Impregnada de inseticida, tela mata mosquitos em minutos.
O veneno é fatal para os insetos, mas inofensivo para as pessoas.
Tempo quente e úmido é ideal para proliferação do mosquito transmissor da malária. A doença pode atingir, em casos graves, pulmão, baço, rins e o cérebro, e levar à morte. Mas, no Amazonas, o número de doentes diminuiu graças a uma idéia muito simples importada da África: um mosquiteiro impregnado de inseticida.
Em Urucucará (AM), uma vila a onze horas de barco da cidade tem alta incidência de malária. Até o ano passado, seis em cada dez moradores da comunidade estavam doentes. Por isso, a vila foi escolhida para testar o novo método de combate ao mosquito.
O inseticida do mosquiteiro é inofensivo para pessoas, mas fatal para os mosquitos transmissores da malária. Ao pousar sobre o tecido o inseto morre em alguns minutos.
"A perspectiva é que possamos fazer a distribuição de cerca de 50 mil mosquiteiros por ano, num total de 350 mil. E estamos introduzindo agora nos municípios circunvizinhos a Manaus”, explica Bernardino Albuquerque, diretor técnico da Fundação de Vigilância em Saúde.
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