samuel. No retorno à quadra, Cisolla e Mastrangelo subiram no bloqueio e caíram de mau jeito. Os dois saíram carregados e foram substituídos por Birarelli e Fei. Este último foi para o sacrifício, já que ainda não está totalmente recuperado de uma torção no tornozelo direito. O oposto italiano chegou a fazer um ponto na paralela, tirando a bola do bloqueio e de Serginho. Mas não foi o bastante para vencer o Brasil, que fechou em 25 a 21.

Surge o bloqueio

O bloqueio brasileiro finalmente apareceu no quarto set. Os dois primeiros pontos da seleção saíram das paredes montadas por André Heller e Gustavo. Cisolla voltou e Fei continuou em quadra. Perdendo por 6 a 4, o técnico italiano tirou o levantador titular e trocou seus atacantes. Em vão. Cada vez mais concentrado, Giba seguia forte nos ataques. Gustavo, companheiro de Fei no Treviso, marcou pontos importantes em cima do inimigo íntimo.

O Brasil tinha 13 a 9, e um erro de Giba levou Bernardinho a pedir tempo. A caminho do banco, o capitão se desculpou com os companheiros. Zlatanov entrou em quadra, o que melhorou o desempenho da Itália. Mas o bloqueio brasileiro e os ataques de Murilo e Giba mantiveram a vantagem. Com 20 a 18 no placar, Bruninho e Samuel entraram. Foi uma participação rápida, já que um ataque de Fei impediu o objetivo da alteração: parar os italianos no bloqueio.

Marcelinho e André Nascimento voltaram, e a diferença no placar deu tranqüilidade para o Brasil seguir virando bolas. Anastasi parou o jogo em 22 a 19, mas àquela altura, não havia mais o que fazer. Com um ataque de fundo de Murilo, a equipe verde-amarela fechou a tampa em 25 a 22 e garantiu a presença em mais uma final olímpica.

Confira o quadro de medalhas geral

Confira a programação e os resultados do dia

Fonte:globoesporte.com

Bernardinho desabafa: 'Me chamaram de traidor, nepotista, mercenário'

Técnico diz que foi julgado por pessoas que não tinham condição moral e não garante que vá ficar na seleção após a final de domingo

André Amaral e Thiago Lavinas Direto de Pequim


Bernardinho fala da vida dentro da seleção

A chegada à decisão olímpica foi suficiente para Bernardinho soltar um desabafo pelas críticas que ele e o time brasileiro sofreram nos últimos meses. O técnico não citou nomes, mas disse que foi julgado por 'pessoas sem condições morais'.


Também falou de futuro. Bernardinho não garantiu que ficará no comando da seleção para o novo ciclo olímpico, mas deixou claro que aceita continuar se os jogadores pedirem. Confira abaixo as declarações do treinador.

Críticas que recebeu nos últimos meses


"O que me incomodou foi o julgamento de pessoas que não têm a menor condição de julgar. Umas que não tem condição moral, outras que não têm capacidade. Isso me incomodou muito. Me chamaram de tudo: traidor, nepotista, mercenário, tudo foi de alguma maneira ventilado. E o que eu vou fazer? Processo adianta o quê?"

Último ciclo olímpico


"Quando eu fui campeão em 2004, muita gente perguntou: 'Por que você vai continuar?' Eu poderia ficar fora falando: 'Olha, não tá certo, muda isso aí, troca aquilo'. No dia seguinte, se não desse certo, eu poderia mudar de opinião e pronto. Mas não era a minha intenção."

Futuro após a final


"Não sei o que eu vou fazer depois. Tenho essa cara de garoto, mas estou ficando velho. Possibilidade zero de sair do país. Tenho muita coisa para fazer no Brasil. Até porque quem herdar essa geração vai ganhar um peso pesado e eu não queria que a garotada sucumbisse a isso. Um ciclo igual é improvável. Dirigente nem pensar. E para fora do Brasil nem pensar. Vou fazer alguma coisa ligada à quadra. Tenho que fazer uma parada para fazer um balanço. Estou em apnéia há oito anos. Seleção e clube é complicado."

