segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Judô ganha dois bronzes e abre quadro de medalha do Brasil em Pequim

Ketleyn vence no peso leve e faz história com a primeira medalha de uma brasileira em esportes individuais nos Jogos. Leandro repete feito de Atenas

GLOBOESPORTE.COM Pequim

Saiu a primeira medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim. Ou melhor, saíram as duas primeiras medalhas. Leandro Guilheiro e Ketleyn Quadros conquistaram o bronze no judô, categoria peso leve, e já igualaram o desempenho da equipe brasileira da modalidade nos Jogos de Atenas, em 2004. A vitória de Ketleyn no feminino tem um sabor mais do que especial, já que é a primeira medalha olímpica de uma brasileira em um esporte individual nos Jogos e a primeira medalha da história do judô feminino na competição.

Agência/Reuters

O semblante confiante de Ketleyn e a vibração de Leandro. Brasil ganha suas primeiras medalhas

Ketleyn festeja o feito inédito para o judô do Brasil

Com os dois bronzes, a seleção brasileira de judô se iguala ainda à equipe de atletismo em números de medalhas em todas as edições de Olimpíadas, 13, ficando atrás apenas da vela, que tem 14 até Pequim.

- A ficha ainda está caindo. Sei que isso é muito positivo para mim e para o judô brasileiro. Mas eu ainda não pude ter noção de tudo isso - disse Ketleyn em entrevista à Rede Globo.

Ao lado da lutadora, a técnica da equipe feminina do Brasil, Rosicléia Campos, vibrava com o feito inédito.

- A gente fez história! - gritava Rosicléia.

O feito de Leandro Guilheiro não é menos especial. Afinal, Leandro chega em Pequim ao seu segundo pódio olímpico, igualando o número de medalhas de Aurélio Miguel (ouro em Seul (1988) e bronze em Atlanta (1996)) em Olimpíadas. Na decisão do masculino, Guilheiro fez uma luta relâmpago, derrubando o iraniano Ali Malomat em 23s, e conseguindo o ippon, pontuação máxima do esporte. O bronze de Ketleyn chegou um pouco antes, com a vitória da brasiliense sobre a australiana Maria Pekli, com um ippon no golden score, após ter empatado com uma punição para cada lado nos cinco minutos de luta.

VEJA IMAGENS DA CHEGADA AO BRONZE DE KETLEYN QUADROS

CONHEÇA A CAMINHADA DE LEANDRO AO BRONZE EM FOTOS

A caminhada para os feitos históricos

Guilheiro sério, em seu segundo pódio olímpico

Leandro e Ketleyn pegaram nomes fortes do judô mundial nesse caminho até as duas medalhas de bronze. Em sua primeira luta em Jogos Olímpicos, a brasiliense de 20 anos passou pela atual vice-campeã asiática, a sul-coreana Sin-Young Kang. Do outro lado, Guilheiro tinha uma estréia que parecia mais tranqüila, contra o argentino Mariano Bertolotti. Entretanto, a punição sofrida no início fez com que Leandro tivesse que correr atrás do placar. A técnica, aliada com o uso correto da regra, fez Leandro Guilheiro forçar o adversário a sofrer seguidas punições, garantindo a virada e a vitória na estréia.

O destino, porém, foi diferente para os dois medalhistas de bronze na segunda luta do dia. Ketleyn mostrou que não se intimida com títulos e encarou de igual para igual a medalhista de bronze em Atenas, a holandesa Deborah Gravenstijn. Entretanto, a experiência da adversária contou e a brasiliense foi surpreendida com um contra-golpe, sofrendo o koka que lhe tiraria da caminhada pelo ouro. No masculino, Leandro aplicava o primeiro ippon brasileiro em Pequim, derrubando o sul-africano Marlon August.

Enquanto Ketleyn torcia por sua adversária para ir à repescagem, o que aconteceria mais tarde com a vitória de Deborah sobre a espanhola Isabel Fernandez, Leandro via o sonho do ouro ser adiado, ao perder no golden score para o atual campeão mundial, o coreano Kichun Wang. Com Wang na semifinal, Guilheiro tinha a tranqüilidade de saber que o bronze ainda era possível.

Tranqüilidade após as derrotas

Os dois judocas provaram na luta seguinte que as derrotas não haviam balançado sua confiança. Com um semblante bastante confiante, principalmente para uma estreante, Ketleyn passou simplesmente pela campeã olímpica (Sydney-2000) e mundial (1997) Isabel Fernandez, com uma punição por falta de combatividade para a espanhola durante o golden score. Leandro estreou na repescagem com estilo, ao vencer por ippon o uzbeque Shokir Muminov.

