O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou nesta sexta-feira que seu projeto socialista inicia agora uma "nova etapa" de dez anos que deve estar marcada por "uma espécie de exorcismo", a fim de "derrotar os velhos costumes" e marcas como a "corrupção".
"Esta terceira década revolucionária, este período de 2009 a 2019", exigirá "muito esforço teórico, moral, intelectual, físico", alertou Chávez a seus seguidores em Vargas, aos quais pediu para se esquecerem das "ambições pessoais" e "materiais" e comportar-se como verdadeiros revolucionários.
Chávez, reeleito em dezembro de 2006 para um segundo e último período consecutivo de seis anos, disse que, pessoalmente, não insistirá em promover a reeleição ilimitada depois da derrota nas urnas, há um ano, de uma reforma constitucional que apresentou e que incluía essa proposta.
No entanto, nesta terça-feira o líder venezuelano deixou nas mãos dos aliados a possibilidade de promover vias constitucionais como a emenda ou reforma para tentar novamente a reeleição ilimitada presidencial e, antes da aprovação do Parlamento, voltar a levar a referendo popular.
"O que agora se impõe é uma revolução dentro da revolução", pois assim "o povo clama", para "consolidar um verdadeiro comportamento revolucionário, especialmente nos quais ocupamos cargos de alta responsabilidade", destacou hoje Chávez.
O presidente ressaltou que em 23 de novembro, quando ocorreram eleições regionais e municipais, começou uma "terceira etapa do projeto revolucionário", que deve ter uma duração de dez anos e servir "para a consolidação da revolução".
"Este terceiro período revolucionário nasceu em 23 de novembro" e durante o mesmo deve conseguir a "consolidação do projeto bolivariano em todo o território bolivariano", afirmou.
Agencia :EFE
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