domingo, 24 de agosto de 2008

Felipe massa vence GP da Europa de Fórmula 1


24/08/2008 - 13h52

FOTOS: a vitória de Massa em Valência


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Felipe Massa mantém a ponta desde a largada

Agência / EFE

Agência/Reuters


FELIPE MASSA VENCE A PRIMEIRA CORRIDA NO CIRCUITO DE VALÊNCIA! O brasileiro larga na frente e termina na primeira colocação. Hamilton é o 2º e Kubica o 3º colocado.

VOLTA 57: FELIPE MASSA CRUZA A BANDEIRA QUADRICULADA. O BRASILEIRO VENCE O GP DA EUROPA!!!!!!

Massa vence em Valência e reassume 2º lugar da temporada

Do UOL Esporte
Em São Paulo
O brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, venceu o GP da Europa de Fórmula 1, disputado em Valência, na Espanha e reassumiu a segunda colocação no Mundial de Pilotos beneficiado pelo desempenho de seu companheiro de equipe, o finlandês Kimi Räikkönen, que teve problemas com o motor e não completou a prova.

IMAGENS DA PROVA EM VALÊNCIA
AFP
Felipe Massa largou na frente e manteve a primeira posição da prova em Valência
AFP
O piloto brasileiro manteve boa vantagem sobre os adversários para vencer a corrida
FOTOS DA CORRIDA EM VALÊNCIA
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O resultado só não foi melhor para o brasileiro porque o inglês Lewis Hamilton acabou a corrida em segundo lugar e tem agora seis pontos de vantagem na liderança da temporada. O inglês da McLaren foi para 70 pontos, contra 64 de Massa e 57 de Räikkönen. Robert Kubica, da BMW, completou o pódio.

Mas, apesar de não ter conseguido colar no líder, Massa provou com a vitória que não estava blefando quando disse logo após a prova da Hungria que ainda acreditava em conquistar o título da temporada. Na prova de Hungaroring, disputada há três semanas, o brasileiro largou em terceiro, assumiu a ponta ainda na primeira volta, mas teve problemas com o motor nas voltas derradeiras e viu o finlandês Heikki Kovalainen herdar a vitória.

A corrida

Massa conseguiu manter a primeira posição na largada, enquanto Hamilton precisou se preocupar mais em impedir que Kubica lhe roubasse o segundo lugar. O finlandês Heikki Kovalainen forçou na saída e tirou a quarta colocação do compatriota Räikkönen.

Para decepção dos torcedores locais, o espanhol Fernando Alonso abandonou a prova logo no início depois de se envolver em acidente com Kazuki Nakajima.

Massa foi para os boxes na 15ª volta, colocou bastante gasolina e voltou para a pista na quarta colocação, à frente de seu companheiro de equipe Kimi Räikkönen, mas recuperou a ponta logo seis voltas depois, quando todos os pilotos que ocupavam as primeiras posições fizeram suas paradas e ainda abriu boa vantagem para Hamilton.

A segunda parada de Massa aconteceu na 36ª volta. Quando se preparava para voltar à pista, ele quase se chocou com Adrian Sutil em incidente que ainda será analisado pelos responsáveis pela prova, mas que não deve tirar a vitória do brasileiro

Massa manteve a liderança da prova e, a partir daí, só precisou administrar para conquistar a sua quarta vitória em 2008. Antes do fim, Räikkonen abandonou depois de ter problemas com o motor. Nelsinho Piquet, da Renault, foi o 11º colocado, enquanto Rubens Barrichello, da Honda, terminou em 16º.

A próxima etapa da temporada acontece no circuito belga de Spa Francorchamps no dia 7 de setembro.
Fonte: uol e Globoesporte.com.br

Brasil tomba diante dos americanos e fecha com prata o ciclo olímpico

Time de Bernardinho, que chegou a Pequim com crises na bagagem, esbarra na superioridade americana e volta para casa sem o ouro

GLOBOESPORTE.COM Pequim

Após o glorioso 29 de agosto de 2004, quando festejou o ouro em Atenas, a seleção masculina de vôlei mergulhou num ciclo olímpico cheio de transtornos. Até este domingo, correram 47 meses, 26 dias e algumas horas de provação para um time que um dia pareceu imbatível. Crises internas, bate-bocas, derrotas dolorosas, feridas que, aparentemente, só poderiam ser fechadas no degrau mais alto do pódio em Pequim. Pois é hora de fazer mais curativos.