Chance de continuar para Londres-2012


"Estou pensando com calma naquilo que tem que fazer. Se tiver um compromisso em ficar, nós vamos fazer. Dificilmente, se tiver um pacto, eu tenho como dizer não aos caras, por tudo o que eles fizeram por mim nos piores momentos. No Pan, eles abraçaram a minha causa, deram a demonstração de que eu não era um louco ensandecido que tinha tomado uma decisão. Isso eu nunca vou esquecer. Mas vamos pensar o que é melhor para o grupo. Depois de oito anos, pode ser que seja bom um cara trazer coisas novas. Mas se eu ficar, eu tenho que rever minha vida, tenho que ver clube. Os dois juntos é fisicamente impossível."

Novo encontro com os Estados Unidos


"Não é vingança. Claro que, quando você perde em casa, como perdemos na Liga Mundial, fica aquele sentimento. Aí outros falam que tem o trauma de 1984. Claro que eu lembro. Vou pensar muito nos meus companheiros da época. Mas essa não é a nossa causa. Nossa causa é interna, é outra que não vamos revelar."

Descanso


"Gostaria de ir para uma universidade e estudar uns seis meses. Mas nesse momento eu não posso. Muitas pessoas dependem do meu projeto e eu não posso parar."

Confira o quadro geral de medalhas

Veja a programação das Olimpíadas de Pequim

Fonte: globoesporte.com

Maurren Maggi voa e garante a segunda medalha de ouro do Brasil por 1cm

Com vitória no salto em distância, brasileira se torna a primeira mulher do país a subir ao lugar mais alto do pódio em esportes individuais

GLOBOESPORTE.COM Pequim

Maurren Maggi até resistiu. Os primeiros versos, ela cantarolou com o sorriso abertíssimo. Passou pelas "margens plácidas", pelo "brado retumbante", pelo “desafia a própria morte” mas, na “terra adorada”, desmanchou. Pôs a mão no rosto. As lágrimas desceram, invencíveis, centímetro por centímetro. Como se descesse junto a imensa ficha... o título olímpico, a vitória eterna, a medalha de ouro. Um centímetro tinha mudado sua vida.

Agência/EFE

Maurren Maggi é a primeira brasileira a subir ao lugar mais alto do pódio em esportes individuais

Aqueles trinta segundos de hino nacional condensado ecoavam Brasil afora. Maurren Maggi, suspensa por doping; Maurren Maggi, dois anos distante do esporte; Maurren Maggi, sete metros e quatro centímetros no primeiro salto. Foi uma volta por cima, ou um vôo por cima. Que desagradou a uma brasileira:

- Mamãe, eu queria a de prata - disse a pequena Sophia, de três anos, do outro lado do planeta, para deleite de um país.

Sophia, filha de Maurren, tinha dito antes da viagem que não queria medalha nenhuma. Estava chateada com a viagem da mãe. Maurren prometeu uma medalha. E foi buscá-la. E foi cedo. Chegou sem maquiagem, com um simples coque. A principal adversária, a russa Tatiana Lebedeva, exibia um penteado entre exótico e ousado. Outras tinham piercings no umbigo. Lebedeva pulou primeiro, voando para 6,97m. Maurren precisava responder.

E lá foi ela. Respirou. Deu um adeus breve para as câmeras. Bateu nas coxas, gritou, deu um soco no ar. Fez o sinal da cruz. Falou para si mesma:

- Vamos lá, vai.


E correu. Foram 22 largos passos até o salto. De pernas estendidas, Maurren levantou vôo no Ninho do Pássaro. E pousou longe: 7,04m.

Um imenso centímetro de ouro

Depois do pouso, esperou. Faltavam cinco saltos para cada adversária. Doze mulheres em busca da distância. Lebedeva tentou. Queimou. E queimou. Quatro saltadoras foram eliminadas - a brasileira Keila Costa entre elas. Apenas oito teriam direito a mais três saltos. A nigeriana Blessing Okagbare chegou a 6,91m, a melhor marca de sua carreira, e ficou com o bronze. Maurren queimou todos os saltos até que, no quinto, foi econômica: 6,76m. A prata estava garantida - mas ainda havia Lebedeva. A russa tinha uma última chance.

