A clínica do HC acompanhou cinco casos desde março de 2008, e todos os resultados foram considerados satisfatórios. Segundo a secretaria, a técnica consiste no implante de um dispositivo à base de titânio, semelhante a uma mola, em cada uma das trompas. O procedimento é feito com o auxílio de uma microcâmera. O titânio provoca uma reação no tecido e, em três meses, obstrui definitivamente as trompas.
"Orientamos que as pacientes usem outro método contraceptivo durante três meses após o procedimento. Depois desse prazo, a mulher poderá ter, para sempre, relações sexuais sem o risco de gravidez", afirma Edmund Bacarat, ginecologista do HC e professor titular da disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP.
No Brasil, esse modelo de esterilização foi regulamentado pela Anvisa em fevereiro deste ano, mas ainda não foi liberado pelo Ministério da Saúde para utilização no Sistema Único de Saúde (SUS). Na Europa e nos Estados Unidos, o uso do tratamento é amplo. O Uruguai também já o realiza na rede de saúde pública. A adoção do novo procedimento pode liberar as salas de cirurgia para operações mais complexas, já que ele pode ser feito no próprio ambulatório, numa consulta de rotina, pois a paciente não sofre nenhum corte.
Fonte:Agência Estado
AE
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