"Nós temos que, cada vez mais, trabalhar contra o protecionismo e, cada vez mais, permitir que o comércio seja cada vez mais livre, para que a gente possa vender e comprar mais sem que haja a intromissão do Estado em dificultar o livre comércio no mundo", disse.
Em terceiro lugar, a expectativa da visita à Turquia, segundo Lula, é de que seja aberta uma parceria com aquele país "mais forte do que a que nós temos hoje, que é muito mais diplomática do que uma coisa forte, comercial". "Portanto, eu saio para essa viagem com a certeza de que o Brasil voltará com mais três amigos, com mais três países que estarão dispostos a estabelecer parcerias estratégicas com o Brasil", disse o presidente, segundo íntegra da entrevista divulgada pela assessoria de imprensa da presidência.
Lula destacou que o Brasil tem defendido, em todos os fóruns multilaterais, que "contra essa crise nós temos que fazer mais investimentos públicos e privados". "Nós temos que, cada vez mais, trabalhar contra o protecionismo e, cada vez mais, permitir que o comércio seja cada vez mais livre, para que a gente possa vender e comprar mais sem que haja a intromissão do Estado em dificultar o livre comércio no mundo", disse.
O presidente disse que tem muitos acordos para assinar na viagem e eles não se restringem apenas a questões comerciais. "Obviamente que nós queremos fazer uma parceria mais forte ainda com a China. Nós queremos convocar os chineses a fazerem investimentos nas coisas de infraestrutura que nós estamos fazendo no Brasil. E são muitas coisas, sobretudo onde eles têm muito interesse, que é na área do petróleo. Nós vamos tentar convencê-los a fazer uma parceria com o Brasil. Afinal de contas, nós só furamos um buraquinho do pré-sal ainda. Faltam muitos buraquinhos para a gente abrir, e os chineses serão parceiros importantes", disse o presidente, na base aérea de Brasília.
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