Lebedeva, campeã olímpica em Atenas, correu. E saltou. E voou. Aterrissou perto da marca dos sete metros, criando suspense. E veio o resultado: 7,03m - um imenso centímetro a menos que Maurren. Um imenso centímetro de ouro. Maurren abriu os braços e o sorriso. Correu para abraçar seu técnico Nélio Moura, cercado de atletas brasileiros.

O primeiro ouro de uma mulher em esporte individual. A primeira medalha de ouro brasileira no atletismo desde 1984 (Joaquim Cruz nos 800m). Cinco anos após viver o drama da suspensão por doping e chegar a abandonar a carreira... Maureen Maggi chegou ao Olimpo.

- Quando saltei... queria que a prova acabasse ali. Não caiu a ficha ainda... quero ouvir o hino nacional.

Lembrou da filha:

- É pela Sophia que eu estou aqui. Tenho certeza de que Deus fez um caminho diferente, mas para dar tudo certo. E a minha preciosidade está em casa para me acompanhar nisso - disse Maurren, em entrevista à TV Globo.

a/Divulgação

No salto que rendeu o ouro a Maurren (à esquerda), a brasileira pisou mais perto da tábua que a russa

Sophia, a pequena que queria prata, conversou com a mãe pelo link da TV no estádio:

- Oi, filha. Eu te amo muito. Mamãe está com saudade - disse emocionada e, logo depois, ouviu Sophia responder que também a ama "bastante".

O pai, William, gemeu emocionado:

- Filha, que salto...

- Você viu, pai, que lindo...

Momentos antes da entrevista, Maurren tinha colhido uma bandeira do Brasil. E uma bandeirinha chinesa. Abriu o pendão brasileiro sobre a cabeça - guardou a chinesa na mão direita - e partiu para sua volta olímpica. Para sua volta olímpica por cima. Maurren Higa Maggi, medalha de ouro. Medalha de ouro para Sofia. Medalha de ouro para o Brasil

Keila fica na décima-primeira posição



Keila Costa, que tentava beliscar um lugar no pódio, acabou parando na metade da prova, quando há o corte das quatro piores marcas. Como queimou as duas primeiras tentativas, a brasileira só teve um salto computado: 6,43m. Ela terminou a competição em 11º lugar entre as 12 classificadas para a final.

PESQUISA DE ITAPIPOCA, João Barroso lidera a disputa



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Antônio Carneiro quer ser a diferença na disputa pela Prefeitura (Foto: Kid Júnior)

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João Barroso, atual prefeito, quer continuar administrando a cidade

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Vicente Antenor quer retomar a Prefeitura, perdida para o próprio Barroso

Esta é a segunda pesquisa contratada pelo Diário do Nordeste sobre as eleições municipais no Interior cearense

Se as eleições fossem hoje, segundo a pesquisa contratada pelo Diário do Nordeste ao Ibope, João Barroso, filiado ao PSDB, seria reeleito para mais um mandato à frente da Prefeitura do município de Itapipoca. A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 18 deste mês, com 301 eleitores, maiores de 16 anos e menores de 70 anos. Em Itapipoca, um colégio eleitoral com mais de 70 mil eleitores, três candidatos estão disputando a Prefeitura.

João Barroso, segundo o relatório da pesquisa, teria hoje 60% das intenções de votos para continuar prefeito. O segundo candidato, Vicente Antenor (PSB) soma 26%, e Antônio Carneiro (PSL) tem apenas um ponto percentual, registra a parte estimulada (aquela em que o entrevistador mostra a relação dos candidatos e pergunto em qual deles o eleitor votará). A margem de erro da pesquisa é de 6 pontos percentuais para mais ou para menos, diz o Instituto.
A pesquisa está registrada na 17ª Zona eleitoral de Itapipoca, segundo o protocolo nº 79833/08. As entrevistas são pessoais com a utilização de questionário elaborado de acordo com os objetivos da pesquisa que é o de levantar junto aos eleitores da área em estudo opiniões relacionadas a assuntos políticos e administrativos. 20% dos questionários, aproximadamente, são fiscalizados.