Agência/Reuters

O retrato da decepção: Brasil esbarra nos Estados Unidos e fica com a medalha de prata

O filme que o Brasil já tinha visto em terreno doméstico, na Liga Mundial, ganhou uma amarga reprise do outro lado do planeta. No Ginásio da Capital, mesmo apoiado pela torcida, o Brasil esbarrou na superioridade dos Estados Unidos. E ficou com a prata.

A derrota por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 20/25, 25/22, 25/21 e 25/23, colocou no rosto dos jogadores a expressão de desânimo. Após atuação apagada, o capitão Giba passou calado pela zona de entrevistas. Deixou os companheiros no banco, onde o choro do novato Bruninho ilustrava a decepção.

Bom início do Brasil, reação americana

Pelo retrospecto em 2008, os americanos já chegaram à final em vantagem, invictos na competição e orgulhosos da vitória na Liga Mundial, em pleno Rio de Janeiro. Além disso, os jogadores pretendiam dedicar a vitória ao técnico Hugh McCutcheon, que teve parentes atacados em Pequim (seu sogro faleceu dias depois). Do outro lado, o time de Bernardinho tinha o ouro de Atenas a defender. Mesmo diante do freguês recente, os Estados Unidos cometeram muitos erros no primeiro set. Tanto que o técnico Hugh McCutcheon gastou os dois tempos a que tinha direito para tentar salvar uma parcial que parecia perdida. Parecia, não. Estava mesmo. Como se jogasse um amistoso, o Brasil atravessou o set sem sustos e, após 26 minutos, fechou em 25 a 20.

Stanley deu a partida na reação dos EUA

O “amistoso” terminou assim que a bola entrou em jogo no segundo set. E surgiu o monstro Clayton Stanley. Encapetado, o americano sacou, defendeu e atacou. Com o time nas costas, fez Stanley 6 x 0 Brasil. A vantagem chegou a 8 a 1 e, incrédula, a seleção brasileira não conseguia responder. Quando o placar marcava 14 a 7, o algoz voltou ao saque, mas desta vez a equipe verde-amarela virou logo na primeira tentativa. Mais que isso, voltou para o jogo e cortou a vantagem para dois pontos.

A solução de Bernardinho foi tirar André Nascimento e improvisar Murilo - habituado a jogar pela entrada da rede - como oposto. Após um ponto do jogador, a comemoração teve direito a chute do líbero Serginho na bola, que foi parar nas arquibancadas.

Quando a diferença caiu para um ponto, Giba agradeceu ao levantador Marcelinho com um beijo no rosto. Mas logo em seguida, não conseguiu segurar outra bomba de Stanley no saque. E foi pelas mãos do atacante americano que o set terminou em 25 a 22.

Após o primeiro set, só deu Estados Unidos

Americanos viram no terceiro set

Stanley foi parado logo na primeira bola do terceiro set. Sinal de que o “time de um só” não daria mais trabalho? Nada disso. O oposto manteve os saques forçados e os ataques potentes. Além disso, os EUA tinham a filosofia do Brasil na cabeça. As jogadas eram as mesmas implementas pelos brasileiros durante a 'Era Bernardinho', principalmente a bola de velocidade. Parecia que a seleção brasileira estava jogando contra ela mesma. Mas não estava. Do outro lado da quadra, havia um grande time.

Nervoso, Giba gritava:

- Vamos jogar, vamos jogar!

E o Brasil até jogou, mas não o suficiente. Ousado nas distribuições e nos saques, Bruninho, estreante em Olimpíadas, foi decisivo para a aproximação no placar. Mas já era tarde. A diferença no placar não foi alcançada e os americanos fecharam o terceiro set em 25 a 21.

Na quarta parcial, o Brasil acertou o bloqueio e se manteve à frente no placar até a casa dos 20 pontos. O time de Bernardinho chegou a abrir 20 a 17 e deu a entender que poderia reagir na partida. Pura ilusão, porque Stanley apareceu de novo. Bernardinho abria os braços e parecia não acreditar à beira da quadra. A vantagem de quatro pontos tinha desaparecido e a prata estava cada vez mais próxima.

Sem contar com Giba e André Nascimento na sua melhor forma, dois dos jogadores mais decisivos da seleção nos últimos oito anos, o Brasil não conseguia superar a marcação americana, perdendo contra-ataques seguidos. O canhoto da equipe verde-amarela teve aproveitamento de apenas 7% no ataque (um acerto em 15 tentativas), enquanto Giba converteu apenas 12 dos 38 ataques que teve no jogo (32%).

Os americanos sorriam.