Faltavam então duas lutas para o pódio. E Ketleyn Quadros garantiu com um ippon sobre a japonesa Aika Saito a que já era a melhor participação de uma judoca brasileira na história das Olimpíadas. No masculino, Leandro Guilheiro seguia sua seqüência de ippons, conseguindo o terceiro, desta vez sobre o ucraniano Gennadii Bilodid na final da repescagem.

Na disputa do bronze, a tensão ficou do lado apenas da torcida brasileira. Dentro do tatame, os judocas mostravam muita concentração e tranqüilidade para despachar seus adversários. Primeiro foi a novata Ketleyn, que com um ippon, o seu segundo em Pequim, derrotava a australiana Maria Pekli e garantia a medalha inédita. Depois veio Leandro para coroar o dia, com um ippon relâmpago aos 23s de luta sobre o iraniano Ali Malomat.

domingo, 10 de agosto de 2008

Acompanhe seu país no quadro de medalhas das Olimpíadas 2008

Quadro de medalhas

posição / país medalhas de ouro medalhas de prata medalhas de bronze
1 China CHI 6 2 0
2 Coréia do Sul COR 3 2 0
3 Estados Unidos EUA 2 2 4
4 República Tcheca TCH 2 0 0
5 Itália ITA 1 2 1


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Bom Dia Olímpico: Saiba tudo que aconteceu ao longo da madrugada

Phelps inicia o caminho do ouro, Ronaldinho desencanta, Derly chora e duas atletas mostram que o esporte está acima dos conflitos políticos

GLOBOESPORTE.COM Pequim

Lutar pela paz mundial é coisa de super-herói, certo? Nem sempre.

O domingo em Pequim mostrou que é possível deixar conflitos de lado e celebrar o esporte. Por ironia, foi no pódio do tiro esportivo que as atletas da Rússia e da Geórgia ensinaram como se deve usar uma arma – alheias ao conflito entre os dois países, festejaram suas medalhas juntas, aos abraços. Àquela altura, o herói das Olimpíadas descansava. Talvez nem tenha sido informado do fato. Michael Phelps estava ocupado curtindo seu primeiro ouro.

GLOBOESPORTE.COM/Reuters

O americano Michael Phelps deu o primeiro passo no caminho dourado que pretende trilhar em Pequim

A locomotiva americana da natação cumpriu, com folga, sua missão inicial em Pequim. Ganhou os 400m medley, baixou em quase dois segundos o recorde mundial – adivinha de quem era? – e inaugurou seu reinado no Cubo d’Água. Ainda faltam sete ouros, que certamente vão manter o super-herói muito ocupado ao longo dos próximos dias.

O abraço que resume o espírito olímpico

Ainda bem que tem gente cuidando dessa história de paz mundial. O conflito entre Rússia e Geórgia na Ossétia do Sul não impediu que a russa Natalia Paderina e a georgiana Nino Salukvadze se abraçassem no pódio do tiro esportivo. As donas da prata e do bronze, respectivamente, deram uma lição aos governantes, que chegaram a ameaçar a retirada da Geórgia dos Jogos. A questão acabou sendo contornada no sábado, e a delegação continua em Pequim.

Mortais, os brasileiros fizeram o possível na piscina. Thiago Pereira sentiu o cansaço – Phelps sabe o que é isso? – e terminou a prova em oitavo lugar. No feminino, Fabíola Molina foi mal nas eliminatórias dos 100m costas, onde houve um festival de recordes. Melhor para o Brasil que Gabriella Silva foi à final dos 400m borboleta.

A maior decepção verde-amarela no domingo, contudo, aconteceu bem longe da água. O bicampeão mundial de judô João Derly perdeu nas quartas-de-final e disse adeus ao sonho da medalha. Pediu desculpas, reclamou dos juízes e chorou. Andressa Fernandes, que substituiu Érika Fernandes após uma pequena novela com a Confederação, perdeu e foi eliminada menos de 24 horas após chegar a Pequim.

A resposta para a tristeza veio no campo e na quadra. Futebol e vôlei lavaram a alma do país no domingo.

Com dois gols de outro herói, o camisa 10 Ronaldinho Gaúcho, a seleção de Dunga atropelou a Nova Zelândia. O escudo da CBF não fez falta no uniforme azul, e a classificação para as quartas veio com um sonoro 5 a 0.

O time de Bernardinho espantou os fantasmas

No vôlei, o rival era igualmente fraco, e o triunfo foi igualmente categórico. Agressivo, o time de Bernardinho aplicou um 3 a 0 no Egito. Foi a senha para espantar as nuvens carregadas que pintaram o céu após a eliminação na Liga Mundial e o bate-boca no treino. Na praia, Márcio e Fábio Luiz mantiveram o Brasil com 100% de aproveitamento. A areia de Pequim, por enquanto, é verde-amarela.

Quem não teve a mesma sorte foi o handebol masculino, que caiu diante da França e se complicou na classificação.

