quinta-feira, 23 de abril de 2009

Rio Negro continua subindo e Defesa Civil ajuda ribeirinhos

Moradores do Norte e Nordeste do país sofrem prejuízos com a chuva.
Já no Rio Grande do Sul, a preocupação é com a estiagem.

Do G1, com informações do Bom Dia Brasil

Tamanho da letra

A chuva continua causando estragos no Norte e Nordeste do país. No Amazonas, o Rio Negro está sendo monitorado. Na quarta-feira (22), o nível chegou a 28,46 metros, 23 centímetros a mais do que o registrado em 22 de abril de 1953, quando houve a maior cheia em todo o estado. Em junho do mesmo ano, o nível bateu seu recorde: 29,69 metros.

Veja o site do Bom Dia Brasil

Mais de 180 mil pessoas foram atingidas no interior do estado. Os mais afetados são os ribeirinhos, que já recebem apoio da Defesa Civil. Em Manaus, mais de 20 mil famílias vivem em áreas de palafitas. A situação de 3 mil famílias está sendo monitorada.

Bahia

Em Salvador, a Defesa Civil registrou mais de 600 ocorrências em decorrência das chuvas, como queda de árvores, alagamento e deslizamentos de terra. O caso mais grave foi a morte de um bebê de um mês, atingido por um pedra que caiu sobre a casa onde ele estava.

Segundo especialistas, 70% das construções são irregulares em Salvador e oferecem riscos à população. O prefeito da capital baiana, João Henrique, decretou situação de emergência. Isso vai permitir a liberação imediata de recursos.

Maranhão

No Maranhão, a cidade de Pedreiras é uma das mais atingidas. O Rio Mearim, que passa pela região, continua subindo. Pelo menos 1.700 famílias estão alojadas em abrigos públicos, mas o número de pessoas que perderam tudo com a enchente pode ser bem maior. A Defesa Civil pode recorrer à polícia, nesta quinta-feira, para remover quem insiste em continuar em áreas de risco.

Rio Grande do Sul

Já no Rio Grande do Sul, o problema é a seca. Ao todo, 107 municípios estão em situação de emergência por causa da estiagem, que dura três meses e atinge cerca de 500 mil pessoas. Chove no estado, mas não é suficiente.

Os prejuízos são ainda maiores para que vive em áreas rurais. Em algumas propriedades, a produção de leite caiu 70% e os açudes secaram. As perdas nas lavouras de soja chegam a 40%. No milho, o índice é de 50%, dependendo no município.

Leia mais notícias de Brasil

Nenhum comentário: