O presidente Barack Obama discursa nesta sexta: defesa da aprovação rápida do pacote. (Foto: France Presse)
A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou nesta sexta-feira (13) o pacote de estímulo econômico de US$ 787 bilhões proposto pelo presidente Barack Obama.
Agora, falta apenas a aprovação do Senado para que o projeto possa ser enviado para a promulgação do presidente, e a expectativa é que essa votação ocorra ainda nesta sexta. Obama pediu que o pacote esteja sobre a sua mesa antes do feriado do Dia do Presidente, na próxima segunda-feira (dia 16).
O placar da votação foi de 246 votos a favor e 183 contrários, sendo que nenhum republicano endossou a medida. Na quarta-feira, legisladores dos EUA haviam dito que líderes de ambos os partidos haviam chegado a um consenso para aprovação do plano nas duas casas, mas falavam em um número um pouco superior, de US$ 789 bilhões.
"Espero que funcione, mas tenho dúvidas. Então, vou votar 'não'", justificou John Boehner, líder da minoria republicana, antes da votação.
Cortes
O novo acordo inclui cortes, uma vez que o valor do pacote era de US$ 838 bilhões quando aprovado no Senado, na terça-feira (10). Mais de um terço do valor é constituído de deduções fiscais, cerca de US$ 286 bilhões, e o restante inclui gastos em infraestrutura, saúde, ciência e tecnologia, assim como educação e energias alternativas.
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Na estimativa dos congressistas, os US$ 787 bilhões devem contribuir para gerar ou proteger 3,5 milhões de empregos nos EUA, retirando o país da recessão que começou há 16 meses.
O presidente Obama disse na última quarta que a finalização urgente do plano no Congresso era urgente para a economia do país. "Fazer esse plano entrar em vigor é ao mesmo tempo urgente e essencial", declarou Obama em viagem a Springfield (Virgínia, leste), próximo a Washington.
Plano imobiliário
Também nesta sexta, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que Obama apresentará na próxima quarta-feira um plano contra as execuções de imóveis hipotecados.
Na terça-feira passada, o secretário do Tesouro, Tim Geithner, anunciou que o Estado americano dedicaria US$ 50 bilhões para favorecer a renegociação de empréstimos para a compra de casas que seus detentores não conseguiram pagar, para que possam conservar seus lares.
O número de execuções de hipotecas recuou 10% em janeiro, em relação a dezembro, mas ainda é superior a 18% ao percentual registrado em janeiro de 2008, informa o escritório especializado RealtyTrac.
(Com informações de Valor Online e Reuters)
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