terça-feira, 12 de agosto de 2008

Brasil é o 31º colocado nos Jogos Olímpicos de Pequim

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melhores desempenhos
5 (2004)
6 (2000)
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atualizado em 12/08/2008 às 12h53m


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Resumo verde-amarelo: Brasil tomba, mas se levanta e sobe no pódio outra vez

Tiago Camilo perde o ouro, fecha ferida com cola e ganha o bronze numa terça marcada por altos e baixos da delegação verde-amarela em Pequim

GLOBOESPORTE.COM Pequim

Tiago Camilo mergulhou na montanha-russa.

O judoca paulista subiu, desceu e, para o bem do Brasil, subiu de novo a tempo de colocar o país no pódio pela terceira vez nos Jogos de Pequim. A euforia com a chance mais palpável de ouro verde-amarelo até agora se transformou em frustração na terceira luta, quando Camilo levou um ippon do alemão Ole Bischof. Poucos minutos depois da queda, ele já estava de pé para reiniciar a caminhada, sem se importar com o preço que teria de pagar por isso.

Agência/Reuters

O judoca Tiago Camilo ficou com o bronze na terça-feira, mas garantiu que o gosto da medalha é de ouro

Faminto pela medalha, Tiago usou até cola instantânea na mão para cicatrizar uma ferida à força. A falta de ânimo deu lugar à superação e, na luta do bronze, o brasileiro partiu para cima do holandês Guillaume Elmont. Resultado: mais um pódio para o judô, que coloca a modalidade como a maior fornecedora de medalhas para o país na história dos Jogos.


No feminino, o Brasil não teve a mesma sorte. Danielli Yuri perdeu logo na estréia e se despediu de Pequim, num dia que a rivalidade de quimono deu as caras até com quem estava longe dos tatames. Dois dias após derrotar João Derly, o português Pedro Dias afirmou que tinha “assuntos pessoais” para resolver com o brasileiro. A questão envolvia um suposto caso de Derly com a namorada de Dias. No fim, os dois se esquivaram da polêmica.

Marta e Cristiane se abraçam diante das nigerianas: vitória de virada para o Brasil

Assim como a montanha-russa de Camilo, outros esportes deram exemplos de superação na terça-feira. No futebol, as meninas começaram perdendo para a Nigéria, mas Cristiane resolveu brilhar. A atacante espantou a má fase, fez até gol de bicicleta e garantiu a vitória por 3 a 1.

Mesmo placar se viu no vôlei masculino, que sofreu o primeiro golpe antes mesmo de pisar na quadra para enfrentar a Sérvia. Com dores no ombro, Giba não foi relacionado para a partida. Após perder o primeiro set, no entanto, o time de Bernardinho reagiu e conseguiu arrancar um bom resultado.

Na praia, a história foi outra. Márcio e Fábio Luz caíram diante dos austríacos. Caiu também a invencibilidade verde-amarela na areia. A Áustria não teve a mesma sorte no feminino. As irmãs Schwaiger foram atropeladas por Renata e Talita, que garantiram com autoridade a vaga nas oitavas-de-final do torneio.

Vitória importante também pintou no tênis. Aliás, a primeira do Brasil na história dos Jogos. André Sá e Marcelo Melo precisaram de 2h23m para bater a dupla da República Tcheca.

Na piscina, Kaio Márcio salvou o dia do Brasil

Na água, Thiago Pereira foi poupado das eliminatórias dos 400m livre, e só Kaio Márcio salvou a pátria. O nadador se classificou nos 200m borboleta, ao contrário de Joanna Maranhão, que foi eliminada e disse adeus aos Jogos.

Com o remo, frustração dupla: os Thiagos Gomes e Almeida rodaram no masculino, enquanto Luciana Granato e Camila de Carvalho repetiram a dose no feminino.

Até Ricardo Winick, o Bimba, deu uma escorregada. O velejador da classe RS:X caiu duas posições e ficou em nono lugar na classificação após quatro regatas.

Derrotas no handebol e na esgrima completaram uma terça-feira de nuvens nubladas para o Brasil. Pelo menos, ao fim da jornada, o cinza-chumbo se transformou em bronze.

Hubble completa 100 mil órbitas em torno da Terra

Para comemorar, astrônomos fizeram imagens de uma área de renovação cósmica.
O telescópio recebe sua última missão de manutenção em outubro, para funcionar até 2013.
Do G1, em São Paulo

O Telescópio Espacial Hubble completou nesta segunda-feira (11) 100 mil órbitas em torno da Terra, menos de dois meses antes de sua última manutenção programada. Para comemorar, os astrônomos viraram suas poderosas lentes para uma região a 170 mil anos-luz de distância, conhecida por sua beleza e por ser uma área de nascimento de novas estrelas -- um símbolo de renovação.