Perder e se complicar na estréia, no entanto, acontece. Até com campeões olímpicos. Pergunte à seleção argentina de basquete, que não conseguiu superar a Lituânia no primeiro compromisso em Pequim. A Espanha, por sua vez, não vacilou e passou por cima da Grécia na reedição da final do Mundial de 2006.

Chove em Pequim. Com isso, nada de tênis

Quanto ao tênis... bem, praticamente não houve tênis. A chuva adiou 36 partidas no primeiro dia de competição. Com isso, Federer e Nadal podem ter de disputar simples e duplas no mesmo dia.

A noite caiu em Pequim e a madrugada terminou no Brasil com a China no topo do quadro de medalhas. Eram cinco ouros, incluindo dois novos, no judô e nos saltos ornamentais. Os Estados Unidos, quem diria, foram superados pela Coréia do Sul, que venceu no tiro com arco, na natação e no judô. Os americanos estão em terceiro. Afinal, os sete ouros restantes do super-herói Phelps ainda não são oficiais...

Brasil perde a primeira no handebol

Seleção cai diante da França e se complica no grupo

GLOBOESPORTE.COM Pequim

Bruno Souza arremessa na partida contra a França, na estréia dos Jogos de Pequim

A seleção brasileira masculina de handebol não conseguiu vencer o seu primeiro desafio nos Jogos de Pequim. Fraco taticamente e contando apenas com algumas boas jogadas individuais, o Brasil caiu diante da França, quinta colocada em Atenas-2004, por 34 a 26 (19 a 11), e ficou em posição complicada no Grupo A. Isso porque o próximo adversário será a Croácia, que busca o terceiro ouro olímpico. Na estréia, os croatas - campeões em Atenas-2004 e em Atlanta-1996 - venceram a Espanha por 31 a 29.

A seleção está em uma chave difícil em Pequim. E, para sonhar com uma vaga na próxima fase, terá que surpreender pelo menos um dos "grandes": Croácia, Polônia ou Espanha. A China, dona da casa, completa o grupo.

Campeão pan-americano, o Brasil foi o décimo colocado nos Jogos de Atenas-2004, e 11º em Sydney-2000.
Estrela da equipe, Bruno Souza não conseguiu mostrar todo seu talento. Marcou apenas um gol. O artilheiro do Brasil foi Ertel, com cinco. Gui, Leo e Borges marcaram quatro. Pelo time francês, destaque para Olivier Girault, com sete gols, e o grandalhão Nikola Karabatic (de 1,95m), com cinco.

No primeiro tempo, os melhores do time verde e amarelo foram o goleiro Maik e o ala-esquerdo Borges. Este marcou três gols seguidos, do sexto ao oitavo, em pequenos indícios de uma reação brasileira.

A França, porém, não relaxava na marcação. E, a cada gol marcado pelo Brasil, fazia um também. A seleção conseguiu fazer dois seguidos quando Ertel marcou, diminuindo a diferença para 14 a 9. Os franceses, porém, não se deixaram abalar, e foram para o intervalo em 19 a 11.

Na volta, Gui marcou para o Brasil dois gols seguidos nos dois primeiros minutos. O goleiro Maik salvou uma bola, mas Guillaume Gille e Michael Guigou devolveram para os franceses. Aos 6m, Gui marcou mais um, após pegar um contra-ataque, o primeiro do segundo tempo. Bertrand fez outro gol para a França, antes de o Brasil levar uma punição de dois minutos. Foi aí que os rivais aproveitaram e abriram 11 gols de vantagem (26 a 15).

Na maior parte do tempo, o Brasil tocava a bola sem perigo. Só ameaçava quando algum brasileiro conseguia se livrar da marcação francesa. Helinho marcou o 22º gol, mas a França já estava em 31. Kempe logo ampliou a vantagem de seu time para dez gols. O Brasil chegou a diminuir a diferença para sete gols, com Ertel (33 a 26). Mas os franceses fecharam em 34 a 26, depois que Leo perdeu um tiro de sete metros no último segundo.

Bernardinho manda o recado: 'Daqui para frente, só decisões'

Técnico minimiza vitória sobre o Egito e diz que Sérvia, próxima adversária, está mordida por causa da derrota para a Rússia na estréia dos Jogos

TV Globo Pequim


Bernardinho prevê dificuldades na seqüência

Os fáceis 3 a 0 sobre o Egito na estréia da seleção masculina de vôlei nas Olimpíadas não deixaram Bernardinho ou os jogadores iludidos. Eles já sabiam que a primeira partida seria tranqüila demais e falam que o verdadeiro primeiro teste será a partida contra a Sérvia, na terça-feira.

- Passou a ansiedade da estréia e vem a ansiedade da segunda partida. Com todo o respeito ao Egito, eles estão abaixo dos outros. Agora, vamos enfrentar a Sérvia, que perdeu para a Rússia e vem mordida, precisando vencer. Daqui para frente, só decisões - diz Bernardinho.