Na parte estimulada da pesquisa, apenas um por cento não respondeu, enquanto dois por cento disseram que anulariam o voto ou votariam em branco. 10% disseram não saber em quem votar. Na parte espontânea (aquela em que o entrevistador, sem apresentar a relação de candidatos pergunta em quem o eleitor votará) 27% dos entrevistados disseram não saber em quem votará.

Ainda na parte referente a espontânea, um por cento não respondeu e também um porcento dos entrevistados disse que deixaria o voto em branco ou o anularia. O candidato a prefeito Antônio Carneiro não obteve pontuação nessa parte da pesquisa. O candidato João Barroso, de forma espontânea foi citado por 48% dos entrevistados, enquanto Vicente Antenor obteve 23% das intenções de voto.

Rejeição

Quando foi perguntado aos 301 eleitores entrevistados em quem eles não votariam de jeito nenhum para a Prefeitura de Itapipoca, 58% disseram que não votariam em Antônio Carneiro. O segundo com o maior percentual de rejeição é Vicente Antenor com 32%, seguido de João Barroso com 18%. Um total de 9% dos entrevistados disseram que poderia votar em qualquer um dos candidatos, 5% responderam que não sabiam e apenas um por cento não respondeu.
Foi perguntado também aos eleitores de Itapipoca ´quem será o próximo prefeito´ do município. 62% dos entrevistados disseram que será João Barroso, 19% dos ouvidos afirmaram que será Vicente Antenor e apenas um por cento disse que será Antônio Carneiro. 17% responderam não saber.

ELEIÇÕES CONSECUTIVAS
Revezamento entre dois candidatos

Distante 130 Km de Fortaleza, com uma população de 107.281 habitantes, sendo 73.943 eleitores, Itapipoca registra a terceira disputa consecutiva pela Prefeitura do município entre os candidatos João Ribeiro Barroso (PSDB) e Vicente Antenor Ferreira Gomes Filho (PSB). No primeiro confronto, em 2000, o atual socialista levou a melhor com 23.018 votos (57,48%) contra 14.275 (35,65%) do tucano. Na eleição de 2004, Barroso derrotou Antenor que tentava ser reeleito. Naquele pleito, o embate foi mais acirrado, sendo que a vantagem do atual prefeito foi de apenas 798 sufrágios. O candidato do PSDB teve 21.332 contra 20.534 de Vicente.
Além deles, também está inserido neste pleito o postulante Antônio Carneiro (PSL). Em entrevistas ao Diário do Nordeste, os três expuseram suas expectativas para o restante da campanha. João Barroso, atual prefeito, aposta nas obras da sua gestão e na organização da máquina administrativa para ser reeleito. Já Vicente Antenor, além de destacar sua experiência como gestor e deputado estadual, também vincula sua imagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao governador Cid Gomes (PSB), que, por sinal, é seu sobrinho, e ao deputado estadual Edísio Pacheco (PV), que era o vice-prefeito de Barroso, antes de se eleger para a Assembléia Legislativa. Por sua vez, Carneiro se coloca como terceira opção para a cidade, pois, segundo o candidato, a população estaria ´desiludida´ com o tucano e o socialista, os dois últimos prefeitos de Itapipoca.