Afinal, os fregueses estavam sucumbindo novamente. Giba deixou a quadra para Bruninho sacar. Antes de sair, encostou as mãos na cabeça do levantador e trocou algumas palavras. Em vão. Os Estados Unidos fecharam o set, botaram o ouro no peito e mergulharam a equipe verde-amarela em mais quatro anos de provação.

sábado, 23 de agosto de 2008

Brasil é Ouro no volei feminino!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Massa faz volta sensacional no fim do treino e sai na pole em Valência

Brasileiro da Ferrari supera tempo de Lewis Hamilton por 0s210

GLOBOESPORTE.COM Valência, Espanha


Agência
Reuters
Massa sai na pole position do GP da Europa, em Valência

Felipe Massa vai largar na pole position do GP da Europa, que será disputado no circuito de rua de Valência, na Espanha. O brasileiro fez uma volta sensacional no último minuto do treino e superou o tempo de Lewis Hamilton por 0s210. O inglês da McLaren, atual líder do campeonato, sai na segunda posição.

A Rede Globo transmite o GP da Europa ao vivo no domingo, às 9h (horário de Brasília). O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real todas as 57 voltas da corrida a partir das 8h45m.

Robert Kubica, da BMW Sauber, foi o terceiro, à frente do vice-líder do Mundial de Pilotos, o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari. O atual campeão do mundo ficou a quase meio segundo do tempo de Massa, seu companheiro de equipe. Seu compatriota, o finlandês Heikki Kovalainen, vencedor do GP da Hungria, ficou apenas na quinta posição no treino.

Sebastian Vettel, da STR, conseguiu uma excelente sexta posição, seu melhor grid da carreira. O alemão chegou a liderar as duas primeiras partes do treino e teve um bom desempenho na superpole. Jarno Trulli, da Toyota, vai largar em sétimo, à frente de Nick Heidfeld, da BMW Sauber. Nico Rosberg, da Williams, e Sebastien Bourdais completam a lista dos dez primeiros colocados.

Em casa, Alonso cai na segunda parte

Nem a motivação por correr em casa, no circuito de rua de Valência, ajudou Fernando Alonso. O espanhol da Renault vai largar apenas em 12º, após não conseguir vaga na superpole. Nelsinho Piquet, seu companheiro de equipe, também foi eliminado no Q2 e sai três posições atrás, em 15º. O brasileiro reclamou de vibrações em seu R28.

Rubens Barrichello, da Honda, conseguiu apenas a penúltima posição. O brasileiro só teve bom desempenho neste fim de semana no primeiro treino livre. Na classificação, ele lutou, mas errou algumas vezes e não conseguiu completar uma boa volta. Pelo menos, Jenson Button, seu companheiro de equipe, também caiu nesta fase e sai em 16º, o melhor eliminado no Q1.

Outro eliminado na primeira parte do treino classificatório foi o escocês David Coulthard, da RBR, que está em sua última temporada na Fórmula 1. Em 17º, Ele foi superado mais uma vez por Mark Webber, seu companheiro de equipe. No entanto, o australiano não foi tão melhor assim e largará apenas no 14º lugar.

Confira a classificação do Mundial de Pilotos

Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM

Vôlei feminino acaba com pecha de amarelão e fatura inédito ouro na China

Meninas do Brasil sobem ao lugar mais alto do pódio em Pequim e conseguem o melhor resultado da história da modalidade em Olimpíadas

GLOBOESPORTE.COM Pequim


Equipe feminina acabou com desconfiança

A seleção feminina de vôlei afastou em grande estilo a pecha de amarelona que a persegue desde o quarto lugar nas Olimpíadas de Atenas, em 2004. Comandadas por José Roberto Guimarães, as meninas superaram todas as dificuldades e conquistaram uma inédita medalha de ouro nos Jogos de Pequim.

Antes de brilhar na China, a seleção feminina havia conquistado duas medalhas de bronze em Olimpíadas. A primeira delas em Atlanta-1996 e a outra nos Jogos de Sidney, em 2000. Essas duas campanhas foram comandadas por Bernardinho, atual técnico da seleção masculina, com a qual atingiu marcas incríveis.

A primeira vez que o time feminino do vôlei brasileiro participou de uma edição dos Jogos Olímpicos foi em Moscou-1980. Desde então, a equipe não ficou fora mais nenhuma vez. E tem colecionado boas jogadoras, como Ana Moser, Leila, Ana Paula, Fernanda Venturini, entre tantas outras que fizeram sucesso.

O momento do time, porém, não era dos melhores nos últimos anos. Embora tivesse na maioria das fases finais de todas as competições que disputou, os fracasso nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, e no Pan-Americano do Rio de Janeiro, no ano passado, colocaram uma nuvem de desconfiança sobre o time de Zé Roberto.