O técnico brasileiro diz que os primeiros jogos das Olimpíadas mostraram que pelo menos sete equipes estão na briga pelo pódio. E voltou a dizer que a pressão pelo título em Pequim não atrapalha o grupo.

- Se tivéssemos vencido a Liga no Rio, seríamos endeusados, imbatíveis, símbolos sexuais. Perdemos e agora estamos sendo questionados. Mas é normal - diz.

Jogadores admitem nervosismo na estréia
Para o levantador Marcelinho, a vitória foi boa para botar o time em clima de competição.

- Estávamos muito ansiosos na Vila Olímpica. E, mesmo contra o Egito, bate um nervosismo. Só quem joga nas Olimpíadas sabe o que é. Até o ar é diferente - diz.

Dante diz que o time errou muitos contra-ataques e que isso não pode se repetir nas partidas contra os favoritos ao pódio.

- Agora serão quatro jogos muito difíceis. A Sérvia fez jogos impressionantes na Liga, com eficiência impressionante no contra-ataque - alerta.

Jogadores exaltam atuação de Ronaldinho Gaúcho na goleada

Diego e Marcelo, que se entenderam bem com o camisa 10, destacam as jogadas do craque contra a Nova Zelândia

Thiago Lavinas Direto de Shenyang, China

globoesporte


Agência/AP

Ronaldinho comemora: craque marcou dois gols na vitória do Brasil em Shenyang

Diego e Marcelo foram os jogadores que se entenderam melhor com Ronaldinho Gaúcho neste domingo, na goleada de 5 a 0 sobre a Nova Zelândia, pelas Olimpíadas. Para a dupla, a recuperação do camisa 10 é fundamental para o sucesso da seleção brasileira na busca pela medalha de ouro.

No lado esquerdo, Marcelo fez boas tabelas com Ronaldinho e acabou sendo uma das principais opções de ataque do Brasil. Dos pés dele saiu o cruzamento para o gol de Alexandre Pato, o segundo da seleção. A jogada começou com um lançamento do camisa 10.

- A gente fez boas jogadas pela ponta esquerda, juntos. Deu para armar alguns lances rápidos. Com a visão de jogo do Ronaldinho, fica bem mais fácil de jogar - disse o ex-lateral do Fluminense.

No meio-campo, Diego formou com Ronaldinho uma boa dupla na armação de jogadas. O novo craque do Milan abusou de lances de efeito, levou a torcida à loucura e ainda marcou dois gols.

- Era o desempenho que nós esperávamos.Todos estão de parabéns. A recuperação do Ronaldinho é fundamental. Para mim, ele já está jogando bem. Quem ganha com isso é a seleção brasileira - disse o meia do Werder Bremen.

BRASIL MUNDIAL FC: Ronaldinho brilha, para alegria do Milan. Comente!

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Astros dos EUA atropelam os donos da casa e iniciam caminhada rumo ao ouro

Seleção americana sofre no primeiro tempo, mas deslancha e frustra a apaixonada torcida chinesa, que lotou o ginásio na estréia do basquete

GLOBOESPORTE.COM Pequim


Sai da frente! LeBron James sobe para cravar

No primeiro tempo, esperança para os chineses. No segundo, um banho de realidade, cortesia dos americanos. Os astros dos Estados Unidos levaram um susto no início da partida, mas engrenaram após o intervalo e estrearam nos Jogos de Pequim com uma sonora vitória por 101 a 70 sobre os donos da casa. Os 31 pontos de diferença mostram que os craques da NBA estão realmente dispostos a recuperar a hegemonia do basquete mundial.

Dwyane Wade foi o cestinha americano, com 19 pontos, seguido por LeBron James (18), Kobe Bryant (13) e Dwight Howard (13). Pela China, Yao Ming correspondeu às expectativas e anotou 13 pontos e 10 rebotes. Zhu Fangyu colaborou com 11 pontos.

Yao brinda a torcida com cesta de três

Em seis anos de carreira na NBA, Yao Ming fez apenas uma cesta de três pontos. A segunda, ele reservou para o primeiro lance da seleção chinesa nos Jogos. Com 25 segundos de partida, o gigante acertou a pontaria e levou ao delírio a torcida que lotou o Ginásio Olímpico.

Foi a senha para incendiar a equipe da China. O resultado foi um primeiro quarto equilibrado, marcado pela correria em ambos os lados da quadra e pela vibração constante da torcida. A cada rebote, roubada de bola ou cesta, os chineses entravam em parafuso nas arquibancadas. O ponto alto foi o toco espetacular de Yao no astro Kobe Bryant. Com sete pontos de LeBron James, no entanto, os Estados Unidos conseguiram se manter no jogo.