Concluir

Barroso afirma que além de gerenciar débitos da gestão de seu antecessor e principal adversário, Vicente Antenor, também tem que concluir obras importantes na cidade como estradas aos distritos, construção e ampliação de escolas, trazer água para o município, com a construção dos açudes Gameleira e Barra do Macaco. ´Precisamos de mais 4 anos para concluir essas obras, para trazer indústria e emprego para a população´, reforçou.
Vicente Antenor diz que a população deverá escolhê-lo como candidato não pelo que vai fazer, mas sim pelo que realizou. ´O povo não vai votar em mim pelo que irei fazer, mas pelo que fiz durante oito anos, fui deputado estadual por 12 anos. E a população sempre me procura para tudo, porque é um povo carente, somente hoje (dia 15/08) recebi a visita de 40 pessoas, mas não posso dar dinheiro porque a lei proíbe. Então o que eu faço é orientá-los. Eles sabem que minha vida é difícil porque moro em casa alugada e que faço isso (política) porque gosto. Eu não tenho dinheiro e não tenho nada´, ressaltou.
Ao ser indagado sobre sua disposição de se candidatar aos 79 anos (completa 80 este ano), Antenor afirmou que esta será sua última empreitada política, sendo eleito ou não. ´Tenho fôlego até para mais porque não bebo e não fumo, mas quero encerrar nesses 4 anos, porque já é hora de parar, e eu prometi a eles (família), que eu não quero mais ir para frente, primeiro porque daí em diante depende de Deus, depois dos 80 anos tudo aparece, ninguém pode adivinhar o que vai ter ou não, fazer mais essa candidatura e depois entregar para os outros´, colocou.
Já Antônio Carneiro (PSL) declarou que sua candidatura é para tentar fazer o que não foi realizado pelos últimos gestores, dizendo que faltou tanto a Antenor como Barroso projetos ligados à Saúde Pública, irrigação. ´Com quem tenho conversado, todas as declarações foram neste sentido. A população está desiludida, não se vê mais animação em política, porque eles prometem e quase sempre não cumprem´, afirma.

Impugnações

Indagado sobre como pretende veicular sua mensagem com poucos recursos, pois, neste 1ºmês de campanha, não fez nenhuma distribuição de santinhos, cartazes e são poucas as pinturas de muro pela cidade, ele afirmou que vai fazer propaganda. ´Teremos a ajuda de candidatos a vereadores com os carros de som, mas minha campanha é pobre, com poucos recursos, porém, vamos mostrar que há uma terceira opção, que é possível ainda ter esperança na política´, reiterou.
Poucas candidaturas foram indeferidas pelo juiz eleitoral da 17ª Zona, de cuja jurisdição fazem parte os municípios de Itapipoca, Miraíma e Amontada. É pequeno o trabalho na fiscalização da propaganda nas cidades citadas.
De acordo com o chefe do cartório da 17ªZona eleitoral, Francisco William Santana Pitta, em Itapipoca, foram solicitadas a impugnação de três candidaturas, dentre elas a do postulante a prefeito, Vicente Antenor Ferreira Gomes Filho (PSB), por contas desaprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), com nota de improbidade. Além do magistrado deferir o registro de Antenor, o Ministério Público não recorreu da decisão junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE/CE). ´No caso do Vicente Antenor, o Ministério Público não recorreu à decisão do juiz, em função das decisões do TSE e do STF sobre os candidatos fichas-sujas´, esclareceu Francisco William.

Indeferido

Em Itapipoca o juiz eleitoral indeferiu os pedido de registro dos candidatos a vereador Isabel Cristina Barbosa Teixeira (PMDB) e Francisco das Chagas Rodrigues Alves (PSB). Isabel teve contas desaprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), enquanto Francisco das Chagas teria se desincompatibilizado fora do prazo estipulado pela legislação eleitoral.
Já em Amontada, o único pedido de registro de candidatura indeferido pelo juiz da 17ª Zona eleitoral foi o do candidato a prefeito daquela cidade, Francisco Edilson Teixeira (PSB), que teve contas rejeitadas pela Câmara Municipal daquela cidade, cujo parecer pela desaprovação foi emitido pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Em Miraíma, outra cidade que faz parte da 17ª Zona, foram indeferidos os registros dos postulantes a vereador João Coelho Teixeira e Raimundo Nonato de Albuquerque, ambos do PP. Eles tiveram contas desaprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Todos os postulantes citados, que tiveram registros indeferidos, encaminharam recursos ao TRE.

Fonte:Diáriodonordeste.com.br