A equipe chegou como uma das favoritas ao ouro na Grécia. Porém, na semifinal contra a Rússia perdeu de maneira incrível. As brasileiras tiveram a chance de matar o jogo em sete match points, mas permitiu que as russas reagissem e conquistassem a vaga na decisão do primeiro lugar, algo que seria inédito para o Brasil.

Na disputa pelo bronze, contra a arqui-rival Cuba, o time foi apático e terminou os Jogos com um decepcionante quarto lugar. Já no Pan-Americano, o encontro com as cubanas foi na decisão. E uma derrota por 3 sets a 2 decretou o tropeço em casa.


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Supergalerias de Pequim

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Natália Falavigna conquista medalha inédita para o taekwondo brasileiro

Após quarto lugar em Atenas, paranaense melhora uma posição em Pequim

GLOBOESPORTE.COM Pequim


Uma vitória da emoção, da técnica e da vontade de ganhar. Após bater na trave nos Jogos de Atenas, Natália Falavigna conquistou neste sábado a primeira medalha olímpica para o taekwondo brasileiro. Na disputa pelo bronze, Natália derrotou a sueca Karolina Kedzierska por 5 a 2, na categoria acima de 67kg. A outra medalha de bronze foi para a britânica Sarah Stevenson, que passou pela egípcia Noha Abd Rabo por 5 a 1. Algoz de Natália na decisão dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, a mexicana Maria del Rosario Espinoza ficou com o ouro, ao derrotar a norueguesa Nina Solheim por 3 a 1.

Agência/Reuters

Natália Falavigna agradece aos céus a medalha que já poderia ter vindo quatro anos antes, em Atenas

Outro momento de emoção, na saída do tatame

Coincidentemente, o ginásio de Ciência e Tecnologia foi o mesmo que recebeu o judô e que teve Ketleyn Quadros ganhando a primeira medalha de uma brasileira em esportes individuais na história dos Jogos. Muito emocionada, Natália começou a chorar logo após o fim de luta e olhava para o céu, agradecendo a medalha sonhada. Em seguida, a paranaense foi até seu técnico para abraçá-lo e depois voltar ao tatame, desta vez com uma bandeira do Brasil. Extravasando a tensão, Natália batia no peito, dizendo: "é meu". Do lado de fora, o treinador Fernando Madureira ajoelhava, agradecendo a conquista que ficou muito próxima em Atenas, quando Natália terminou em quarto.

Acompanhe toda a emoção da medalha inédita do taekwondo brasileiro

No ataque para pegar a medalha

Natália Falavigna (azul) mostrou uma postura ofensiva durante todo o confronto

E a medalha de bronze começou a ir para o pescoço de Natália Falavigna logo no início da luta. Ao contrário da semifinal, quando pouco atacou, a lutadora de 24 anos voltou ao tatame com uma postura muito mais ofensiva. E como nas primeiras lutas, a brasileira saiu na frente, abrindo 2 a 0 no início do primeiro round. Movimentado-se com desenvoltura e chutando bem, Natália manteve a vantagem até o intervalo.

Enquanto falava com o técnico Fernando Madureira, Natália mostrava o olhar determinado de quem não deixaria se repetir o drama de Atenas. E a determinação do olhar se transformava em vontade no tatame, com a brasileira partindo para cima logo na volta do segundo round. Controlando as ações, Natália não deixava sua adversária lutar e ia para cima, conseguindo mais uma boa parcial, fazendo 2 a 1 e somando 4 a 1 no placar geral.

Com uma boa vantagem, a brasileira tratou de controlar o ritmo do confronto e mudou a estratégia, usando o contra-ataque como maior arma. A boa movimentação de Natália dificultava as ações da sueca e, do lado de fora do tatame, o técnico Fernando Madureira pedia calma para a brasileira. Natália precisava fazer passarem os dois minutos de round e foi o que fez, conseguindo ainda mais um ponto, contra outro de Karolina, para sair vibrando, e chorando, com mais uma conquista inédita para o esporte brasileiro.

Assista a um pouco da preparação de Natália Falavigna pouco antes de viajar para Pequim

Saiba mais sobre a carreira de Natália e quais eram suas expectativas para as Olimpíadas

Conheça o tipo de alimentação que a medalhista de bronze do Brasil utiliza no seu dia-a-dia

Confira a programação e os resultados do dia

Confira o quadro de medalhas geral

O jornalista Marcelo Barreto fala de Olimpíadas. Leia e comente!