LeBron e Yao Ming brilharam na estréia

Quando deixou a quadra, LeBron passou a adotar seu hábito favorito depois de jogar basquete: roer as unhas. Do banco, enquanto maltratava os próprios dedos, ele viu a seleção americana fechar o primeiro quarto em modestos 20 a 16.

O segundo quarto também começou com uma cesta de três chinesa, desta vez de Zhu Fangyu. Os americanos responderam com uma cravada de costas de Dwyane Wade. Yao tentou outra de três, mas a sorte não estava disposta a lhe sorrir de novo.

A China empatou o jogo em 29 a 29, mas aí os craques da NBA acordaram. Fizeram seis pontos seguidos e forçaram o técnico chinês a pedir tempo. Na volta, mais uma bola de três do time da casa – foram oito certeiras nas 12 primeiras tentativas. Logo depois, uma enterrada impressionante de LeBron arrancou aplausos entusiasmados do presidente do país, George W. Bush, que prossegue na condição de tiete dos atletas. Animados e sob o comando de Wade, os americanos abriram vantagem e fecharam o primeiro tempo em 49 a 37.

Os astros deslancham

No terceiro quarto, a realidade bateu à porta dos chineses. A equipe da casa fez apenas 11 pontos, contra 25 dos visitantes abusados. Com uma defesa forte e contra-ataques velozes, os americanos assumiram de vez o controle do jogo e não olharam mais para trás. Dali em diante, bastou administrar a vantagem. Os chineses perderam a pontaria calibrada da linha dos três e não tiveram mais forças para reagir.

Ainda assim, a torcida reconheceu o esforço. A quase cinco minutos do fim, Yao Ming deixou a quadra sob aplausos entusiasmados. O gigante retribuiu com um gesto para os fãs. Àquela altura, a derrota era o que menos importava. Afinal, o pivô quase ficou fora dos Jogos, com uma grave lesão no pé. A simples presença dele no evento esportivo mais importante da história do país já foi o bastante para empolgar os torcedores. E os americanos, que não têm nada com isso, largaram bem na caminhada rumo ao ouro.

Brasil consegue feito inédito e garante vaga na final por equipes em Pequim


Jade vai às decisões no salto e no individual geral. Daiane brilha no solo

GLOBOESPORTE.COM Pequim

Independentemente de medalhas, a seleção feminina de ginástica artística pode se orgulhar de fazer história em Pequim. Pela primeira fez, o time se classificou para a final por equipes. A estreante Jade Barbosa fez bonito e se garantiu em duas decisões: individual geral e salto. Ana Cláudia Silva também vai brigar por uma medalha na disputa com todos os aparelhos. Daiane dos Santos, por sua vez, terá a chance de exorcizar o fantasma de Atenas-2004 com uma nova participação na final do solo.

Agência/Reuters

Meninas da seleção brasileira comemoram classificação inédita para a final olímpica por equipes

A final por equipes será realizada na próxima terça-feira, às 23h15m (horário de Brasília). Na sexta-feira, Jade e Ana Cláudia disputam o individual geral. A primeira e Daiane dos Santos competem no salto e no solo, respectivamente, no próximo domingo, assim como Diego Hypolito, classificado para a decisão no solo.

Clique aqui e confira a galeria de fotos com as meninas da ginástica em Pequim!

O time formado por Ana Cláudia Silva, Daiane dos Santos, Daniele Hypolito, Ethiene Franco, Jade Barbosa e Laís Souza somou 233.800 pontos e ficou no sétimo lugar entre as oito classificadas. Daiane surpreendeu e foi a quinta melhor do dia no solo. Jade, por sua vez, foi a sétima no salto e 12ª colocada na disputa individual geral. Ana Cláudia ficou na 28ª colocação, mas conseguiu a vaga entre as 24 classificadas graças ao critério que não permite a participação de mais de duas ginastas de um mesmo país nas finais.

Ao som de "Brasileirinho", Daiane arranca aplausos da torcida

A seleção brasileira começou pelo solo sua participação na fase classificatória. Após sofrer com as lesões em 2007, Daiane dos Santos mostrou que ainda continua reinando no aparelho.

Daiane dos Santos arrancou aplausos da platéia

De volta à música que a consagrou, "Brasileirinho", a gaúcha arrancou aplausos da platéia com sua impulsão e conseguiu a nota 15.275, garantindo seu lugar na final do aparelho pela segunda vez consecutiva nos Jogos (em 2004, favorita ao ouro, a ginasta decepcionou ao ficar em quinto lugar).

Jade, que também buscava uma vaga na decisão, não mostrou o temido nervosismo em sua estréia nas Olimpíadas, mas pecou na execução de sua série e não conseguiu se classificar com a nota 14.900. Ainda assim, somou pontos importantes para a equipe, assim como Ana Cláudia Silva e Ethiene Franco.