Blog da Redação: G1 também comemora 100 mil órbitas do Hubble

Foto: Nasa
O local escolhido é uma pequena porção da nebulosa da Tarântula, perto do aglomerado estela NGC 2074. le (Foto: Nasa)

Em órbita há 18 anos, o Hubble receberá novos instrumentos, baterias e ferramentas na próxima missão do ônibus espacial americano, prevista para outubro. Os trabalhos dos astronautas vão estender um pouco mais a vida do velho telescópio até 2013, quando ele deve ser desativado e substituído.

Leia mais notícias de Ciência e Saúde

Cirurgia de 51 horas esgota banco de sangue de Londrina

Médico usou 400 bolsas de compostos sangüíneos até conter problema de coagulação.
Paciente passa bem, mas ainda não foi liberado do hospital.
Do G1, em São Paulo, com informações do Portal RPC*

Foto: Roberto Custodio/Jornal de Londrina
Roberto Custodio/Jornal de Londrina
Durante cirurgia, Onivaldo Cassiano utilizou 400 bolsas de compostos sangüíneos, o equivalente a trocar 20 vezes todo o sangue do corpo (Foto: Roberto Custodio/Jornal de Londrina)

Uma cirurgia que durou 51 horas, no Hospital Evangélico de Londrina (PR), esgotou o banco de sangue da cidade. De acordo com o hospital, o procedimento teve início às 7h30 de 28 de julho e terminou às 10h30 do dia 30.

O paciente utilizou 400 bolsas de compostos sangüíneos, o equivalente a trocar 20 vezes todo o sangue do corpo. O cirurgião cardíaco que realizou a cirurgia, Francisco Gregori Júnior, 60 anos, contou com a doação de sangue de amigos e familiares para finalizar a operação.

Ainda de acordo com o hospital, o gerente de vendas Onivaldo Cassiano, 49 anos, agora salvo, era portador de um aneurisma na aorta, principal irrigação sangüínea do corpo. De causa indefinida, a anomalia levaria o paciente a uma ruptura do órgão. Durante a cirurgia, a equipe trocaria a aorta e a válvula cardíaca.

Após as intervenções, por causa de um problema no fígado, Cassiano sangrava intensamente sem coagulação. Com 36 horas de cirurgia, com a equipe exausta e sem encontrar outra saída, o médico reabriu o paciente e refez todas as ligações, utilizando uma técnica que chamou de marmorização, com a aplicação de uma cola biológica.

“Em vez de usar as técnicas convencionais, decidi cobrir todas as junções de tecido com o coração com uma cola biológica”, diz o médico ao G1. O sangramento diminuiu, mas ainda não havia coágulo. A equipe se revezou por mais de 15 horas, sem sair do centro cirúrgico, segurando o tórax aberto de Cassiano com as mãos, enquanto compressas tentavam conter a hemorragia.

“Na hora que começou a chegar sangue fresco, depois de esgotado o estoque da cidade, a coagulação veio mais fácil. Nessa hora, eu sabia que ia coagular e era isso o que nos impulsionava a continuar apesar do cansaço. A cada momento aparecia uma esperança nova e hoje estou orgulhoso porque, como cirurgião, vivemos de insucessos e sucessos”, diz Gregori Junior.

Depois de dez dias de UTI e com lenta recuperação, Cassiano passa bem, mas ainda não foi liberado do hospital. “Ele ainda requer cuidados, mas está ótimo. Ele é um homem muito forte para agüentar tudo isso”, afirma. Há 11 anos, Gregori surpreendeu a medicina ao estancar uma hemorragia no coração de uma paciente com cola Super Bonder. Neste caso, segundo o médico, se não fosse usada uma cola biológica, a quantidade de cola Super Bonder poderia lesar o tecido nervoso do paciente.

(*Com informações do Jornal de Londrina e da Gazeta do Povo)

Presidente da Geórgia aceita plano de paz com a Rússia com modificações

Russos e georgianos concordam com proposta apresentada por Sarkozy.
Mas a discussão sobre a Ossétia do Sul, pivô do conflito, ficou de fora.

Do G1, com agências internacionais

O presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, disseram na noite desta terça-feira (12) que chegaram a um acordo "modificado" para o plano de paz entre Rússia e Geórgia.

As mudanças, segundo eles, foram aprovadas pelo presidente da Rússia, Dimitri Medveded, com quem Sarkozy, atual presidente da União Européia, havia se reunido antes.

Entre as mudanças, está a retirada da referência a conversações sobre o futuro status da região separatista da Ossétia do Sul, pivô do conflito entre os dois países, disseram os presidentes.

Entenda o confronto entre Rússia e Geórgia

Foto: Arte G1
Arte G1
Veja mapa com a localização do conflito. (Foto: Arte G1)

Saakashvili também disse que quer a participação das Nações Unidas no plano de paz, para "internacionalizar" o processo.

