Análise mostra que tempestade perdeu 15% de seu diâmetro em dez anos.
Segundo cientistas, mancha oval pode se tornar circular por volta de 2040.
A Grande Mancha Vermelha de Júpiter, a marca registrada do planeta desde que foi descoberta, 400 anos atrás, está encolhendo. A constatação é de um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos EUA.
Júpiter e a Grande Mancha Vermelha, fotografados pela sonda Voyager 1 (Foto: Nasa)
De acordo com os resultados, aceitos para publicação no períodico científico "Icarus", a mancha encolheu em largura cerca de 15% entre 1996 e 2006 -- uma taxa de um quilômetro por dia, segundo os cientistas.
Por um lado, o resultado não deixa de ser surpreendente: afinal, a Grande Mancha Vermelha é resultado de uma turbulenta tempestade na atmosfera de Júpiter que tem se mantido por pelo menos quatro séculos, e possivelmente mais.
Por outro lado, como todas as tempestades, essa é uma que também pode chegar ao fim no futuro.
Os cientistas não dão prazo para a extinção da mancha -- afinal, é um fenômeno largamente imprevisível --, mas dizem que ela pode se tornar circular, em vez de oval, por volta de 2040.
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