No salto, o time verde-amarelo conseguiu seu melhor desempenho. O destaque foi Jade Barbosa, que pisou fora da linha em seu primeiro salto, mas conseguiu a nota 15.100 (que contou para a equipe). Na segunda apresentação, a ginasta somou 15.000 pontos. Com a média entre os dois, 15.050, garantiu o sétimo lugar do dia e se classificou para a final.

Susto e suspense até o fim

Em seguida, a equipe partiu para as barras paralelas, onde levou um susto: Ana Cláudia Silva, que lutava por uma vaga na decisão individual geral, machucou as mãos e não conseguiu terminar sua série, caindo na hora da aterrissagem. Mesmo assim, a ginasta conseguiu somar 14.550 pontos. A nota mais alta do aparelho foi de Jade, 14.800.

Jade não mostrou seu temido nervosismo ao estrear em Jogos Olímpicos

Em quinto lugar, a equipe só precisava de um desempenho mediano na trave. No entanto, o suspense durou até os últimos minutos. Segunda a se apresentar, Laís caiu quando se preparava para encerrar sua série. Especialista no aparelho, Daniele Hypolito mostrou boa série, mas caiu ao tentar uma pirueta. A atleta de 23 anos, que provavelmente se despedirá dos Jogos após Pequim, não conteve as lágrimas por suas falhas.

Jade também chorou, pela primeira vez na estréia, após cair logo em sua entrada no aparelho. Com uma boa seqüência, ainda conseguiu a nota 14.700. As quedas aumentaram as expectativas sobre a classificação final do time. O suspense, no entanto, durou apenas alguns minutos. Com o sétimo lugar geral e a vaga garantida na final olímpica, elas voltam a competir na terça-feira para continuar fazendo história em Pequim.

Classificados para a final por equipes:
1° - China – 248.275
2° - Estados Unidos – 246.800
3° - Rússia – 244.400
4° - Romênia – 238.425
5° - Austrália – 235.450
6° - França – 233.875
7° - BRASIL – 233.800

8° - Japão – 233.175

Classificadas para a final do individual geral:
1ª – Shawn JOHNSON (EUA) - 62.725
2ª – Nastia LIUKIN (EUA) - 62.375
3ª – YANG Yilin (CHI) - 62.350
4ª – Ksenia SEMENOVA (RUS) - 61.475
5ª – Anna PAVLOVA (RUS) - 60.900
6ª – Ksenia AFANASYEVA (RUS) - 60.800
7ª – JIANG Yuyuan (CHI) - 60.625
8ª – Steliana NISTOR (ROM) - 60.500
9ª – DENG Linlin (CHI) - 60.450
10ª – Ekaterina KRAMARENKO (RUS) - 60.425
11ª – Bridget SLOAN (EUA) - 60.425
12ª – JADE BARBOSA (BRA) - 59.500
13ª – Sandra IZBASA (ROM) - 59.375
14ª – Oksana CHUSOVITINA (ALE) - 59.375
15ª – Shona MORGAN (AUS) - 59.075
16ª – Anamaria TAMIRJAN (ROM) - 59.000
17ª – Koko TSURUMI (JAP) - 58.975
18ª – Georgia BONORA (AUS) - 58.900
19ª – Elyse HOPFNER-HIBBS (CAN) - 58.650
20ª – Marine PETIT (FRA) - 58.350
21ª – Vanessa FERRARI (ITA) - 58.300
22ª – Laetitia DUGAIN (FRA) - 58.275
23ª – Lia PAROLARI (ITA) - 58.200
24ª – Becky DOWNIE (GBR) - 58.075

Classificadas para a final do solo: 1ª – Fei Cheng (CHI) – 15.750
2ª – Sandra Izbasa (ROM) – 15.475
3ª – Shawn Johnson (EUA) – 15.425
4ª – Nastia Liukin (EUA) – 15.350
5ª – DAIANE DOS SANTOS (BRA) – 15.275
6ª – Ekaterina Kramarenko (RUS) – 15.150
7ª – Anna Pavlova (RUS) – 15.125
8ª – Yuyuan Jiang (CHI) – 15.050

Classificadas para a final do salto:
1ª – Fei Cheng (CHI) - 15.912
2ª – Jong Un Hong (COR) – 15.725
3ª – Alicia Sacramone (EUA) – 15.625
4ª - Oksana Chusovitina (ALE) - 15.525
5ª – Anna Pavlova (RUS) – 15.275
6ª – Carlotta Giovannini (ITA) – 15.137
7ª – JADE BARBOSA (BRA) - 15.050
8ª – Ariella Kaslin (SUI) – 14.975