"Precisamos de detalhes legais, de resoluções do Conselho de Segurança da ONU e de uma maior presença de observadores internacionais na região", disse.
Antes, o presidente francês havia se reunido com Medvedev, que endossou o plano proposto pela União Européia e disse que ele "oferece um caminho" para resolver o problema da Ossétia do Sul. Mas Medvedev ressaltou que as tropas de paz da Rússia vão permanecer nas regiões em conflito na Geórgia.

Veja galeria de imagens da guerra

Foto: Reuters
Reuters
Os presidentes da França e da Rússia, durante reunião sobre a guerra (Foto: Reuters)

O teor do plano de paz foi anunciado em entrevista conjunta de Medvedev com Sarkozy, no mesmo dia em que a Rússia anunciou o fim dos ataques à Geórgia -o que foi negado pelo governo georgiano e desmentido por relatos dos dois lados do front dando conta de que os ataques continuavam.

A proposta prevê que Rússia e Geórgia renunciem ao uso da força, encerrem todas as ações militares, permitam o livre acesso da ajuda humanitária no país e que as forças armadas da Geórgia retornem a suas posições anteriores ao início do conflito.

"Eu acho que são bons princípios para lidar com o problema e acabar com essa situação dramática. Esses princípios podem ser usados tanto pela Geórgia como pela Ossétia do Sul", disse Medvedev em entrevista ao lado de Sarkozy.

O presidente russo aproveitou para criticar seu colega da Geórgia, dizendo que Saakashvili agiu "como um lunático" e mentiu sobre um cessar-fogo durante o conflito.

Leia também: Guerra deixa 100 mil refugiados, estima a ONU

Fora da CEI

Mais cedo, Saakashvili disse que seu país vai se retirar da CEI (Comunidade de Estados Independentes), bloco que agrupa 12 Estados que formavam a antiga União Soviética, segundo agências russas.


Foto: AFP
AFP
Cerca de 150 mil georgianos participam de manifestação de apoio ao governo na guerra contra a Rússia, em Tblisi (Foto: AFP)

"Estamos saindo da comunidade e propomos que outros países deixem esse organismo liderado pela Rússia", disse o presidente, durante um ato que reuniu cerca de 150 mil georgianos na capital, Tbilisi, nesta terça. Ele também disse que seu país "jamais se renderá" à Rússia.

O líder georgiano afirmou que o que está ocorrendo entre os rivais é como o que ocorreu "entre Davi e Golias" e acrescentou: "Davi vencerá".

Ele também acusou os russos de estarem criando "campos de concentração" nas aldeias sul-ossetianas de Kekhvi e Tamarasheni.

Aos gritos de "Geórgia, Geórgia", a multidão protestou contra o premiê russo, chamando-o de "terrorista" e acusando-o de "crimes contra a humanidade" por conta dos ataques russos à Geórgia.

O Conselho de Segurança da Geórgia anunciou, também nesta terça, que vai apelar ao Tribunal Internacional Penal da ONU contra a Rússia, a quem acusa de "limpeza étnica".

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Sem Giba, Brasil perde o primeiro set, mas passa pela Sérvia nas Olimpíadas

Capitão sente dor no ombro direito, fica fora do jogo, mas seleção vence

GLOBOESPORTE.COM Pequim


Murilo joga contra a Sérvia como substituto do capitão Giba, com dores no ombro direito

Após vencer com facilidade o Egito na estréia dos Jogos Olímpicos de Pequim, o Brasil enfrentou seu primeiro grande adversário, a Sérvia. Como era esperado, o jogo foi difícil. Além disso, teve uma atenuante, o capitão Giba não esteve em quadra. Com dores no ombro direito, o jogador foi poupado. Mesmo assim, a seleção brasileira soube lidar com a situação e conseguiu a vitória, de virada, por 3 sets a 1, com parciais de 27/25, 25/20, 25/17 e 25/21.

Confira a tabela de classificação dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008

Com duas vitórias, somando quatro pontos, o Brasil lidera o Grupo B. Se vencer a Rússia na madrugada da próxima quinta-feira (às 3h30m de Brasília), a seleção brasileira está praticamente garantida para a fase seguinte. Isso porque as Olimpíadas consistem em quatro etapas: preliminar, quartas-de-final, semifinal e final. Na primeira fase, as seis equipes de cada grupo se enfrentam entre si. As quatro primeiras de cada chave vão à próxima etapa. A partir das quartas, os confrontos passam a ser eliminatórios até a decisão da medalha de ouro. Os perdedores das semifinais enfrentam-se na disputa pelo bronze.

Depois da decepção da Liga Mundial em casa e de um desentendimento em um treino, que deu muito o que falar, a vitória contra a Sérvia foi importante para dar mais confiança à equipe que busca o bicampeonato olímpico. E o resultado ficou ainda mais expressivo por não ter sido com Giba em quadra. O capitão, que sentiu dores no ombro direito e foi poupado pelo técnico Bernardinho, foi substituído pelo ponteiro Murilo.

