Icann, entidade controladora da rede, aprovou regras flexíveis para o registro de sites.
Palavras como nomes de países poderão substituir o tradicional '.com' na web.
A medida deve mudar radicalmente a maneira de navegar na internet e tem conseqüência profundas para empresas e consumidores.
As novas extensões podem facilitar a criação de endereços mais fáceis de lembrar - já que a maioria dos nomes e marcas está registrada com a terminação ".com". Os novos nomes podem incluir localidades, como ".brasil", ou estabelecimentos comerciais, como ".banco".
A Icann (Corporação para os Nomes e Números Atribuídos na Internet) aprovou as novas normas por unanimidade em reunião em Paris (França), com a presença de 1.500 representantes de 70 países. O órgão anunciou que não vai analisar casos específicos por enquanto.
Mudanças
A Icann ainda precisa definir detalhes, como as taxas para obtenção dos novos domínios. Estima-se que o registro de cada nova extensão, que pode ser desde um nome de país até os polêmicos ".sexo" ou ".xxx", vá custar cerca de US$ 100 mil para ajudar a entidade a cobrir um custo de mais de US$ 20 milhões.
O conselho também aprovou a criação de domínios baseados em alfabetos como o cirílico e o chinês, contemplando o crescente número de internautas que não tem o inglês como língua nativa.
A entidade controladora da internet aceitou ofertas por novos nomes em 2000 e 2004. Mas as análises levaram muito tempo e, até hoje, apenas treze propostas discutidas nessas negociações foram aprovadas.
Em outra ação, a Icann aprovou as recomendações de um modelo de "aluguel" de domínio, que permite o uso de endereços por um período de testes de até cinco dias. Dessa forma, uma empresa poderá testar se determinado endereço chama ou não a atenção dos internautas.
* Associated Press e France Presse
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