Classificadas para a final da trave: 1ª – Shanshan Li (CHI) – 16.125
2ª – Nastia Liukin (EUA) - 15.975
3ª - Shawn Johnson (EUA) – 15.975
4ª – Fei Cheng (CHI) – 15.875
5ª – Anna Pavlova (RUS) – 15.825
6ª – Ksenia Afanasyeva (RUS) – 15.775
7ª – Gabriela Dragoi (ROM) – 15.450
8ª – Koko Tsurumi (JAP) - 15.425

Classificadas para a final das barras paralelas: 1ª – Yilin Yang (CHI) – 16.650
2ª – Ksenia Semenova (RUS) – 16.475
3ª – Anastasia Koval (UCR) – 16.325
4ª – Steliana Nistor (ROM) - 15.975
5ª – Nastia Liukin (EUA) - 15.950
6ª – Kexin He (CHI) - 15.725
7ª – Dariya Zgoba (UCR) – 15.675
8ª – Beth Tweddle (GBR) - 15.650

sábado, 9 de agosto de 2008

Projeto Nova Atântida ainda indefinido por questões indigenistas

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Terras na Praia da Baleia permanecem em disputa pelo Grupo empresarial espanhol Afirma e por moradores da área, que se apresentam como índios (Foto: Manoel Lima)

MPF solicitou à Funai que mapeasse a área. Os trabalhos de identificação e delimitação serão feitos este ano

Continua a polêmica acerca do terreno que deve receber o Complexo turístico Cidade Nova Atlântida, na Praia da Baleia (Itapipoca/CE). Afinal, a área de 3,1 mil hectares pertence de fato a uma reserva indígena? Ou pessoas estariam sendo aliciadas para se identificarem como índios? Desde novembro de 2004, as obras estão impedidas de seguirem em frente, mediante liminar concedida pela juíza Federal da 3ª Vara, Germana de Oliveira Moraes, atendendo a requisição do Ministério Público Federal (MPF), que recebeu denúncia dos próprios índios.
Após a publicação da matéria ´Cidade Nova Atlântida - Embate ganha apoio político´, na edição de 18 de julho do Diário do Nordeste, o MPF no Ceará, através de sua Assessoria de Comunicação, se posicionou, por e-mail, relatando o seguinte: ´Desde junho de 2005, foi solicitado à Fundação Nacional do Índio (Funai) que iniciasse os estudos de identificação e delimitação da terra ocupada pelos Tremembés de São José e Buriti. Em dezembro de 2007, o procurador da República Ricardo Magalhães reiterou a mesma recomendação, dando o prazo de 90 dias para o início dos estudos´.
Até agora, muito se discute, mas, nada de concreto foi feito. A Funai, por sua vez, informou, também através de e-mail, que ´inseriu no planejamento de 2008, o início dos trabalhos de identificação e delimitação da referida terra indígena. No mês de junho último, o Sr. Aloísio Guapindaia, diretor de Assistência recebeu representantes do Estado do Ceará e da empresa responsável pelo empreendimento Nova Atlântida´.

Índios se defendem

Segundo a líder dos Tremembés de São José e Buriti, Adriana Carneiro de Castro, a afirmação dos membros da Comissão de Turismo da Câmara Federal, de que uma Organização Não Governamental (ONG) alicia pessoas na região para se passarem por índios, não é verdadeira. ´Eles [empresários e políticos] ficam dizendo que não somos índios. Não existe essa ONG. Isso é coisa que botam para desmentir a gente e pegarem as nossas terras´, defende Adriana Castro.
Ela ressalta, ainda, que seu povo tem passado por preconceito da população local e sofrido ameaças do grupo espanhol. ´Esse terreno aqui era livre. Antes de começarem a cercá-lo em 2002, vivíamos em perfeita paz. Hoje, por conta da forte resistência, muitos parentes nossos não se identificam mais como índios e passaram até a trabalhar como peões no Nova Atlântida. Mas, nós vamos lutar pelas nossas terras. É de onde tiramos a sobrevivência´, afirma a líder dos Tremembés de São José e Buriti.

Projeto com sustentabilidade

Procurado pela reportagem do Diário do Nordeste, o Grupo empresarial espanhol Afirma (novo responsável pelo projeto de R$ 15 bilhões, desde o início deste ano), se posiciona, através de sua representação HRA Brasil, dizendo ter interesse em desenvolver a área com sustentabilidade, uma vez que, até hoje, as localidades de São José e Buriti não dispõem de rede elétrica, nem saneamento básico. ´O que existe é um empreendimento que se preocupa com melhorias humanas. O masterplan do projeto irá contemplar cerca de 130 famílias que residem na região, com casas, escolas e empregos, de origem indígena ou não. Dentro dessas famílias, há uma pequena resistência, motivada por algum tipo de líder da Associação Missão Tremembé. O que precisa é a Funai se pronunciar e demarcar a área´.