Sérvia assusta no primeiro set

Jogadores vibram com ponto durante a partida

Assim como o Brasil, que entrou sem seu melhor jogador, a Sérvia surpreendeu por não começar com o gigante Miljkovic e o experiente levantador Grbic. Em quadra, o novato Starovic, que deu trabalho à seleção brasileira nos jogos da Liga Mundial em São Paulo, e o reserva Petkovic. A seleção brasileira iniciou bem, se destacando com Gustavo pelo meio-de-rede. Este, além de atacar bem, estava presente no bloqueio. Murilo e Dante, eficientes nas pontas, deram a frente do placar à equipe verde-amarela. Em desvantagem, o treinador Igor Kolakovic pôs suas estrelas em quadra: Miljkovic para sacar e Grbic para bloquear. A mudança não surtiu efeito e foi desfeita rapidamente.

Marcelinho continuou usando o meio-de-rede e os ponteiros, principalmente Dante pelo fundo. Porém, o passe, que era um diferencial até o momento, parou de funcionar, o que foi importante para a proximidade da Sérvia no marcador. Com a chance de vencer o set, Dante desperdiçou e deixou tudo igual no placar: 24 a 24. Irritado, Bernardinho pediu tempo. Na volta à quadra, a Sérvia pontuou e ficou na frente. Mais uma vez, o técnico parou o jogo. O Brasil igualou em 25 a 25. Bruninho e Anderson entraram na inversão de 5-1, substituindo André Nascimento e Marcelinho. Mas a Sérvia foi mais consistente e marcou 27 a 25.

Começa a reação brasileira na partida

O Brasil abriu logo quatro pontos de vantagem no segundo set, sendo dois de bloqueio, um ace de André Heller e um erro de Starovic. A Sérvia sentiu a pressão e caiu de rendimento. O sérvio Kolakovic parou o jogo, mas de nada adiantou. A seleção brasileira seguiu embalada e saiu no primeiro tempo técnico obrigatório com 8 a 2 no marcador. Murilo, com a responsabilidade de substituir Giba, começou a se soltar. Com a vantagem aumentando, Miljkovic entrou em quadra para tentar diminuir a diferença. De nada adiantou, pois os fundamentos brasileiros estavam funcionando com muita eficiência. Principalmente a defesa, com Serginho, e o bloqueio, com os irmãos Endres, Gustavo e Murilo. Na segunda parada, o Brasil tinha 16 a 6. André Nascimento, pouco exigido até o momento, passou a ser uma boa opção na saída de rede. A Sérvia esboçou uma recuperação e fez 24 a 19. Bruninho e Anderson entraram e, assim, a equipe brasileira fechou em 25 a 20.

Com Giba, de costas, todos se reúnem no final do jogo para comemorar a vitória em Pequim

Para o terceiro set, Miljkovic continuou em quadra e recebeu a companhia do experiente Grbic. Sentindo que estava deixando o Brasil escapar no marcador, Kolakovic deixou o time totalmente diferente do início da partida. Mesmo com seus melhores jogadores em quadra, a Sérvia não conseguiu render. A defesa da seleção brasileira estava impecável com Serginho. Além disso, saque forçado dificultou o passe sérvio. Sem muita saída, novamente Kolakovic tirou Grbic e voltou com o reserva Petkovic. Na segunda parada obrigatória, o Brasil tinha 16 a 10. Um bloqueio de Gustavo deu mais um ponto: 17 a 10. Nervosos, os sérvios começaram a errar. Sentindo o momento, o time brasileiro administrou a vantagem: 25 a 17.

A Sérvia voltou mais atenta no quarto set e não deixou o Brasil largar na frente. As seleções ficaram se revezando na frente do placar. Porém, os sérvios saíram na frente no primeiro tempo técnico obrigatório com 8 a 7. Na volta à quadra, um ataque de Murilo igualou o jogo. Na seqüência, dois bloqueios do meio-de-rede Gustavo, que vibrou muito, deixou a equipe brasileira na frente: 10 a 8. Miljkovic voltou a aproximar a Sérvia do placar, e os times voltaram a se revezar. No entanto, na segunda parada, o Brasil saiu na frente: 16 a 15. Agora, no ataque, Gustavo voltou a despontar. Seu irmão, Murilo, também fez bonito ao, depois de um belo rali, definir o ponto da linha de trás: 18 a 16. Bernardinho fez a inversão de 5-1, com Bruninho e Anderson. A vantagem aumentou. Com 22 a 20, Marcelinho e André Nascimento voltaram. Dante fez o 23º ponto e, na seqüência o match point. Um erro de saque da Sérvia fechou a partida em 25 a 21.