FIQUE POR DENTRO
Terras indígenas: o que prevê a Constituição

O capítulo VIII da Constituição Federal de 1988 refere-se às questões indígenas. O artigo 231 afirma que ´são reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens´.
Caso venha a ser comprovado que a área onde se pretende erguer o Cidade Nova Atlântida seja de fato indígena, as terras tornam-se indisponíveis para a construção do empreendimento. Tanto políticos cearenses, como os empresários do Grupo espanhol Afirma, defendem que não há índios no local.

EM DEFESA DOS ÍNDIOS
Abaixo-assinado internacional solicita demarcação

Um abaixo-assinado pedindo a demarcação urgente dos territórios indígenas dos Tremembé e dos Tapeba foi apresentado pelo sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, durante o seminário ´Lutas indígenas no Brasil: Memórias, Territórios e Direitos´, que ocorreu recentemente em Portugal. O conteúdo do documento é extenso. Começa relatando a história da etnia Tremembé de Itarema, Acaraú e Itapipoca, bem como dos Tapeba de Caucaia. Em seguida, reforça o que diz a Constituição Brasileira de 1988, que reafirmou o direito originário das terras indígenas, cabendo à União a demarcação de tais territórios.
O documento apresenta posição contrária à construção do complexo turístico em Itapipoca: ´Aceitar um projeto turístico que ameaça a integridade física e cultural dos Tremembé é aceitar a continuação e uma nova modalidade de colonialismo capitalista que ameaça devastar importantes bens naturais e humanos do País´. O texto também conta com a assinatura de brasileiros: o antropólogo Lino João de Oliveira Neves, a socióloga Cecília MacDowell Santos, a psicóloga Edileusa Santiago do Nascimento e o jornalista Nilton José dos Reis Rocha. Dentre os destinatários do documento estão o presidente Lula, o governador Cid Gomes, o ministro da Justiça, Tarso Genro e o presidente da Funai, Márcio Meira.
Fonte:diariodonordeste.com.br

Em ritmo de treino, Ricardo e Emanuel garantem vitória na estréia em Pequim

Atual campeã olímpica, dupla arrasa 'quarentões' na Arena de Chaoyang

GLOBOESPORTE.COM Pequim


Após a vitória, Emanuel agradece apoio da torcida chinesa com saudação 'Namastê'

Atuais campeões olímpicos, os brasileiros Ricardo e Emanuel começaram com o pé direito a luta pelo bi nos Jogos de Pequim. A dupla teve uma estréia de sonho na competição: diante dos fracos angolanos 'quarentões' Fernandes e Morais, de 41 e 40 anos, respectivamente, garantiu uma vitória fácil por 21/8 e 21/13 e ganhou moral para seguir na disputa.

Após a vitória, Emanuel mostrou que está totalmente no clima dos Jogos de Pequim: cumprimentou a torcida com a saudação “Namastê”, utilizada pelos orientais para agradecer os momentos vividos, que significa “O divino em mim saúda o divino em você”.

A partida serviu como preparação para um confronto que promete ser bem mais difícil para Ricardo e Emanuel, que estão no grupo C da competição. Na próxima segunda-feira, dia 11, às 2h (horário de Brasília), os atletas encaram os brasileiros naturalizados Renatão e Jorge, que competem pela Geórgia com os nomes de Geor e Gia. Já os angolanos enfrentam os australianos Schacht e Slack no mesmo dia.

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Calor é maior adversário de brasileiros

Ricardo desvia bloqueio de Morais na vitória fácil contra os angolanos em Pequim

Conscientes de seu favoritismo, Ricardo e Emanuel entraram em quadra pregando o respeito aos adversários, que enfrentaram pela primeira vez. No entanto, os angolanos, que ocupam a 68ª posição do ranking mundial, foram presas fáceis diante dos brasileiros, que capricharam nos saques potentes e no volume de jogo para dar show em quadra e abrir oito pontos de vantagem (11 a 3) . Diante de rivais que não conseguiam reagir, Ricardo e Emanuel tinham o forte calor na Arena de Chaoyang como o seu maior adversário. Apesar do cansaço, a dupla não teve problemas para vencer por 21 a 8.

O triunfo fácil no primeiro set não tirou a determinação dos brasileiros na parcial seguinte. Os saques fortes, especialmente de Emanuel, foram a principal arma da parceria, que não tardou a abrir 10 a 4. Com o jogo em ritmo de treino, os angolanos diminuíram a diferença para quatro pontos e chegaram a se animar. A alegria, porém, durou pouco, já que Ricardo e Emanuel administraram o placar tranqüilamente até fecharem o set por 21 a 13 com uma bomba de Emanuel.

quadro de medalhas

posição / país medalhas de ouro medalhas de prata medalhas de bronze
1 China CHI 2 0 0
2 Estados Unidos EUA 1 1 1
3 Coréia do Sul COR 1 1 0
4 Romênia ROM 1 0 0
5 República Tcheca TCH 1 0 0


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